Descentralização dos ciclones tropicais
O Intergovernmental Panel on Climate Change prevê que”…o aumento da temperatura da água do mar nas zonas tropicais pode conduzir alguma recrudescência dos ciclones, que podem ser desenvolvidos somente a partir de uma temperatura de 27 ºC…”
Como é que o IPCC, que não é capaz de explicar a ciclogénese dos actuais ciclones, é capaz de prever o que vai acontecer daqui a um século? Aliás, os cenários apocalípticos do IPCC, a verificarem-se em 2100, conduziriam à não existência de monções e alísios. No limite, aqueles cenários do IPCC levariam à não existência de vento.
Então como seriam originados os ciclones de 2100? Trata-se da extrapolação da fórmula mágica ‘T→A’. Afirma-se que quando T (temperatura) sobe, então A (acontecimento) aumenta. O A tanto podem ser as cheias, as secas, os níveis dos oceanos, os degelos, os ciclones, etc.
Trata-se de elevar ao estatuto de lei física qualquer co-variação. Entre a temperatura da água do mar e o número de ciclones. Para quê uma explicação complexa da ciclogénese se o raciocínio simplista, embora falacioso, ‘T→A’ é mais fácil de ser aceite pelos media e pelos decisores políticos?
Os processos reais colocam a questão da impossibilidade de prever o futuro. Especialmente a multiplicação dos fenómenos extremos em 2100. Como é que se podem prever os ciclones tropicais se não se tem a mínima ideia de como é que eles se formam?
E, continuando este processo simplista, como é que é possível prever as cheias, ou a falta de chuva, se se ignora completamente os indispensáveis mecanismos físicos das suas géneses?
Afastada a hipótese simplista e errónea da ligação entre ciclones tropicais e aquecimento global, continue-se a aprofundar o estudo dos ciclones tropicais com o apoio da teoria moderna (Vd. Leroux, Marcel, «La dynamique du temps et du climat», 2ª edição, Dunod, Paris, 2000, 367 p., pp. 194-210).
Produzem-se anualmente entre 85 a 90 tempestades tropicais – desde a intensa depressão tropical até ao ciclone – na zona tropical do planeta. No entanto, a repartição geográfica dos ciclones tropicais é muito desigual.
Será interessante analisar separadamente os dois hemisférios e, dentro destes, várias regiões que se podem discriminar pelas suas características distintas (número e potência dos ciclones, estação ciclónica, trajectórias e origens genéticas, por exemplo).
No hemisfério Norte geram-se dois terços das tempestades tropicais. Para esta análise, pode-se dividir este hemisfério em quatro regiões: Noroeste do Pacífico, Nordeste do Pacífico, Índico Norte e Atlântico Norte (neste inclui-se o Mar das Caraíbas e o Golfo do México).
No hemisfério Sul, devido às suas características oceânicas específicas, nasce apenas um terço das perturbações. Aqui distinguem-se as regiões seguintes: Sudoeste do Pacífico, Sudeste do Índico e Sudoeste do Índico.
Como é que o IPCC, que não é capaz de explicar a ciclogénese dos actuais ciclones, é capaz de prever o que vai acontecer daqui a um século? Aliás, os cenários apocalípticos do IPCC, a verificarem-se em 2100, conduziriam à não existência de monções e alísios. No limite, aqueles cenários do IPCC levariam à não existência de vento.
Então como seriam originados os ciclones de 2100? Trata-se da extrapolação da fórmula mágica ‘T→A’. Afirma-se que quando T (temperatura) sobe, então A (acontecimento) aumenta. O A tanto podem ser as cheias, as secas, os níveis dos oceanos, os degelos, os ciclones, etc.
Trata-se de elevar ao estatuto de lei física qualquer co-variação. Entre a temperatura da água do mar e o número de ciclones. Para quê uma explicação complexa da ciclogénese se o raciocínio simplista, embora falacioso, ‘T→A’ é mais fácil de ser aceite pelos media e pelos decisores políticos?
Os processos reais colocam a questão da impossibilidade de prever o futuro. Especialmente a multiplicação dos fenómenos extremos em 2100. Como é que se podem prever os ciclones tropicais se não se tem a mínima ideia de como é que eles se formam?
E, continuando este processo simplista, como é que é possível prever as cheias, ou a falta de chuva, se se ignora completamente os indispensáveis mecanismos físicos das suas géneses?
Afastada a hipótese simplista e errónea da ligação entre ciclones tropicais e aquecimento global, continue-se a aprofundar o estudo dos ciclones tropicais com o apoio da teoria moderna (Vd. Leroux, Marcel, «La dynamique du temps et du climat», 2ª edição, Dunod, Paris, 2000, 367 p., pp. 194-210).
Produzem-se anualmente entre 85 a 90 tempestades tropicais – desde a intensa depressão tropical até ao ciclone – na zona tropical do planeta. No entanto, a repartição geográfica dos ciclones tropicais é muito desigual.
Será interessante analisar separadamente os dois hemisférios e, dentro destes, várias regiões que se podem discriminar pelas suas características distintas (número e potência dos ciclones, estação ciclónica, trajectórias e origens genéticas, por exemplo).
No hemisfério Norte geram-se dois terços das tempestades tropicais. Para esta análise, pode-se dividir este hemisfério em quatro regiões: Noroeste do Pacífico, Nordeste do Pacífico, Índico Norte e Atlântico Norte (neste inclui-se o Mar das Caraíbas e o Golfo do México).
No hemisfério Sul, devido às suas características oceânicas específicas, nasce apenas um terço das perturbações. Aqui distinguem-se as regiões seguintes: Sudoeste do Pacífico, Sudeste do Índico e Sudoeste do Índico.
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