Génese dos AMP
A teoria dos anticiclones móveis polares começa por explicar a sua génese e as suas características. Igualmente, a teoria define as suas trajectórias e as suas influências nas dinâmicas do tempo e do clima.
A sua integração na circulação geral da atmosfera é fundamental para explicar as mudanças do clima ao longo da vida do planeta. Para tal, é determinante estudar os seus modos de circulação, rápido e lento, que marcam as trocas meridianas mais ou menos intensas.
Os fundamentos da teoria dos AMP começam por ser as imagens em movimento apresentadas pelos satélites. O corpo desta teoria é, ao mesmo tempo, simples e complexo. Simples porque os AMP se vêem como se observam imagens num microscópio.
Complexo porque os seus movimentos são responsáveis, nas altas e médias latitudes, pelas variações: da pressão atmosférica, da direcção e da velocidade do vento, da humidade, da nebulosidade e da pluviosidade. Até a ciclogénese depende deles.
Em resumo, os AMP são responsáveis tanto pela variação perpétua do tempo como pela variabilidade do clima, em todas as escalas temporais. Para os estudar nada melhor do que ler uma das obras fundamentais de Marcel Leroux:
«La dynamique du temps et du climat», 2ª edition, Dunod, 2000.
Desde o primeiro post que Mitos Climáticos tentou transmitir a mensagem da teoria dos AMP. Guiou-se pelas obras de Marcel Leroux com conhecimento deste. Quanto aos AMP propriamente ditos, encontram-se, com as suas propriedades fundamentais, nos seguintes posts:
Fig. 5 – Anticiclone móvel polar
Anticiclones móveis polares (1)
Fig. 6 – Estrutura de um AMP – projecção horizontal
Anticiclones móveis polares (2)
Anticiclones móveis polares (3)
Anticiclones móveis polares (4)
Anticiclones móveis polares (5)
Anticiclones móveis polares (6)
Anticiclones móveis polares (7)
Anticiclones móveis polares (8)
A génese dos AMP está no quarto destes posts [AMP(2)]. Mas não se pode deixar de complementar o estudo sem ler, p.e., os posts:
A evolução recente do tempo no espaço do Atlântico Norte (1)
A evolução recente do tempo no espaço do Atlântico Norte (2)
A evolução recente do tempo no espaço do Atlântico Norte (3)
A evolução recente do tempo no espaço do Atlântico Norte (4)
A evolução recente do tempo no espaço do Atlântico Norte (5)
A evolução recente do tempo no espaço do Atlântico Norte (6)
E também:
O tempo tornou-se cada vez mais violento depois dos anos 70 (1)
Fig. 1 – Evolução da pressão em Lisboa (Portugal) e Constança (Roménia). 1920-1995
O tempo tornou-se cada vez mais violento depois dos anos 70 (2)
Finalmente:
Relação empírica entre a ONA e o Estado do Tempo.
Claro que existem muito mais posts que convém ler para se ter uma noção de conjunto desta teoria. Aponta-se, no entanto, como fonte principal o livro de Marcel Leroux atrás citado. Este é que representa a fonte pura.
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