Relação empírica entre a ONA e o Estado do Tempo
· Na fase baixa (índice negativo-vide Obs.) da Oscilação do Norte Atlântico (ONA):
1. Os anticiclones móveis polares (AMP) são menos potentes, menos rápidos e menos frequentes;
2. O Árctico está menos frio e tem menos gelo, daí a gestação de menos AMP (em n.º e em potência);
3. O tempo é mais clemente (é o que acontece no Verão, por exemplo);
· Na fase alta (índice positivo-vide Obs.) da ONA:
1. Os AMP são mais potentes, mais rápidos, mais frequentes;
2. O Árctico está mais frio e tem mais gelo, daí a gestação de mais AMP (em n.º e em potência);
3. O tempo é mais violento (é o que acontece no Inverno, p.e.).
Daqui se vê que o “cenário de aquecimento global” deveria corresponder a uma fase baixa com tempo mais clemente. Era esta a previsão inicial do IPCC que tinha a sua lógica de raciocínio.
Mas como o tempo, tal como no início da década de 70, continuou a ser mais violento, o IPCC deu uma cambalhota de 180 º e disse que as “alterações climáticas” incluíam tempo clemente e/ou tempo violento o que é um milagre da Física…
De facto, o tempo violento corresponde a um cenário de frio e não a um cenário de calor…Todos sabemos que são os Invernos que se caracterizam por tempo violento e não os Verões…
Trata-se de um profundo mistério da alma do IPCC e dos seus famosos modelos…
Obs. : O índice ONA diz-se negativo (positivo) quando ele é menor (maior) do que o valor médio verificado num determinado período (décadas).
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