Ásia sofre com frio
O frio acentua-se na China, no Japão, na Coreia, no Paquistão e na Índia. O governo chinês mobilizou as forças armadas para socorrer dezenas de milhares de pessoas que tiveram de ser evacuadas de zonas completamente mergulhadas em massas de gelo.
No Paquistão está a manifestar-se um drama humano com o frio depois dos sismos de Outubro do ano passado. As populações estão indefesas contra o frio. As Nações Unidas reconhecem o estado de calamidade pública.
Citar estas notícias não é uma manifestação de regozijo. É uma constatação. A situação meteorológica do hemisfério Norte é consequência do défice térmico existente na região polar Norte. A contra-radiação terrestre é bem superior à radiação recebida da atmosfera.
Esse défice resulta de uma acentuação da diferença de temperaturas entre o Pólo Norte e a zona dos trópicos. Caso contrário, o gradiente de temperatura atenuar-se-ia e a circulação geral da atmosfera amorteceria. Isto vai em sentido oposto ao das previsões dos modelos meto-climáticos.
Os anticiclones móveis polares resultam do arrefecimento da superfície das regiões polares e do efeito de subsidência sobre o ar acima dela provocado pelo balanço radiativo constantemente deficitário.
O pequeno ângulo de incidência e as condições no interface superfície-ar (nomeadamente os elevados valores do albedo nos mares gelados) e a diminuição da radiação solar no Inverno explicam o balanço negativo. Afinal o mar gelado está lá…
No Oceano Glacial Árctico e nos seus contornos as temperaturas apresentam uma forte variação de amplitude sazonal e são constantemente negativas.
Desde Novembro passado, tem-se estado a manifestar o esquema explicativo da mudança do clima que aconteceu subitamente nos anos 70 do século passado. Os leitores são convidados a rever o blogue desde o início, especialmente os posts (i), (ii) e (iii).
Como tem sido dito e redito no blogue, essa modificação do modo de circulação rápido vai conduzir, enquanto não se alterar, a Invernos muito frios e Verões muito quentes, com o traço comum do ar seco.
O Homem tem de se adaptar a esta mudança climática. Como? Prevenindo-se com disponibilidades de energia para aquecimento no Inverno e arrefecimento no Verão. Isto não tem rigorosamente nada, mas nada, a ver com o efeito de estufa antropogénico.
Poder-se-ia reduzir a zero os gases antropogénicos com efeito de estufa (emitidos e existentes na atmosfera) que não se alteraria o modo de circulação rápido.
Com carvão ou sem carvão, com petróleo ou sem petróleo, com gás natural ou sem gás natural, com eólicas ou sem eólicas, com nuclear ou sem nuclear, com Quioto ou sem Quioto, a Natureza é que manda!
O esforço enorme que se está a pedir à Humanidade com a mitigação devia ser aplicado na adaptação. Toda esta estratégia altamente errada terá consequências gravíssimas se o chamado pico do petróleo suceder ou já tiver sucedido (no dia 24 de Novembro de 2005) como dizem os especialistas na matéria.
Nessa altura o sistema energético do País estará completamente inadaptado para fazer face à situação. O choque inicial vai ser muito áspero. Há quem compare o que se anda a fazer com os acontecimentos do Titanic. Andamos a valsar sem nos apercebermos do que está para vir.
No Paquistão está a manifestar-se um drama humano com o frio depois dos sismos de Outubro do ano passado. As populações estão indefesas contra o frio. As Nações Unidas reconhecem o estado de calamidade pública.
Citar estas notícias não é uma manifestação de regozijo. É uma constatação. A situação meteorológica do hemisfério Norte é consequência do défice térmico existente na região polar Norte. A contra-radiação terrestre é bem superior à radiação recebida da atmosfera.
Esse défice resulta de uma acentuação da diferença de temperaturas entre o Pólo Norte e a zona dos trópicos. Caso contrário, o gradiente de temperatura atenuar-se-ia e a circulação geral da atmosfera amorteceria. Isto vai em sentido oposto ao das previsões dos modelos meto-climáticos.
Os anticiclones móveis polares resultam do arrefecimento da superfície das regiões polares e do efeito de subsidência sobre o ar acima dela provocado pelo balanço radiativo constantemente deficitário.
O pequeno ângulo de incidência e as condições no interface superfície-ar (nomeadamente os elevados valores do albedo nos mares gelados) e a diminuição da radiação solar no Inverno explicam o balanço negativo. Afinal o mar gelado está lá…
No Oceano Glacial Árctico e nos seus contornos as temperaturas apresentam uma forte variação de amplitude sazonal e são constantemente negativas.
Desde Novembro passado, tem-se estado a manifestar o esquema explicativo da mudança do clima que aconteceu subitamente nos anos 70 do século passado. Os leitores são convidados a rever o blogue desde o início, especialmente os posts (i), (ii) e (iii).
Como tem sido dito e redito no blogue, essa modificação do modo de circulação rápido vai conduzir, enquanto não se alterar, a Invernos muito frios e Verões muito quentes, com o traço comum do ar seco.
O Homem tem de se adaptar a esta mudança climática. Como? Prevenindo-se com disponibilidades de energia para aquecimento no Inverno e arrefecimento no Verão. Isto não tem rigorosamente nada, mas nada, a ver com o efeito de estufa antropogénico.
Poder-se-ia reduzir a zero os gases antropogénicos com efeito de estufa (emitidos e existentes na atmosfera) que não se alteraria o modo de circulação rápido.
Com carvão ou sem carvão, com petróleo ou sem petróleo, com gás natural ou sem gás natural, com eólicas ou sem eólicas, com nuclear ou sem nuclear, com Quioto ou sem Quioto, a Natureza é que manda!
O esforço enorme que se está a pedir à Humanidade com a mitigação devia ser aplicado na adaptação. Toda esta estratégia altamente errada terá consequências gravíssimas se o chamado pico do petróleo suceder ou já tiver sucedido (no dia 24 de Novembro de 2005) como dizem os especialistas na matéria.
Nessa altura o sistema energético do País estará completamente inadaptado para fazer face à situação. O choque inicial vai ser muito áspero. Há quem compare o que se anda a fazer com os acontecimentos do Titanic. Andamos a valsar sem nos apercebermos do que está para vir.
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