sábado, março 31, 2007

Alerta brasileiro-mexicano

O sítio da web Alerta em Rede, de origem brasileira, faz referência a uma publicação com o título «A fraude do aquecimento global». É uma edição especial do jornal quinzenal “Solidariedade Ibero-americana”.

Esta publicação pertence ao Movimento de Solidariedade Ibero-mericana (MSIa), entidade que promove a integração da Ibero-América como forma de o subcontinente se candidatar a configurar um dos pólos da nova ordem de poder global que se encontra em gestação.

Os autores do texto são os brasileiros Geraldo Luís Lino, geólogo, e Nilder Costa, engenheiro, juntamente com os jornalistas mexicanos de investigação Lorenzo Carrasco e Sílvia Palácios, radicados no Brasil.

Foi um leitor do Brasil que chamou a atenção para a publicação dado o interesse geral do Mitos Climáticos. O texto tem interesse para se tomar conhecimento de factos que não são conhecidos da opinião pública que tem apenas acesso aos media tradicionais.

«A fraude do aquecimento global» traça uma resenha do importante tema da tomada do poder de decisão internacional com base no alarmismo ambientalista sem fundamento científico. Segundo os autores, trata-se de uma fraude científica que ultrapassa todas as conhecidas desde o trágico caso Lisenko, ocorrido na URSS.

O caso Lisenko é descrito com pormenores que fazem lembrar o que estamos todos a assistir. «A fraude do aquecimento global» aponta nomes de intervenientes nesta fraude de dimensão colossal.

Alguns desses nomes são sobejamente conhecidos. Outros nem tanto. Faltou, quanto a nós, referir James Earl Hansen. De tal modo que já se fala no “hansenismo” como cacofonia do “lisenkoismo”.

A carência de rigor da revisão dos documentos que servem de base à ciência dos relatórios do IPCC, é bem explicada por Steve McIntyre. Pode-se concluir que o IPCC se preocupa mais com a revisão gramatical do que científica dos textos.

Recorda-se que o Steve foi um dos autores da descoberta da fraude praticada por Michael Mann na feitura do “hockey stick”. O relatório do IPCC tornado público em Fevereiro de 2007 deixou cair o “stick” não o publicando. O escândalo já era demasiado. Perdeu-se um dos ícones do IPCC.

domingo, março 25, 2007

Com o etanol também se mente

Por sugestão de um leitor, e com a devida autorização do autor, apresenta-se a tradução (adaptada) de uma nota publicada no blogue CO2 do climatologista, já muitas vezes referido, Antón Uriarte Cantolla, relativa ao etanol.

«O etanol é um álcool que ao queimar-se produz tanto CO2 por litro como o que produz um litro de gasolina. E como o seu poder calorífico (energético) é menor que o da gasolina, um automóvel queimando etanol emite mais CO2 por quilómetro.

(Quanto? Não sabemos, porque não é fácil encontrar dados. Cremos que à volta de mais 30 %. Mas procura-se esconder este valor essencial.)

C2H5OH + 3 O2 → 2 CO2 + 3 H2O + energianergía

Descaradamente, faz-se acreditar na propaganda oficial e na publicidade particular que o etanol é um combustível “limpo” que não emite CO2. Emite e emite muito. Com balanço positivo entre produção e queima.

Mesmo que, em qualquer lugar do Mundo, num campo de soja, de milho ou do que quer que seja, no mesmo momento se esteja absorvendo CO2 da atmosfera e a convertê-lo em novo etanol para substituir o queimado.

Por outro lado, para cultivar a soja ou o milho e, logo a seguir, produzir esse etanol de substituição, é necessário passar por uma série de processos (lavrar, regar, colher, transformar) que também utilizam combustíveis que emitem CO2.
Segundo o Prof. Pimentel, da Universidade de Cornell, se o etanol produzido provém do milho, necessita-se de um input total de energia para o produzir que é 29 % maior do que a energia contida no próprio etanol produzido. Se é a soja, atinge-se 27 %.

Há outros cálculos mais optimistas, mas nenhum é demasiado optimista. Assim, também é duvidoso que o balanço líquido seja nulo. O combustível utilizado nos processos agrícolas e industriais de produção de etanol é fundamentalmente fóssil.

Em especial é com petróleo que se movimentam os tractores. Portanto, com esta metodologia, o CO2 atmosférico continuará o seu crescimento. Talvez mais acentuado ao se utilizar etanol em vez de gasolina na queima dos motores dos automóveis.

De qualquer maneira, como estamos habituados a que os governos aumentem os impostos com a desculpa das emissões de CO2, e o emitido pelo etanol não será tido em conta, será um grande negócio produzi-lo [pois o balanço é positivo].

Os Estados Unidos da América, com os seus extensos territórios agrícolas e o seu bom clima, que são já o maior produtor mundial de milho, de soja e de etanol, vão ser os mais beneficiados no comércio internacional.»

Fig. 81- Produção de etanol. Fonte: Antón U. Cantolla.

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sábado, março 10, 2007

A grande fraude do aquecimento global

O Channel 4, do Reino Unido, exibiu, no dia 8 de Março de 2007, o documentário «The Great Global Warming Swindle» (ver P.S.2). Seria interessante que as estações de TV portuguesas exibissem o mesmo documentário para contraporem ao do Al Gore.

Os leitores do MC podem fazer essa comparação. O DVD de Al Gore tem marca registada mas encontra-se facilmente no mercado.

Um dos princípios fundamentais do jornalismo, ensinado na escola, é o de ouvir os dois lados para se poderem tirar conclusões. Principalmente a TV paga pelos contribuintes portugueses tinha a obrigação de os informar correctamente.

P.S.1 Depois de mais de meio milhão de visitas, o Google mudou o link. Mas, o MC já actualizou. Piorou a qualidade da imagem. Também é possível ver o documentário neste outro link do YouTube (ver P.S.2). Ou efectuar uma cópia neste do divShare (ver P.S.2). A difusão do documentário tem despertado interesse por esse Mundo fora.

P.S.2 O lóbi do aquecimento global tem andado a brincar ao gato e ao rato. Apaga os links do documentário com as verdades inconvenientes para Al Gore, aproveitando a influência deste no Google. Neste momento encontra-se aqui. Até à próxima censura do lóbi do «global warming». É necessário um duplo clique para iniciar o doc.

quinta-feira, março 08, 2007

Neva no Verão

Este facto é dos tais que os media escondem da opinião pública. Na Argentina, nevou em pleno Verão. A Fig. 80 (Fevereiro de 2007) mostra Bariloche onde, rapidamente, se pôde praticar ski durante o Verão. Os argentinos substituíram os fatos de banho pelos trajes de ski.

O acontecimento prova que nem no Verão o Antárctico descansa. Continua a produzir anticiclones móveis polares suficientemente potentes. Prova também que, no hemisfério Sul, como no Norte, o modo rápido de circulação é prevalecente em relação ao lento.

Fig. 80 - Neva no verão argentino. Fonte: PERFIL, Patagónia, Argentina.

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