Temperaturas finais do século XX
A evolução recente das temperaturas médias globais foi inicialmente tratada nos posts:
Fig. 3 – Evolução das temperaturas médias anuais globais e acima da latitude 30 ºN e do índice ONA. 1900-1995.
Temperaturas médias anuais globais e acima da latitude 30 ºN e do índice ONA.
Essa análise serviu para mostrar que o índice ONA - Oscilação do Atlântico Norte está relacionado com a evolução da temperatura do hemisfério Norte acima da latitude 30 ºN.
Aquele índice é uma testemunha da actividade dos anticiclones móveis polares boreais. Uma maior actividade produz um aumento do índice e da temperatura. Foi o que aconteceu no início e no fim do século XX.
Comparam-se a seguir as taxas de crescimento das emissões antropogénicas de dióxido de carbono (sempre referidas a médias anuais) e as evoluções das temperaturas médias anuais (anomalias em relação à média).
As emissões cresceram 4,4 % por ano entre 1900 e 1914, altura do início da Grande Guerra. No entanto, a temperatura média global desceu entre 1900 e 1910 e cresceu entre 1910 e 1914.
Depois desceram para 1,2 % por ano entre 1914 e 1945. Apesar disso, a temperatura média global subiu entre 1914 e 1930 a um ritmo semelhante ao do fim do século (!). A seguir estabilizou entre 1930 e 1945.
De 1930 a 1960, o planeta passou pelo Óptimo Climático Recente com temperaturas estabilizadas. No OCR, as emissões antropogénicas não deixaram de crescer. Variaram entre 1,4 % por ano, de 1930 a 1945, e 4,7 %, de 1945 a 1960.
A partir de 1945, com a expansão pós-Guerra Mundial, as emissões antropogénicas de dióxido de carbono aumentaram bastante e mantiveram uma taxa de 4,7 % por ano até ao primeiro choque petrolífero de 1973-1974.
Curiosamente, neste período pós-guerra, a temperatura manteve-se sensivelmente constante de 1945 até 1960 e depois baixou (hélas!) até 1970. (Alguns dos alarmistas oficiais de hoje gritaram então que o planeta ia congelar.) Tudo isto aconteceu com o crescimento das emissões a uma taxa anual (4,7 %) que foi a maior do século.
No início da década de 70 deu-se o shift climático. A chinfrineira dos fanáticos do global warming começou dezoito anos depois. Mas, mesmo com a subida da temperatura média global, desde então, as emissões baixaram a taxa para 1,4 % por ano a partir do primeiro choque petrolífero (1973-1974) até ao fim do século.
Esta análise comparativa entre as taxas das emissões antropogénicas e as temperaturas médias globais leva mais uma vez a concluir que o efeito de estufa antropogénico está inocente. Ou antes, o Homem está inocente das acusações feitas por alguns homens.
O que cresceu muito foram as emissões naturais do dióxido de carbono juntamente com as naturais do metano. Ora a Natureza comporta-se de modo variável. Ela é assim e o Homem tem de interpretar o porquê das coisas e adaptar-se a elas.
O shift climático do início dos anos 70 também está explicado no blogue como uma alteração da actividade dos AMP que contraria o alarmismo do aumento das temperaturas no Pólo Norte. Isso deveu-se a quê? Pergunte-se à Natureza!
Obs.: Os valores das taxas de crescimento das emissões de dióxido de carbono atrás citadas foram recolhidos de um estudo de James E. Hansen (pai do global warming). Este estudo foi a base da sua exposição ao Council on Environmental Quality (Washington, DC), em Junho de 2003.
Fig. 3 – Evolução das temperaturas médias anuais globais e acima da latitude 30 ºN e do índice ONA. 1900-1995.
Temperaturas médias anuais globais e acima da latitude 30 ºN e do índice ONA.
Essa análise serviu para mostrar que o índice ONA - Oscilação do Atlântico Norte está relacionado com a evolução da temperatura do hemisfério Norte acima da latitude 30 ºN.
Aquele índice é uma testemunha da actividade dos anticiclones móveis polares boreais. Uma maior actividade produz um aumento do índice e da temperatura. Foi o que aconteceu no início e no fim do século XX.
Comparam-se a seguir as taxas de crescimento das emissões antropogénicas de dióxido de carbono (sempre referidas a médias anuais) e as evoluções das temperaturas médias anuais (anomalias em relação à média).
As emissões cresceram 4,4 % por ano entre 1900 e 1914, altura do início da Grande Guerra. No entanto, a temperatura média global desceu entre 1900 e 1910 e cresceu entre 1910 e 1914.
Depois desceram para 1,2 % por ano entre 1914 e 1945. Apesar disso, a temperatura média global subiu entre 1914 e 1930 a um ritmo semelhante ao do fim do século (!). A seguir estabilizou entre 1930 e 1945.
De 1930 a 1960, o planeta passou pelo Óptimo Climático Recente com temperaturas estabilizadas. No OCR, as emissões antropogénicas não deixaram de crescer. Variaram entre 1,4 % por ano, de 1930 a 1945, e 4,7 %, de 1945 a 1960.
A partir de 1945, com a expansão pós-Guerra Mundial, as emissões antropogénicas de dióxido de carbono aumentaram bastante e mantiveram uma taxa de 4,7 % por ano até ao primeiro choque petrolífero de 1973-1974.
Curiosamente, neste período pós-guerra, a temperatura manteve-se sensivelmente constante de 1945 até 1960 e depois baixou (hélas!) até 1970. (Alguns dos alarmistas oficiais de hoje gritaram então que o planeta ia congelar.) Tudo isto aconteceu com o crescimento das emissões a uma taxa anual (4,7 %) que foi a maior do século.
No início da década de 70 deu-se o shift climático. A chinfrineira dos fanáticos do global warming começou dezoito anos depois. Mas, mesmo com a subida da temperatura média global, desde então, as emissões baixaram a taxa para 1,4 % por ano a partir do primeiro choque petrolífero (1973-1974) até ao fim do século.
Esta análise comparativa entre as taxas das emissões antropogénicas e as temperaturas médias globais leva mais uma vez a concluir que o efeito de estufa antropogénico está inocente. Ou antes, o Homem está inocente das acusações feitas por alguns homens.
O que cresceu muito foram as emissões naturais do dióxido de carbono juntamente com as naturais do metano. Ora a Natureza comporta-se de modo variável. Ela é assim e o Homem tem de interpretar o porquê das coisas e adaptar-se a elas.
O shift climático do início dos anos 70 também está explicado no blogue como uma alteração da actividade dos AMP que contraria o alarmismo do aumento das temperaturas no Pólo Norte. Isso deveu-se a quê? Pergunte-se à Natureza!
Obs.: Os valores das taxas de crescimento das emissões de dióxido de carbono atrás citadas foram recolhidos de um estudo de James E. Hansen (pai do global warming). Este estudo foi a base da sua exposição ao Council on Environmental Quality (Washington, DC), em Junho de 2003.
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