Refutação da teoria do efeito de estufa antropogénico do IPCC
Os valores elevados da pressão atmosférica sobre a Europa durante o Verão de 2003, inscrevem-se na subida que se observa desde o shift dos anos 1970, como mostra a Fig. 1, representativa da evolução da pressão sobre o conjunto do território europeu (de Lisboa a Constança) no decurso do período de 1920-1995.
Essa alta das pressões observa-se sobre a quase totalidade da Europa, como mostram as curvas de Lisboa, em Portugal, e Constança, na Roménia, sobre as quais aparece claramente a nítida rotura dos anos 1970 (Fig. 1) com um salto da ordem de 5 hPa (hectopascal = 100 vezes 1 pascal).
A forte estabilidade anticiclónica (calma ou vento fraco, ausência de movimentos ascendentes) favorece o aquecimento do ar nas baixas camadas. A condução do calor é com efeito tanto mais forte quanto a pressão é mais elevada e desde que o ar não se possa elevar – devido à subsidência –, sobreaquecendo portanto (para a mesma quantidade de energia recebida do Sol) as camadas próximas do solo.
O calor provoca uma forte diminuição da humidade relativa, isto é, uma forte secagem do ar, que é tanto mais seco quanto o vapor de água atlântico ou mediterrânico não penetra no interior do ar anticiclónico (o que reduz consideravelmente o efeito de estufa natural que está principalmente associado ao vapor de água).
A nebulosidade muito reduzida a nula oferece um ar soalheiro óptimo, e a elevação do calor atinge gradualmente (por efeito cumulativo) a “canícula”, sobretudo nas cidades (menos ventiladas, mais quentes, mais secas) onde se reforça a bolha de calor urbano.
Ao mesmo tempo o carácter anticiclónico (limitado às baixas camadas) e a ausência de movimentos horizontais e verticais concentram a poluição nos níveis inferiores (sob um nível de inversão situado cerca de 1000 a 1500 metros), enquanto a forte insolação acelera a fotodissociação (produção de ozono).
Calor, seca e poluição são pois as consequências das altas pressões. E não é seguramente o inverso. Sublinhe-se que a aceitar-se como válida a teoria do “efeito de estufa” do IPCC teríamos de inverter a realidade.
Nesse caso, a poluição seria a origem da elevação de temperatura que provocaria pelo contrário uma baixa de pressão pois o ar quente elevar-se-ia por não se verificarem as condições anticiclónicas com subsidência.
São, portanto, as condições anticiclónicas com subsidência que constituem a chave do que está a acontecer! Mas referi-las é insuficiente se não soubermos explicá-las como não sabem os defensores de uma teoria refutável pela própria Natureza.
Pergunta-se: é a Natureza que está errada ou é a teoria do IPCC que deve ser refutada e substituída pela teoria dos Anticiclones Móveis Polares tal como tem vindo a ser explicada exaustivamente no blogue?
Sugere-se a todos os leitores uma revisão do estudo dos AMP tal como foram tratados na série de 8 posts – Anticiclones Móveis Polares (1) a (8) – produzidos no mês de Maio de 2005.
Essa alta das pressões observa-se sobre a quase totalidade da Europa, como mostram as curvas de Lisboa, em Portugal, e Constança, na Roménia, sobre as quais aparece claramente a nítida rotura dos anos 1970 (Fig. 1) com um salto da ordem de 5 hPa (hectopascal = 100 vezes 1 pascal).
A forte estabilidade anticiclónica (calma ou vento fraco, ausência de movimentos ascendentes) favorece o aquecimento do ar nas baixas camadas. A condução do calor é com efeito tanto mais forte quanto a pressão é mais elevada e desde que o ar não se possa elevar – devido à subsidência –, sobreaquecendo portanto (para a mesma quantidade de energia recebida do Sol) as camadas próximas do solo.
O calor provoca uma forte diminuição da humidade relativa, isto é, uma forte secagem do ar, que é tanto mais seco quanto o vapor de água atlântico ou mediterrânico não penetra no interior do ar anticiclónico (o que reduz consideravelmente o efeito de estufa natural que está principalmente associado ao vapor de água).
A nebulosidade muito reduzida a nula oferece um ar soalheiro óptimo, e a elevação do calor atinge gradualmente (por efeito cumulativo) a “canícula”, sobretudo nas cidades (menos ventiladas, mais quentes, mais secas) onde se reforça a bolha de calor urbano.
Ao mesmo tempo o carácter anticiclónico (limitado às baixas camadas) e a ausência de movimentos horizontais e verticais concentram a poluição nos níveis inferiores (sob um nível de inversão situado cerca de 1000 a 1500 metros), enquanto a forte insolação acelera a fotodissociação (produção de ozono).
Calor, seca e poluição são pois as consequências das altas pressões. E não é seguramente o inverso. Sublinhe-se que a aceitar-se como válida a teoria do “efeito de estufa” do IPCC teríamos de inverter a realidade.
Nesse caso, a poluição seria a origem da elevação de temperatura que provocaria pelo contrário uma baixa de pressão pois o ar quente elevar-se-ia por não se verificarem as condições anticiclónicas com subsidência.
São, portanto, as condições anticiclónicas com subsidência que constituem a chave do que está a acontecer! Mas referi-las é insuficiente se não soubermos explicá-las como não sabem os defensores de uma teoria refutável pela própria Natureza.
Pergunta-se: é a Natureza que está errada ou é a teoria do IPCC que deve ser refutada e substituída pela teoria dos Anticiclones Móveis Polares tal como tem vindo a ser explicada exaustivamente no blogue?
Sugere-se a todos os leitores uma revisão do estudo dos AMP tal como foram tratados na série de 8 posts – Anticiclones Móveis Polares (1) a (8) – produzidos no mês de Maio de 2005.
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