Anticiclones Móveis Polares (5)
O corredor periférico (d)
A elevação do ar envolvente provoca um défice de pressão à volta do AMP que se encontra deste modo cercado por um corredor depressionário periférico. Neste corredor organiza-se uma circulação ciclónica que desvia o ar que sobe em direcção ao pólo que foi o berço donde nasceu o AMP.
Quanto mais potente é o AMP, mais forte é a ascensão do ar circundante, mais cavada é a pressão periférica, mais intensa é a atracção sobre o ar circundante e, em consequência, mais intenso e rápido é o desvio do sentido ciclónico do ar circundante em direcção ao pólo.
A componente da força geostrófica [o vento geostrófico resulta exclusivamente do gradiente de pressão e das forças de Coriolis] é então mais forte, já que ela é função da massa e da velocidade do ar em movimento, e placa o ar desviado (juntando-se, no hemisfério Norte, sobre a esquerda em relação ao movimento vindo de sul) sobre a face anterior do AMP.
A intensidade da ascensão do ar envolvente aumenta por consequência da dinâmica deste fenómeno. Um AMP potente e rápido fica envolvido por pressões cavadas e por fortes ascensões (originando precipitações abundantes) e por uma intensa circulação ciclónica de ar quente desviado para o pólo. A intensidade mais elevada deste processo verifica-se na face anterior do AMP.
A depressão fechada – ciclone (D)
Desde que o ar desviado em direcção ao Norte ultrapasse o AMP, a vorticidade (turbilhão) até então contida pela face anterior do AMP pode exprimir-se livremente.
A norte do AMP (hemisfério Norte) pode cavar-se uma depressão fechada (ciclone). [Eis o princípio da explicação da formação de um campo de pressões, neste caso depressões; as aglutinações origem altas pressões]
A profundidade desta depressão fechada depende do volume, da velocidade e da riqueza energética do ar ciclónico desviado, isto é, da potência do AMP que organiza esta circulação.
Como a vorticidade, dependente da latitude da depressão, aumenta de actividade, a força geostrófica contribui para aumentar a intensidade do fluxo desviado de modo a afastar a depressão progressivamente do AMP gerador.
Assim, quanto mais potente é um AMP, mais o ciclone associado é cavado e mais velozmente este ciclone se afasta do AMP em curso de deslocamento. O AMP desloca-se geralmente para sudeste, enquanto que a depressão associada se desloca para nordeste (no hemisfério Norte).
O deslocamento para os Trópicos enfraquece os AMP (aquecimento e divergência do ar) mas ao mesmo tempo põe a sua face anterior em contacto com ar envolvente mais quente e mais húmido. Se esse contacto se produz sobre o oceano, aumenta a riqueza energética do fluxo desviado.
A elevação do ar envolvente provoca um défice de pressão à volta do AMP que se encontra deste modo cercado por um corredor depressionário periférico. Neste corredor organiza-se uma circulação ciclónica que desvia o ar que sobe em direcção ao pólo que foi o berço donde nasceu o AMP.
Quanto mais potente é o AMP, mais forte é a ascensão do ar circundante, mais cavada é a pressão periférica, mais intensa é a atracção sobre o ar circundante e, em consequência, mais intenso e rápido é o desvio do sentido ciclónico do ar circundante em direcção ao pólo.
A componente da força geostrófica [o vento geostrófico resulta exclusivamente do gradiente de pressão e das forças de Coriolis] é então mais forte, já que ela é função da massa e da velocidade do ar em movimento, e placa o ar desviado (juntando-se, no hemisfério Norte, sobre a esquerda em relação ao movimento vindo de sul) sobre a face anterior do AMP.
A intensidade da ascensão do ar envolvente aumenta por consequência da dinâmica deste fenómeno. Um AMP potente e rápido fica envolvido por pressões cavadas e por fortes ascensões (originando precipitações abundantes) e por uma intensa circulação ciclónica de ar quente desviado para o pólo. A intensidade mais elevada deste processo verifica-se na face anterior do AMP.
A depressão fechada – ciclone (D)
Desde que o ar desviado em direcção ao Norte ultrapasse o AMP, a vorticidade (turbilhão) até então contida pela face anterior do AMP pode exprimir-se livremente.
A norte do AMP (hemisfério Norte) pode cavar-se uma depressão fechada (ciclone). [Eis o princípio da explicação da formação de um campo de pressões, neste caso depressões; as aglutinações origem altas pressões]
A profundidade desta depressão fechada depende do volume, da velocidade e da riqueza energética do ar ciclónico desviado, isto é, da potência do AMP que organiza esta circulação.
Como a vorticidade, dependente da latitude da depressão, aumenta de actividade, a força geostrófica contribui para aumentar a intensidade do fluxo desviado de modo a afastar a depressão progressivamente do AMP gerador.
Assim, quanto mais potente é um AMP, mais o ciclone associado é cavado e mais velozmente este ciclone se afasta do AMP em curso de deslocamento. O AMP desloca-se geralmente para sudeste, enquanto que a depressão associada se desloca para nordeste (no hemisfério Norte).
O deslocamento para os Trópicos enfraquece os AMP (aquecimento e divergência do ar) mas ao mesmo tempo põe a sua face anterior em contacto com ar envolvente mais quente e mais húmido. Se esse contacto se produz sobre o oceano, aumenta a riqueza energética do fluxo desviado.
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