MM revela a fraude da MBH98
Em 2003, dois canadianos, Steven McIntyre (matemático) e Ross McKitrick (Prof. de economia ambiental da Universidade de Guelph, Canadá), utilizaram a mesma base de dados de que Michael Mann et al. se serviram para traçar a curva do ‘hockey stick’ (MBH98).
McIntyre e McKitrick, ambos com larga experiência no domínio da estatística, mostraram que ‘the data set of proxies of past climate used in Mann, Bradley, and Hughes (1998) for the estimation of temperatures from 1400 to 1980 contains collations errors, unjustifiable truncation or extrapolation of source data, obsolete data, geographical location errors, incorrect calculation of principal components, and other quality control defects’.
As suas conclusões foram inteiramente categóricas: ‘The major finding is that the values [das temperaturas] in the early 15th century exceed any values in the 20th century. The particular “hochey stick” shape…is primarily an artefact of poor data handling, obsolet data, and incorrect calculation of principal components’. (É importante manter a língua original.)
Foi deste modo, com erros, mutilações e extrapolações da base de dados, com dados obsoletos, erros geográficos de localização, cálculos incorrectos e outros defeitos de controlo de qualidade, que a curva MBH98 enganou muita gente.
Seguindo a hiperligação indicada acima, no nome de Steven McIntyre, é possível acompanhar todo este processo de desmascaramento de uma fraude científica incomum. Esta saga também meteu ao barulho revistas ditas científicas, especialmente a Nature.
A curva MM (Fig. 28), assim conhecida na literatura, repõe os períodos históricos do Medieval Warm Period (na sua parte final) e do Little Ice Age. Não há nada de novo nisto, e assim o estudo de MM não confirma a posição do IPCC e do seu ícone MBH98.
As temperaturas quando corrigidas por McIntyre e McKitrick (na parte superior da Fig. 28) fornecem a prova eloquente de que o corrente período não é certamente o mais quente de entre os últimos milhares de anos.
Cai assim por terra um dos pilares fundamentais da tese do IPCC já que naquele período medieval as temperaturas mais elevadas do que as actuais não podem ser associadas a gases com efeito de estufa de origem antropogénica.
Existem outros estudos que olham ainda mais para trás. Há mesmo tantos estudos que seria exaustivo listá-los aqui. Utilizando análises isotópicas do gelo da Gronelândia confirma-se a existência não somente do LIA mas também do MWP. Estes períodos são também confirmados por um cilindro de gelo do Antárctico.
No mesmo ano de 2003, dois americanos, a geofísica Sallie Baliunas e o físico solar Willie Soon (o motor de busca Sapo, na secção internacional, encontra os trabalhos destes cientistas explicitando-os como estão escritos, assim como os dos canadianos Steven McIntyre e Ross McKitrick) reproduziram igualmente a curva MM com a mesma base de dados de Michael Mann et al.
Como Sallie, Willie e Michael são norte-americanos – o que não acontecia com Steven e Ross –, foram convidados a explicarem-se no Congresso. Num frente-a-frente, Mann ficou furioso por ter sido considerado um falsário da ciência.
Também na universidade onde dá aulas Mann andou de monco caído com a publicidade da sua fraude. Mas, antes deste episódio de desmascaramento, Michael Mann fora nomeado responsável pelo TAR – Third Assessment Report do IPCC. Que melhor “cientista” poderia ter sido escolhido pelo IPCC para tomar esta alta responsabilidade?
Actualmente, o assunto mantém-se no Congresso dos EUA que exigiu – são os contribuintes americanos que pagam todo este folclore – a Michael Mann o fornecimento da base de dados e dos modelos matemáticos que usou. Isto porque ele se recusou a fazê-lo a outros cientistas depois de ter sido apanhado na ratoeira por MM.
Bastava esta posição de intransigência que impossibilita a reprodução fiel dos resultados de uma investigação para retirar qualquer significado científico à curva MBH98. Curiosamente a revista Science estranha esta exigência do Congresso…mas não estranha a recusa de Mann.
McIntyre e McKitrick, ambos com larga experiência no domínio da estatística, mostraram que ‘the data set of proxies of past climate used in Mann, Bradley, and Hughes (1998) for the estimation of temperatures from 1400 to 1980 contains collations errors, unjustifiable truncation or extrapolation of source data, obsolete data, geographical location errors, incorrect calculation of principal components, and other quality control defects’.
As suas conclusões foram inteiramente categóricas: ‘The major finding is that the values [das temperaturas] in the early 15th century exceed any values in the 20th century. The particular “hochey stick” shape…is primarily an artefact of poor data handling, obsolet data, and incorrect calculation of principal components’. (É importante manter a língua original.)
Foi deste modo, com erros, mutilações e extrapolações da base de dados, com dados obsoletos, erros geográficos de localização, cálculos incorrectos e outros defeitos de controlo de qualidade, que a curva MBH98 enganou muita gente.
Seguindo a hiperligação indicada acima, no nome de Steven McIntyre, é possível acompanhar todo este processo de desmascaramento de uma fraude científica incomum. Esta saga também meteu ao barulho revistas ditas científicas, especialmente a Nature.
A curva MM (Fig. 28), assim conhecida na literatura, repõe os períodos históricos do Medieval Warm Period (na sua parte final) e do Little Ice Age. Não há nada de novo nisto, e assim o estudo de MM não confirma a posição do IPCC e do seu ícone MBH98.
As temperaturas quando corrigidas por McIntyre e McKitrick (na parte superior da Fig. 28) fornecem a prova eloquente de que o corrente período não é certamente o mais quente de entre os últimos milhares de anos.
Cai assim por terra um dos pilares fundamentais da tese do IPCC já que naquele período medieval as temperaturas mais elevadas do que as actuais não podem ser associadas a gases com efeito de estufa de origem antropogénica.
Existem outros estudos que olham ainda mais para trás. Há mesmo tantos estudos que seria exaustivo listá-los aqui. Utilizando análises isotópicas do gelo da Gronelândia confirma-se a existência não somente do LIA mas também do MWP. Estes períodos são também confirmados por um cilindro de gelo do Antárctico.
No mesmo ano de 2003, dois americanos, a geofísica Sallie Baliunas e o físico solar Willie Soon (o motor de busca Sapo, na secção internacional, encontra os trabalhos destes cientistas explicitando-os como estão escritos, assim como os dos canadianos Steven McIntyre e Ross McKitrick) reproduziram igualmente a curva MM com a mesma base de dados de Michael Mann et al.
Como Sallie, Willie e Michael são norte-americanos – o que não acontecia com Steven e Ross –, foram convidados a explicarem-se no Congresso. Num frente-a-frente, Mann ficou furioso por ter sido considerado um falsário da ciência.
Também na universidade onde dá aulas Mann andou de monco caído com a publicidade da sua fraude. Mas, antes deste episódio de desmascaramento, Michael Mann fora nomeado responsável pelo TAR – Third Assessment Report do IPCC. Que melhor “cientista” poderia ter sido escolhido pelo IPCC para tomar esta alta responsabilidade?
Actualmente, o assunto mantém-se no Congresso dos EUA que exigiu – são os contribuintes americanos que pagam todo este folclore – a Michael Mann o fornecimento da base de dados e dos modelos matemáticos que usou. Isto porque ele se recusou a fazê-lo a outros cientistas depois de ter sido apanhado na ratoeira por MM.
Bastava esta posição de intransigência que impossibilita a reprodução fiel dos resultados de uma investigação para retirar qualquer significado científico à curva MBH98. Curiosamente a revista Science estranha esta exigência do Congresso…mas não estranha a recusa de Mann.
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