Precessão dos equinócios
Por outro lado, o que é deveras importante, a própria eclíptica também tem um movimento lento de rotação devido às variações gravíticas exercidas sobre o nosso planeta pelos restantes e vice-versa.
Este último movimento também contribui para modificar a posição dos solstícios e dos equinócios (Vd. Fig. 19, onde o efeito está exagerado para dar melhor noção do fenómeno). A combinação da precessão axial com outros parâmetros orbitais conduz a um valor médio de 22 mil anos para a periodicidade da precessão dos equinócios, com dois períodos dominantes, um de 23 mil anos e outro de 19 mil anos.
A precessão dos equinócios fez com que há 11 mil anos, no solstício de Junho a Terra estivesse na posição de periélio (afélio actualmente) enquanto que no solstício de Dezembro coincidisse com o afélio (periélio hoje em dia).
No hemisfério Norte os Verões eram mais quentes e os Invernos mais frios. Em contraste, no hemisfério Sul os Verões eram menos quentes (distância da Terra ao Sol mais comprida) e os Invernos menos frios (distância mais curta).
Os contrastes sazonais eram menos pronunciados no hemisfério Sul e mais no Norte. Exactamente ao contrário do que sucede nos dias de hoje. O facto de o efeito da precessão dos equinócios ser oposto num e noutro hemisfério dificulta a compreensão de os períodos glaciários e interglaciários serem coincidentes nos dois hemisférios.
Seja como for, a teoria paleoclimática indica que as glaciações e as deglaciações começam sempre nas altas latitudes do hemisfério Norte e estende-se ao resto do planeta. Segundo Milankovitch, para a acumulação de grandes mantos de gelo é necessária uma sucessão de períodos de Verão frescos nas altas latitudes do hemisfério Norte que façam diminuir o degelo desta época do ano e que permitam a conservação das neves caídas no Inverno anterior.
Este último movimento também contribui para modificar a posição dos solstícios e dos equinócios (Vd. Fig. 19, onde o efeito está exagerado para dar melhor noção do fenómeno). A combinação da precessão axial com outros parâmetros orbitais conduz a um valor médio de 22 mil anos para a periodicidade da precessão dos equinócios, com dois períodos dominantes, um de 23 mil anos e outro de 19 mil anos.
A precessão dos equinócios fez com que há 11 mil anos, no solstício de Junho a Terra estivesse na posição de periélio (afélio actualmente) enquanto que no solstício de Dezembro coincidisse com o afélio (periélio hoje em dia).
No hemisfério Norte os Verões eram mais quentes e os Invernos mais frios. Em contraste, no hemisfério Sul os Verões eram menos quentes (distância da Terra ao Sol mais comprida) e os Invernos menos frios (distância mais curta).
Os contrastes sazonais eram menos pronunciados no hemisfério Sul e mais no Norte. Exactamente ao contrário do que sucede nos dias de hoje. O facto de o efeito da precessão dos equinócios ser oposto num e noutro hemisfério dificulta a compreensão de os períodos glaciários e interglaciários serem coincidentes nos dois hemisférios.
Seja como for, a teoria paleoclimática indica que as glaciações e as deglaciações começam sempre nas altas latitudes do hemisfério Norte e estende-se ao resto do planeta. Segundo Milankovitch, para a acumulação de grandes mantos de gelo é necessária uma sucessão de períodos de Verão frescos nas altas latitudes do hemisfério Norte que façam diminuir o degelo desta época do ano e que permitam a conservação das neves caídas no Inverno anterior.
2 Comments:
Poderia colocar em linguagem mais acessível ao público em geral?
Muito fraca sua explicação, não explica nada, dá impressão de desconhecimento total ou preguiça de fazer um trabalho útil e compreensível.
Tem sites sobre o assunto que dão de 1000 x 0!
Precisa melhorar muito para ficar ruim, companheiro!
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