domingo, janeiro 29, 2006

Neve em Lisboa, uma fria refutação

Fica registado na história meteorológica de Lisboa que no dia 29 de Janeiro de 2006 nevou. As explicações oficiais continuam a não dar conta do recado. Mas as observações dos satélites ajudam a entender o que aconteceu.

A Fig. 38 apresenta as fotografias do satélite NOAA16 obtidas entre as 12 h 17 m 26 s e as 15 h 48 m 43 s, do dia 29/10/06. O registo do tempo é referido à unidade UTC. O satélite captou imagens na altura em que nevava em Lisboa (cerca das 15 horas locais).

Reconhecem-se ali vários anticiclones móveis polares (AMP), um dos quais a sobrevoar a cidade de Lisboa. Esta visão é invulgar e foi uma cortesia que deve ser assinalada com agrado. Para quem tem dúvidas aí estão os AMP. Ver para crer…

Trata-se de mais uma das múltiplas provas do erro colossal que constitui a teoria do chamado “efeito de estufa antropogénico” que nada explica. E também é uma bofetada – de luva branca, tal como a neve – para aqueles que andaram a dizer que o Pólo Norte estaria a derreter.

Estes AMP nasceram na madrugada de 29 na região boreal (Pólo Norte e Gronelândia) e seguiram inicialmente a trajectória escandinava. Só que a aglutinação de AMP sobre a Europa é de tal ordem que lhes barrou o caminho. Obrigou-os a descer até à Lusitânia.

As pseudo explicações oficiais continuam a raiar absurdos como “frio polar”, “massas de ar polar” e, veja-se lá, “depressões em altitude”…Dão a entender que o frio e as massas de ar polares se regem pelo acaso.

Não há nisto nada de acaso ou de caos. Os AMP estão rigorosamente organizados. As depressões fazem parte integrante da sua formação predominantemente anticiclónica. Os campos de pressões que os AMP estabelecem são bem definidos.

O que assistimos em 29 de Janeiro é a completa refutação das fraudes anti-científicas. Conceitos espúrios como responsabilidades do efeito de estufa antropogénico, clima global, aquecimento global, alterações climáticas, acções das emissões antropogénicas, etc. deveriam ser enterradas, tal como os conceitos arcaicos da física medieval.

PROMOTORES DA TRAPALHICE

Dentre os promotores destas trapalhices anti-científicas podem-se incluir o projecto SIAM (Scenarios, Impacts and Adaptation), sobre Portugal, o PNAC (Programa Nacional para as Alterações Climáticas) e o Protocolo de Quioto.

Além disso, devem-se acrescentar as COP (Conference of the Parties), os MOP (Meeting of the Parties), os estudos da ACIA (Arctic Climate Impact Assessment), da AEE (Agência Europeia do Ambiente), do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change).

Não devem ser esquecidos o IA (Instituto do Ambiente), o MA (Ministério do Ambiente), os srs. ministros europeus do Ambiente, os Comissários do Ambiente, a Direcção-Geral do Ambiente de Bruxelas, etc., etc.

Em Portugal, além de todas estas organizações, os seus principais promotores têm sido os srs. Filipe Duarte Santos (o lamentável representante de Portugal no IPCC), João Gonçalves (IA), Júlia Seixas, Álvaro Martins, Carlos Pimenta, Oliveira Fernandes, Jorge Moreira da Silva & Francisco Ferreira.

Vamos a ver o que dirá agora toda esta gente. Quando a teoria deles é contrariada pelos factos, costumam jogar os factos pela borda fora. Ou então inventam uma explicação que nada explica. Honestidade intelectual e científica precisa-se.
Fig. 38 - Neva em Lisboa. Fonte: NOAA.Posted by Picasa

sábado, janeiro 28, 2006

Mitos Climáticos errou

Com este título, no blogue AMBIO, o único referido na coluna da direita, o seu autor Miguel B. Araújo, chama a atenção para um erro no post “Aquecimento global ridículo”.

Afirma que, de facto, a revista não solicitara a avaliação ao crítico do artigo publicado conforme se conclui de uma frase deste: «As a concerte exemple, assume that Nature’s editors had sent me this manuscript for peer-review, here’s what would have responded” .

O conditional “would” salva a honra da revista neste caso pelo que a alegada falta de credibilidade da revista Nature não foi agora manchada como tinha sido afirmado incorrectamente.

Agradeço o reparo de Miguel B. Araújo que teve a amabilidade de o fazer directamente através de mensagem electrónica.

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Previsões a longo prazo

O que é o longo prazo em climatologia? Em economia estão mais ou menos convencionados o curto, o médio e o longo prazo. Mas em climatologia o longo prazo seria, no mínimo, um decurso de trinta anos.

Mas quem se abalança a fazer previsões a tão longa distância? Só os profetas do IPCC. Limite-se ao curto prazo. A modéstia nunca fez mal a ninguém. Mesmo sem definir com precisão o que é o curto prazo. São os próximos anos.

Vai prosseguir a evolução actual? Vai interromper-se? Vai inverter-se a tendência? Para responder a estas questões era fundamental saber por que razão o Árctico ocidental arrefeceu. Sim, arrefeceu. A prova disso está na violência dos anticiclones móveis polares boreais da época 2005-2006.

Existem, pelo menos, duas hipóteses: 1) Acréscimo da densidade dos aerossóis naturais (de origem vulcânica ou da desertificação) ou antropogénicos (de origem industrial); 2) Declinação lenta da insolação acima da latitude 60 ºN.

Por outro lado, detecta-se um nítido contraste térmico entre os dois hemisférios. No do Sul os AMP aparecem com uma menor potência relativa. Será que o efeito de estufa natural consegue atenuar os contrastes térmicos? Ou vai acentuá-los?

São dúvidas que dificultam o avanço de qualquer previsão. Porém, não se deve furtar a dar resposta a esta questão das previsões. O ser humano não gosta da dúvida permanente. Procura explicações para os fenómenos de modo a prever o futuro.

Na falta de respostas indiscutíveis para as questões atrás levantadas, pensa-se que nada permite supor uma alteração radical das tendências observadas actualmente. Isto é, a evolução observada vai prosseguir enquanto o Árctico ocidental continuar a arrefecer. Sim, está a arrefecer.

Uma tal evolução representa um retrocesso progressivo às condições dinâmicas e climáticas prevalecentes no início do século XX. Ou seja, os bons tempos do Óptimo Climático Contemporâneo, dos anos 1930-1960, acabaram.

Deste modo, apresentam-se a seguir previsões divididas entre as latitudes dos trópicos e das zonas temperadas do Hemisfério Norte. Vivemos neste e é para este que a nossa atenção deve estar virada.

Em tempos, um leitor perguntou se não seria possível conceber modelos climáticos à base da teoria dos anticiclones móveis polares. Seria possível. Mas para isso deveria ser mobilizada a comunidade internacional dos climatologistas.

Os meios financeiros astronómicos que estão a ser utilizados com o global warming deviam antes ser aplicados na direcção correcta. Talvez nem fosse necessário utilizar tanto dinheiro.

Existe um cadastro suficiente da génese, do número, da intensidade e das trajectórias dos AMP para o início dessa tarefa. Os brains também existem. Falta o poder…Quem está no poder não lhe interessa mudar de rumo. Vive bem como está.

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Glaciar na Serra da Estrela

O leitor disse ainda: «Há 18 mil anos, a nossa vila de Manteigas, no sopé da Serra da Estrela, teria um enorme glaciar mesmo à porta de casa.» Acrescentou: «Há 6 mil anos, uma boa parte do deserto do Sahara era verdejante, com rios e florestas.»

«Julgo que terá sido no século XVIII que o Tamisa gelava no Inverno Londrino, podendo caminhar-se sobre ele. Há também exemplos inversos. Gelo, degelo. Um ritmo longo e natural do planeta. Talvez tão natural como a nossa respiração.» - Escreveu acertadamente.

Quanto ao glaciar não é de afastar a hipótese. Quando se passeia pela Serra da Estrela observam-se as moreias ou blocos erráticos (depósitos transportados pelos glaciares) por todo o lado. Permitem admitir a existência longínqua de um vasto manto de gelo.

Quando se percorre a estrada designada por IP5, por alturas da Guarda, são bem evidentes os “pedregulhos” de um lado e do outro. Em plena Serra, os blocos com nomes característicos (Cabeça da Velha, p.e.) também são exemplos de uma era de gelo.

Seria interessante que os especialistas de glaciologia se pronunciassem sobre esta hipótese. Foram moreias semelhantes, existentes na Suíça, que seduziram os primeiros estudiosos como Agassiz e Croll (Vd. «Milutin Milankovitch»).

Os blocos errantes foram considerados como provas das glaciações e desglaciações (esta palavra não consta do dicionário da Academia das Ciências de Lisboa).

A teoria dos anticiclones móveis polares ajuda a explicar as entradas e saídas destes fenómenos cíclicos. O aumento da potência dos AMP auxilia a transferência progressiva do potencial tropical para os pólos. As precipitações são desviadas para as latitudes elevadas sob a forma de neve.

Inversamente, a diminuição da potência dos AMP autoriza a penetração naquelas latitudes de ar húmido e menos frio, regressado dos trópicos. Chega-se assim ao fim de um período glaciário.

Contrariamente, a pseudo teoria do efeito de estufa antropogénico não consegue explicar nada. Nem sequer a elevação de temperatura em certas zonas e regiões do planeta (Vd. «Refutação da teoria do efeito de estufa antropogénico do IPCC»). Só serve para a política e a propaganda do IPCC.

Sobre o Sahara verdejante – o leitor está muito bem informado! –, igualmente, o Mitos Climáticos abordou a questão logo no início (Vd. «O espantalho do aquecimento global(1)»).

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Ciclos de Milankovitch

O leitor que colocou várias questões diz: «Por outro lado, tenho formado a ideia que o planeta tem o seu ritmo climático de muito longo prazo (para uma escala humana), com um respirar profundo que o leva a oscilar entre o quente e o frio (eras glaciárias), e que isso obviamente aconteceu sem qualquer intervenção humana.»

O leitor tem razão. No fundo, está a colocar a questão que os estudiosos das eras glaciárias colocaram há bastante tempo. A resolução para esta dúvida foi apresentada por Milutin Milankovitch. O blogue ocupou-se deste cientista nos seguintes posts:


Milutin Milankovitch
Os ciclos de Milankovitch
Fig. 18 – Precessão dos equinócios – precessão axial
Precessão dos equinócios – precessão axial
Fig. 19 – Precessão dos equinócios. Ciclos de Milankovitch
Precessão dos equinócios
Excentricidade da órbita
Fig. 20 – Obliquidade do eixo de rotação. Ciclos de Milankovitch
Obliquidade do eixo

A teoria dos ciclos de Milankovitch explica os períodos glaciários e os períodos interglaciários. Vivemos num período interglaciário. Em 1850 o planeta saiu de um pequeno período glaciário conhecido por LIA-Litlle Ice Age.

A teoria dos anticiclones móveis polares também explica a entrada numa era glaciária pelo aumento da sua actividade que vai transformando o vapor de água da atmosfera em massas de gelo.

Já se disse anteriormente que, guardadas as devidas proporções, os acontecimentos verificados desde o shift climático dos anos 70 do século passado assemelham-se ao prólogo de uma era de gelo. Nada de sustos porque isso demoraria muitos anos…

A atmosfera seca poderia ser uma característica dessa hipótese. O potencial precipitável estaria a transformar-se em tempestades de neve em certas regiões. Noutras faltaria a precipitação normal.

Tudo isto é apenas uma hipótese que mereceria um estudo profundo. No mês de Fevereiro do ano passado, perante as tempestades de neve que chegaram a invadir a Espanha e atingir o Magrebe, uma docente da Universidade do Minho afirmou a um jornal que parecia a entrada numa era glaciária. O jornalista fez troça… A sua mente está subjugada pelo global warming.

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Temperaturas finais do século XX

A evolução recente das temperaturas médias globais foi inicialmente tratada nos posts:

Fig. 3 – Evolução das temperaturas médias anuais globais e acima da latitude 30 ºN e do índice ONA. 1900-1995.

Temperaturas médias anuais globais e acima da latitude 30 ºN e do índice ONA.

Essa análise serviu para mostrar que o índice ONA - Oscilação do Atlântico Norte está relacionado com a evolução da temperatura do hemisfério Norte acima da latitude 30 ºN.

Aquele índice é uma testemunha da actividade dos anticiclones móveis polares boreais. Uma maior actividade produz um aumento do índice e da temperatura. Foi o que aconteceu no início e no fim do século XX.

Comparam-se a seguir as taxas de crescimento das emissões antropogénicas de dióxido de carbono (sempre referidas a médias anuais) e as evoluções das temperaturas médias anuais (anomalias em relação à média).

As emissões cresceram 4,4 % por ano entre 1900 e 1914, altura do início da Grande Guerra. No entanto, a temperatura média global desceu entre 1900 e 1910 e cresceu entre 1910 e 1914.

Depois desceram para 1,2 % por ano entre 1914 e 1945. Apesar disso, a temperatura média global subiu entre 1914 e 1930 a um ritmo semelhante ao do fim do século (!). A seguir estabilizou entre 1930 e 1945.

De 1930 a 1960, o planeta passou pelo Óptimo Climático Recente com temperaturas estabilizadas. No OCR, as emissões antropogénicas não deixaram de crescer. Variaram entre 1,4 % por ano, de 1930 a 1945, e 4,7 %, de 1945 a 1960.

A partir de 1945, com a expansão pós-Guerra Mundial, as emissões antropogénicas de dióxido de carbono aumentaram bastante e mantiveram uma taxa de 4,7 % por ano até ao primeiro choque petrolífero de 1973-1974.

Curiosamente, neste período pós-guerra, a temperatura manteve-se sensivelmente constante de 1945 até 1960 e depois baixou (hélas!) até 1970. (Alguns dos alarmistas oficiais de hoje gritaram então que o planeta ia congelar.) Tudo isto aconteceu com o crescimento das emissões a uma taxa anual (4,7 %) que foi a maior do século.

No início da década de 70 deu-se o shift climático. A chinfrineira dos fanáticos do global warming começou dezoito anos depois. Mas, mesmo com a subida da temperatura média global, desde então, as emissões baixaram a taxa para 1,4 % por ano a partir do primeiro choque petrolífero (1973-1974) até ao fim do século.

Esta análise comparativa entre as taxas das emissões antropogénicas e as temperaturas médias globais leva mais uma vez a concluir que o efeito de estufa antropogénico está inocente. Ou antes, o Homem está inocente das acusações feitas por alguns homens.

O que cresceu muito foram as emissões naturais do dióxido de carbono juntamente com as naturais do metano. Ora a Natureza comporta-se de modo variável. Ela é assim e o Homem tem de interpretar o porquê das coisas e adaptar-se a elas.

O shift climático do início dos anos 70 também está explicado no blogue como uma alteração da actividade dos AMP que contraria o alarmismo do aumento das temperaturas no Pólo Norte. Isso deveu-se a quê? Pergunte-se à Natureza!

Obs.: Os valores das taxas de crescimento das emissões de dióxido de carbono atrás citadas foram recolhidos de um estudo de James E. Hansen (pai do global warming). Este estudo foi a base da sua exposição ao Council on Environmental Quality (Washington, DC), em Junho de 2003.

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Génese dos AMP

A teoria dos anticiclones móveis polares começa por explicar a sua génese e as suas características. Igualmente, a teoria define as suas trajectórias e as suas influências nas dinâmicas do tempo e do clima.

A sua integração na circulação geral da atmosfera é fundamental para explicar as mudanças do clima ao longo da vida do planeta. Para tal, é determinante estudar os seus modos de circulação, rápido e lento, que marcam as trocas meridianas mais ou menos intensas.

Os fundamentos da teoria dos AMP começam por ser as imagens em movimento apresentadas pelos satélites. O corpo desta teoria é, ao mesmo tempo, simples e complexo. Simples porque os AMP se vêem como se observam imagens num microscópio.

Complexo porque os seus movimentos são responsáveis, nas altas e médias latitudes, pelas variações: da pressão atmosférica, da direcção e da velocidade do vento, da humidade, da nebulosidade e da pluviosidade. Até a ciclogénese depende deles.

Em resumo, os AMP são responsáveis tanto pela variação perpétua do tempo como pela variabilidade do clima, em todas as escalas temporais. Para os estudar nada melhor do que ler uma das obras fundamentais de Marcel Leroux:

«La dynamique du temps et du climat», 2ª edition, Dunod, 2000.

Desde o primeiro post que Mitos Climáticos tentou transmitir a mensagem da teoria dos AMP. Guiou-se pelas obras de Marcel Leroux com conhecimento deste. Quanto aos AMP propriamente ditos, encontram-se, com as suas propriedades fundamentais, nos seguintes posts:

Fig. 5 – Anticiclone móvel polar
Anticiclones móveis polares (1)
Fig. 6 – Estrutura de um AMP – projecção horizontal
Anticiclones móveis polares (2)
Anticiclones móveis polares (3)
Anticiclones móveis polares (4)
Anticiclones móveis polares (5)
Anticiclones móveis polares (6)
Anticiclones móveis polares (7)
Anticiclones móveis polares (8)

A génese dos AMP está no quarto destes posts [AMP(2)]. Mas não se pode deixar de complementar o estudo sem ler, p.e., os posts:

A evolução recente do tempo no espaço do Atlântico Norte (1)
A evolução recente do tempo no espaço do Atlântico Norte (2)
A evolução recente do tempo no espaço do Atlântico Norte (3)
A evolução recente do tempo no espaço do Atlântico Norte (4)
A evolução recente do tempo no espaço do Atlântico Norte (5)
A evolução recente do tempo no espaço do Atlântico Norte (6)

E também:

O tempo tornou-se cada vez mais violento depois dos anos 70 (1)
Fig. 1 – Evolução da pressão em Lisboa (Portugal) e Constança (Roménia). 1920-1995
O tempo tornou-se cada vez mais violento depois dos anos 70 (2)

Finalmente:

Relação empírica entre a ONA e o Estado do Tempo.

Claro que existem muito mais posts que convém ler para se ter uma noção de conjunto desta teoria. Aponta-se, no entanto, como fonte principal o livro de Marcel Leroux atrás citado. Este é que representa a fonte pura.

terça-feira, janeiro 17, 2006

Resposta a um leitor

Um leitor do blogue enviou alguns comentários com questões que pretende ver respondidas publicamente. Coloca várias situadas à volta dos seguintes temas:

1 – Génese dos Anticiclones Móveis Polares

2 – Temperaturas finais do século XX

3 – Ciclos de Milankovitch

4 – Glaciar na Serra da Estrela

5 – Previsões a longo prazo

O blogue Mitos Climáticos começou pela iniciativa de um colega que o abriu na Internet. A sua utilização seria um modo de passar a escrito os zunzuns que ele ouvia, em público ou em privado.

Considerava que conhecimentos sem divulgação eram uma perda colectiva. Sabia que várias tentativas de divulgação, em jornais, revistas (inclusive a da Ordem dos Engenheiros), Seminários foram sempre boicotadas. O dogma oficial não se discute!

Inclui-se, nessas tentativas, a Declaração Pública sobre o infeliz Programa Nacional para as Alterações Climáticas que o Instituto do Ambiente escondeu da opinião pública. Salvo erro só houve dois cidadãos a apresentar declarações escritas sobre o PNAC. Não custava muito publicá-las.

O blogue apareceu como uma oportunidade para rasgar a cortina de silêncio. Tentou-se desde início apresentá-lo com uma forma didáctica. Sem presunção, o blogue, no seu todo, é uma espécie de manual. Constitui uma refutação da teoria do efeito de estufa antropogénico.

Mitos Climáticos formam um todo. Correu-se esse inconveniente pois um leitor que entre a meio perde os conceitos iniciais. É conveniente ser lido desde o princípio, o que pode ser uma estafa. Certa ocasião, um leitor disse que tinha estado mais de três horas seguidas a lê-lo.

No fim, esse leitor, colocou a seguinte questão: - Quantos climatologistas aderiam à teoria dos anticiclones móveis polares? Respondi, pessoalmente, que nesta como noutras questões científicas, são mais os “parrots” do que os “brains”…Sem pretender ofender.

A teoria dos anticiclones móveis polares é inovadora. Explica o que as outras não explicam. Refuta a teoria da moda – a do efeito de estufa antropogénico – assim como ultrapassa as das escolas clássicas que vêm desde os fins do século XIX, princípios do XX.

Resiste aos testes temporais (paleoclimatologia) e locais (zonas do planeta divididas pelas seis aglutinações anticiclónicas, do tipo da dos Açores, situadas quase simetricamente nos dois hemisférios – três em cada).

Nasceu com o aparecimento dos satélites meteorológicos. As observações feitas por estes lançaram imensas dúvidas acerca das explicações antigas para os fenómenos que se viam a olho nu.

Verifica-se pois que se trata de uma teoria moderna que, como todas as que derrubam antigos conceitos, demora a ser aceite com generalidade. Tanto mais que ela refuta a teoria da moda que faz correr tanta tinta.

As três primeiras questões do leitor estão já contempladas em posts iniciais. As duas últimas são novidades. Procurar-se-á responder a todas, inclusive com a indicação dos posts relativos às primeiras.

Isso será feito publicamente a pedido do próprio leitor a quem se agradece a sua iniciativa. É muito importante conhecer a opinião dos leitores. Há que ter paciência na espera das respostas. O tempo também se torna um bem escasso.

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Aquecimento global ridículo

O jornal PÚBLICO (2006-01-16), que gasta toneladas de papel com o pseudo aquecimento global, enviou para o suplemento regional a notícia do nevão de ontem no distrito de Bragança.

Este nevão, que acresce aos muitos do hemisfério Norte desde finais de Novembro de 2005, é um fenómeno que a teoria do efeito de estufa antropogénico não consegue explicar. Como aliás nada consegue explicar.

No entanto, no corpo principal do jornal (ocupando 2/5 da pág. 29) faz referência ao inimaginável artigo da última revista Nature que a comunidade científica da climatologia ridiculariza. A página do PÚBLICO tem, ironicamente, o título de Ciências…

Trata-se de um artigo cómico-científico sobre a influência do designado aquecimento global na extinção das rãs! O ridículo é tanto que há quem considere extinta, sim, a credibilidade científica da Nature quanto ao tema do aquecimento global.

Um peer-reviewer, a quem os editores da revista tinham solicitado um parecer sobre a proposta de publicação do artigo, tinha aconselhado a não incluí-lo na Nature.

Disse mesmo: «I presume that you will not publish this paper for the many reasons given above. If it does appear in Nature in anything close to its present form, the credibility of your journal may be beyond repair

Pois apesar do aviso dado pelo revisor científico, o artigo foi mesmo publicado e a credibilidade da revista ficou manchada. O que se pretendia era pressionar os decisores políticos para a hipotética extinção da biodiversidade.

Essa pressão verifica-se no resumo (Abstract) do artigo: «With climate change promoting infections disease and eroding biodiversity, the urgencuy of reducing greenhouse-gas concentrations is now undeniable

Perdeu-se a completa noção do ridículo…Agora até se diz que é nos trópicos que mais se faz sentir o aumento da temperatura. As profecias do Intergovernmental Panel on Climate Change dizem que isso aconteceria nos Pólos. Cá está a aplicação do e/ou da mudança de casaca deste organismo internacional.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Diagnóstico errado (2)

(continuação)

6 – Qual será a explicação que a teoria do efeito de estufa antropogénico apresenta para as tempestades de neve que têm assolado o hemisfério Norte (América, Europa e Ásia) desde finais de Novembro p.p.?

Essa pseudociência não as consegue explicar. Como, aliás, não explica nada. Nem furacões, nem secas, nem cheias, nem o calor, nem o frio, nem a neve É uma teoria sem mecanismos explicativos. As suas ferramentas são os modelos, os modelos e os modelos.

Ah! E os cenários (as hipóteses) para fazer correr os modelos. Mas estas ferramentas só servem para explorar o que aconteceria se o modelo representasse a realidade – que não representa – e se acontecessem todas as hipóteses dos cenários – o que é difícil a longo prazo. Não servem para mais nada. Então como é que podem explicar a ciclogénese?

As conclusões dos exercícios realizados com modelos só têm significado “sss” - se e só se - como se diz em matemática (o leitor que interpelou o Mitos Climáticos é um distinto Prof. do IST daquela disciplina).

A pseudociência está assente no efeito radiativo que é apenas um dos elementos da dinâmica do tempo e do clima. Mas até o efeito radiativo é explicado de um modo primário que serve exclusivamente para se ter uma noção do seu funcionamento.

O mecanismo da génese dos furacões por parte dessa teoria é muito simplista: “o mar aquece, os furacões enfurecem”. Na pseudociência do efeito de estufa antropogénico tudo é muito simplista: - existe a tal fórmula mágica “T→A” já referida anteriormente.

Isto é, a temperatura T aumenta, o acontecimento A aumenta, sejam secas, cheias, furacões, ou o que se quiser imaginar para A. Existe coisa mais simples do que isto? Trata-se de uma fórmula ideal para a apreensão dos políticos e dos jornalistas.

7 – A verdadeira ciclogénese é explicada de modo muito mais complexo. Para se formar um furacão têm de estar reunidas 5 condições draconianas, das quais a temperatura da água do mar é apenas uma delas.

Se qualquer uma das outras não existir, a água do mar pode estar a 99,99 ºC (qual é a temperatura de vaporização da água salgada?) que não gera nenhum furacão. Qualquer das 5 condições não tem nada a ver com o efeito de estufa antropogénico. Nem sequer a temperatura da água do mar!

8 – A meteorologia e climatologia estatística (citada no NYT) fazem parte de uma das escolas de pensamento que foram refutadas, há 30 anos, pela observação dos satélites meteorológicos.

Os meteorologistas e climatologistas que não reflectiram sobre o que os satélites mostravam deram um salto no escuro e criaram uma nova escola de pensamento baseada nos modelos informáticos.

Convenceram-se que a capacidade de cálculo quase infinita dos computadores resolveria aquilo que os seus pensamentos não eram capazes de resolver.

Mas o que integra um modelo? A realidade? Não. Fórmulas que descrevem os pensamentos ultrapassados, há cerca de meio século, pela realidade demonstrada pela observação dos satélites.

9 – Pois é. Falta um Popper vivo para dizer, como dizia em casos semelhantes, que tudo isto é uma impostura científica. Curiosamente, Popper insurgiu-se contra a teoria da modelação aplicada à ciência, não só social como física.

A teoria do efeito de estufa antropogénico não pode ter carácter científico, argumentaria Popper, porque não é possível realizar um teste para refutar uma teoria que anuncia a sua concretização sempre para o futuro. Esse teste só poderia ocorrer num ano longínquo (2025, 2050, 2075, 2100)!

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Diagnóstico errado (1)

Um leitor enviou um artigo do The New York Times ainda relacionado com o tufão Katrina e a hipotética ligação ao pseudo global warming. Obtida autorização reproduz-se a resposta.

1 – O blogue tem alguns posts relacionados com este assunto. Foram redigidos conforme a teoria moderna que refuta a antiga permanentemente em crise há cerca de meio século.

2 – A teoria da ciclogénese não tem nada a ver com statistical evidences invocadas no artigo do NYT. A ligação da génese dos ciclones tropicais à pseudociência do efeito de estufa antropogénico é refutada.

3 – O The New York Times é um jornal totalmente aberto aos wamers (como são designados, nos EUA, os entusiastas do aquecimento global). Mesmo aos mais radicais. Tem uma triste história de distorções da verdade que já serviu de inspiração a um romance de Michael Crichton - State of fear.

Distorceu depoimentos feitos na Câmara dos Representantes. Mesmo que tenham sido de cientistas do Massachusetts Institute of Technology (como Richard Lindzen). Fê-lo na primeira página com letras garrafais.

Perante o protesto dos deturpados, corrigiu um mês depois na página vinte e tal com uma letra do tamanho daquelas que se usam nos documentos de adesão a um qualquer seguro.

O NYT usa a ciência misturada com a política. Isso pode servir para tomadas de posição entre republicanos e democratas. A mistura da ciência com a política nunca deu bons resultados (caso Lissenko, p. e.)

4 – Kerry Emanuel é de facto um meteorologista do MIT. Climatologista é o seu colega Richard Lindzen. Como “especialista de furacões” é contestado por organismos responsáveis.

Especialistas de furacões são os do Tropical Prediction Centre, de Miami, que contestam as afirmações de Kerry. O NYT não abre as suas páginas a desmentidos destes últimos sobre a ligação entre os furacões e o pseudo global warming.

5 – Veja-se um pequeno exemplo do estilo global warming do NYT . Ao se referir, na notícia enviada, a Stephen Schneider, um conhecido warmer, chama-lhe climatologista para dar credibilidade às suas afirmações. Isto é falso.

Nem sequer é meteorologista. Trata-se de um biólogo (cuja qualificação não se discute) que milita nas fileiras dos movimentos que têm a exclusividade da verdade revelada e da solução encontrada.

SS prevê que tudo quanto é vida, animal (talvez com excepção dos homens) ou vegetal, vai acabar com o global warming. Claro que os seus artigos são recebidos entusiasticamente pelo NYT e não só.

É peer-reviewer de algumas revistas ditas científicas, como a Nature, que estão envolvidas em escândalos científicos. Deixam passar qualquer paper favorável ao global warming – que mais tarde se pode vir a demonstrar ser uma fraude científica.

No entanto, censuram outros papers. Não só os contrários à pseudociência do global warming como os que contestam a cientificidade (fraudes mesmo) de artigos publicados (caso conhecido do hockey stick).

(continua)

domingo, janeiro 08, 2006

Ásia sofre com frio

O frio acentua-se na China, no Japão, na Coreia, no Paquistão e na Índia. O governo chinês mobilizou as forças armadas para socorrer dezenas de milhares de pessoas que tiveram de ser evacuadas de zonas completamente mergulhadas em massas de gelo.

No Paquistão está a manifestar-se um drama humano com o frio depois dos sismos de Outubro do ano passado. As populações estão indefesas contra o frio. As Nações Unidas reconhecem o estado de calamidade pública.

Citar estas notícias não é uma manifestação de regozijo. É uma constatação. A situação meteorológica do hemisfério Norte é consequência do défice térmico existente na região polar Norte. A contra-radiação terrestre é bem superior à radiação recebida da atmosfera.

Esse défice resulta de uma acentuação da diferença de temperaturas entre o Pólo Norte e a zona dos trópicos. Caso contrário, o gradiente de temperatura atenuar-se-ia e a circulação geral da atmosfera amorteceria. Isto vai em sentido oposto ao das previsões dos modelos meto-climáticos.

Os anticiclones móveis polares resultam do arrefecimento da superfície das regiões polares e do efeito de subsidência sobre o ar acima dela provocado pelo balanço radiativo constantemente deficitário.

O pequeno ângulo de incidência e as condições no interface superfície-ar (nomeadamente os elevados valores do albedo nos mares gelados) e a diminuição da radiação solar no Inverno explicam o balanço negativo. Afinal o mar gelado está lá…

No Oceano Glacial Árctico e nos seus contornos as temperaturas apresentam uma forte variação de amplitude sazonal e são constantemente negativas.

Desde Novembro passado, tem-se estado a manifestar o esquema explicativo da mudança do clima que aconteceu subitamente nos anos 70 do século passado. Os leitores são convidados a rever o blogue desde o início, especialmente os posts (i), (ii) e (iii).

Como tem sido dito e redito no blogue, essa modificação do modo de circulação rápido vai conduzir, enquanto não se alterar, a Invernos muito frios e Verões muito quentes, com o traço comum do ar seco.

O Homem tem de se adaptar a esta mudança climática. Como? Prevenindo-se com disponibilidades de energia para aquecimento no Inverno e arrefecimento no Verão. Isto não tem rigorosamente nada, mas nada, a ver com o efeito de estufa antropogénico.

Poder-se-ia reduzir a zero os gases antropogénicos com efeito de estufa (emitidos e existentes na atmosfera) que não se alteraria o modo de circulação rápido.

Com carvão ou sem carvão, com petróleo ou sem petróleo, com gás natural ou sem gás natural, com eólicas ou sem eólicas, com nuclear ou sem nuclear, com Quioto ou sem Quioto, a Natureza é que manda!

O esforço enorme que se está a pedir à Humanidade com a mitigação devia ser aplicado na adaptação. Toda esta estratégia altamente errada terá consequências gravíssimas se o chamado pico do petróleo suceder ou já tiver sucedido (no dia 24 de Novembro de 2005) como dizem os especialistas na matéria.

Nessa altura o sistema energético do País estará completamente inadaptado para fazer face à situação. O choque inicial vai ser muito áspero. Há quem compare o que se anda a fazer com os acontecimentos do Titanic. Andamos a valsar sem nos apercebermos do que está para vir.

domingo, janeiro 01, 2006

Circulação geral perfeitamente organizada

Nenhum especialista de modelos meteorológicos ou climáticos, mesmo com os seus profundos conhecimentos de modelação, pode afirmar que o que está certo são os modelos e não a realidade. A realidade é a única referência possível.

Os modelos não representam a realidade nem em meteorologia nem em climatologia. A circulação geral da atmosfera (e dos oceanos) é extremamente complexa, dividida, estratificada. Mas perfeitamente organizada.

Os fenómenos meteorológicos, não raras vezes, são apelidados de caóticos. Trata-se de uma desculpa de mau pagador. Dá satisfação à nossa falta de conhecimentos. Não se sabe explicar a organização rigorosa dos fenómenos e diz-se que são caóticos. No fundo, o que é caótico é o nosso pensamento.

Discute-se uma suposta desregulação climática. No entanto, existe um mecanismo rigoroso explicativo dessa aparente desregulação. Só que ele é desconhecido de quem não quer entender essa pretensa desregulação.

Por exemplo, procurar-se “adaptar o clima” é uma falsa questão. Os esquimós constroem os iglus para se adaptarem ao clima. Não é o clima que se tem de adaptar aos esquimós.

A falta de conhecimentos conduz ao obscurantismo. É uma questão completamente absurda. “Adaptar” significaria que as causas e os mecanismos da circulação geral poderiam, por uma razão ou outra, modificar-se abruptamente ou à nossa vontade.

A circulação geral da atmosfera está organizada com rigor. Obedece sempre aos mesmos princípios físicos. Está sujeita aos mesmos mecanismos. Depende das condições geográficas de cada lugar. As suas alterações resultam de variações da sua intensidade. Não dependem de alterações da sua natureza.

Antes de afirmarmos que existe uma relação entre duas grandezas ou, pior ainda, que uma é a causa da outra, devemos conhecer com rigor o lugar que cada uma delas representa e que ligação têm no contexto da circulação geral.

Não se pode afirmar que alguma coisa está ligada a outra coisa sem se ter a certeza da realidade das relações físicas entre elas. As análises estatísticas, por mais completas que sejam, não podem ser usadas cegamente do ponto de vista climatológico.

Primeiro está a observação que nos apresenta a prova da realidade. Só esta pode permitir explicações concretas de fenómenos meteorológicos ou climáticos. A teoria dos anticiclones móveis polares fundamenta-se na observação dos satélites.

As explicações fornecidas pelos AMP apresentam-se como passos em frente que nos aproximam da verdade. Mostram-se aptas a ser confirmadas ou infirmadas. A teoria dos AMP explica mais e prevê melhor do que qualquer outra.

Nevou na Arábia Saudita

O conceito de anticiclone móvel polar aplicável à circulação geral da atmosfera tem a vantagem de representar, no campo da investigação, o único esquema solidamente fundamentado desde a causa inicial da circulação.

Esta causa repete-se diariamente, sazonalmente e, até, paleoclimaticamente. Oferece ainda uma explicação coerente da dinâmica dos fenómenos meteorológicos, mesmo dos acontecimentos extremos, para além dos normais.

Isto aplica-se em todas as escalas de intensidade, de temporalidade e de localização. Este conceito explica tudo o que os outros não explicam. Contrariamente, os conceitos clássicos que não explicam nada só podem explicar nada.

Contrariamente, na pseudoteoria do efeito de estufa antropogénico não se concebe qualquer previsão científica. Trata de fazer profecias a médio e longo prazo que só poderiam ser confirmadas através de experiências a realizar nessas datas longínquas.

Na actualidade essa falsa teoria é refutada todos os dias, em todas as estações do ano e em estudos paleoclimáticos. Em Portugal, em 2005, a atmosfera seca refutou integralmente a teoria do acréscimo radiativo antropogénico.

Com tempo seco o próprio efeito radiativo natural é atenuado pela menor densidade de vapor de água que é o gás com efeito de estufa mais importante de todos. Os modelos que não apreendem a realidade não podem fazer previsões científicas.

Nem se quer fornecem explicações da dinâmica do tempo actual quanto mais da que vai verificar-se daqui a vinte, cinquenta ou cem anos. Que modelo previu as quedas de neve que já aconteceram no hemisfério Norte desde o fim de Novembro de 2005? Nenhum.

Desde finais de Novembro que a região polar Norte tem estado numa actividade incessante. Têm nascido anticiclones móveis polares com uma frequência superior a um por dia. Tanto no Pólo Norte como na Gronelândia.

De tal modo têm sido as potências iniciais destes AMP que chegaram até à Ásia com elevado nível energético. A neve chegou a cair no noroeste da Arábia Saudita! Seria um milagre qualquer modelo ter previsto um tal acontecimento.

Os serviços meteorológicos oficias ou não explicam o que está a acontecer ou falam em massas de ar polar. Como se estas massas de ar fossem aparecendo caoticamente. Na realidade, desconhecem os mecanismos descobertos por Marcel Leroux.