Anticiclones Móveis Polares (6)
É de sublinhar que os AMP são mais potentes no Inverno e que as suas trajectórias são então mais meridionais, pelo que a intensidade das trocas meridionais é maior, as transferências de energia e, nomeadamente, de calor sensível e latente subtropical (mesmo tropical), são mais intensas.
Por consequência os corredores depressionários periféricos d e as depressões fechadas D (ciclones) são os mais cavados, o tempo é então “pior” e as tempestades são mais frequentes.
Estas condições de afrontamento, brevemente referidas, são função das estações e das condições geográficas locais. Elas mudam constantemente ao longo de toda uma trajectória, de tal modo que um AMP pode no princípio da trajectória provocar intensas elevações do ar envolvente, mas após a sua evolução ele pode por seu lado alimentar (ao menos pela sua face posterior “aquecida”) as ascensões de ar provocadas por outro AMP mais potente ou mais recente.
O ar veiculado por um AMP pode ser dispersado parcialmente, ou mesmo totalmente, pode alimentar uma circulação ciclónica de ar “quente”, ou ser integrado noutro AMP de densidade (i.e., de temperatura) equivalente. Ou seja, um AMP pode ser reforçado pela chegada de um outro AMP (aglutinação anticiclónica de potência e de duração variável).
Estas condições são extremamente mutáveis, e embora os processos do tempo sejam sempre idênticos, os tempos associados à dinâmica AMP são sempre diferentes.
O AMP comanda tanto o “mau tempo” como o “bom tempo”:
1 - Sobre o seu contorno «quente» e na depressão fechada domina a instabilidade (baixa pressão e vento muito vezes violento) e a ascensão reduz-se por formações nebulosas e precipitações (chuva ou neve segundo a estação do ano). Após a passagem da «frente» que orla o AMP o vento muda de direcção.
2 - No AMP «frio» a estabilidade anticiclónica (nomeadamente no centro onde reina a calma) traduz-se pela ausência de chuva, de nevoeiro (geada no Inverno) e uma insolação mais ou menos forte (em função da densidade das formações nebulosas estratificadas que recobrem o anticiclone):
Deve ser sublinhado que o conceito AMP abala seriamente a noção de «frente polar» tal qual é comummente admitida desde há 80 anos. O que também significa que o esquema tricelular [consultar, p.e., STULL, Roland B. - Meteorology for Scientists and Engineers. Second edition, Books/Cole, EUA, 2000, 502 pp., pp. 223-249] fica completamente abalado assim como abalados ficam os “modelos” que o incluem para prever, predizer ou projectar o clima a cem anos de distância.
Por consequência os corredores depressionários periféricos d e as depressões fechadas D (ciclones) são os mais cavados, o tempo é então “pior” e as tempestades são mais frequentes.
Estas condições de afrontamento, brevemente referidas, são função das estações e das condições geográficas locais. Elas mudam constantemente ao longo de toda uma trajectória, de tal modo que um AMP pode no princípio da trajectória provocar intensas elevações do ar envolvente, mas após a sua evolução ele pode por seu lado alimentar (ao menos pela sua face posterior “aquecida”) as ascensões de ar provocadas por outro AMP mais potente ou mais recente.
O ar veiculado por um AMP pode ser dispersado parcialmente, ou mesmo totalmente, pode alimentar uma circulação ciclónica de ar “quente”, ou ser integrado noutro AMP de densidade (i.e., de temperatura) equivalente. Ou seja, um AMP pode ser reforçado pela chegada de um outro AMP (aglutinação anticiclónica de potência e de duração variável).
Estas condições são extremamente mutáveis, e embora os processos do tempo sejam sempre idênticos, os tempos associados à dinâmica AMP são sempre diferentes.
O AMP comanda tanto o “mau tempo” como o “bom tempo”:
1 - Sobre o seu contorno «quente» e na depressão fechada domina a instabilidade (baixa pressão e vento muito vezes violento) e a ascensão reduz-se por formações nebulosas e precipitações (chuva ou neve segundo a estação do ano). Após a passagem da «frente» que orla o AMP o vento muda de direcção.
2 - No AMP «frio» a estabilidade anticiclónica (nomeadamente no centro onde reina a calma) traduz-se pela ausência de chuva, de nevoeiro (geada no Inverno) e uma insolação mais ou menos forte (em função da densidade das formações nebulosas estratificadas que recobrem o anticiclone):
Deve ser sublinhado que o conceito AMP abala seriamente a noção de «frente polar» tal qual é comummente admitida desde há 80 anos. O que também significa que o esquema tricelular [consultar, p.e., STULL, Roland B. - Meteorology for Scientists and Engineers. Second edition, Books/Cole, EUA, 2000, 502 pp., pp. 223-249] fica completamente abalado assim como abalados ficam os “modelos” que o incluem para prever, predizer ou projectar o clima a cem anos de distância.
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