quarta-feira, maio 30, 2007

Alterações climáticas que escapam aos media

Enquanto se vai enganando a opinião pública portuguesa com análises desacertadas, dedicamos algumas notícias escondidas mas que revelam a realidade. A actual dinâmica do tempo e do clima é bem mais complexa do que nos querem fazer crer.

Eis algumas notícias frescas recentes:

Denver sofreu um dos Invernos mais rigorosos

Temperatura oceânica excepcionalmente fria na Califórnia

Autoestradas e automobilistas bloqueados. China soterrada pela neve

Estação de neve prometedora na Austrália com Inverno madrugador

Estas notícias foram repescadas pelo sítio francês Changement Climatique onde se podem ler outras notícias invulgares como as da África do Sul.

O frio persistente espalha-se num dos hemisférios, enquanto no outro se formam aglutinações com estabilidade anticiclónica em extensão espacial e temporal.

Estaremos a assistir às premissas da primeira fase da entrada numa nova idade de gelo? A seguir ao período quente contemporâneo vem uma nova idade de gelo? Daqui a quanto tempo?

Obs.: Este interregno não invalida a paragem prevista na nota anterior.

domingo, maio 20, 2007

Segue dentro de momentos

Por motivos imperiosos somos obrigados a partir do dia 21 de Maio a afastar-nos da publicação frequente de notas. Provavelmente até à segunda semana do próximo mês de Junho. Os leitores podem continuar a explorar o MC. Sugere-se a seguinte sequência de visitas aos posts (indicam-se os links correspondentes):

Conceitos modernos da climatologia

Trocas meridionais : ( 0 ), ( 1 ), ( 2 ), ( 3.1 ), ( 3.2 ), ( 4.1 ), ( 4.2 ), ( 5 ), ( 6.1 ), ( 6.2 ), ( 7 ) e ( 8 ).

Por outro lado, nos posts encontram-se links para as 46 figuras englobadas nos respectivos textos.

sábado, maio 19, 2007

Lição para Al Gore

A jovem estudante americana Kristen Byrnes, de Portland, Maine, dá uma lição a Al Gore. No seu sítio da web “Ponder the Maunder” desmascara alguns dos exageros e algumas das falhas e falsas afirmações que se encontram no “An Inconvenient Truth”.

Al Gore deveria sentir-se incomodado por uma jovem de 15 anos lhe pôr a careca à mostra. Depois de ver o filme várias vezes Kristen decidiu-se a criticá-lo. Teve em conta a juventude americana menos preparada para receber esta acção de propaganda.

Os alunos americanos são obrigados a ver o filme sem o mínimo espírito crítico. A jovem conclui que o filme não deveria ser passado nas escolas por ser um documento político-comercial que deturpa a verdade dos factos.

Esta acção doutrinária emprega a táctica de persuadir o medo quanto ao futuro. Forja as consciências de forma a criar o complexo de culpa. Apresenta meias verdades ou falsidades inteiras.

Correcção: Pequena modificação na redacção do primeiro parágrafo "... desmascara alguns exageros e algumas das ..."

sexta-feira, maio 18, 2007

WAIS

Este acrónimo significa West Antarctic Ice Sheet. É um dos espaços do planeta mais badalados pelos defensores do aquecimento global. Quando nele cai um pedaço de gelo lá estão a filmar o que pensam ser mais uma prova das suas falaciosas teses.

Ainda agora fomos alertados por um leitor sobre mais uma comunicação da NASA, datada de 15 de Maio de 2007, sobre a situação do WAIS. É mais um motivo de alarme e de preocupação que a NASA lança para os media morderem o isco.

O leitor, preocupado, faz várias perguntas interessantes:

“Isto complica todos os seus raciocínios, ou não? Porquê o aquecimento ser tão rápido? Como se conjuga esta rapidez com períodos de aquecimento no passado, provados por evidências geológicas? Também foram assim tão rápidos? A rapidez do aquecimento não terá uma relação causal com a sociedade industrial?”

Normalmente, este tipo de notícias é apimentado com o argumento do “aquecimento mais rápido do que o previsto”. O alarme fica mais bem condimentado e penetra mais facilmente na opinião pública. No caso da NASA, esta táctica é recorrente.

Mas, contrariamente ao receio do leitor, esta notícia não complica. Só prova como alguns colaboradores da NASA ainda não entenderam como funciona a dinâmica do espaço aerológico do Antárctico.

O comunicado da NASA, com a Universidade de Colorado à mistura, devia ter mais respeito pela própria instituição que ganhou reconhecimento público pelos avanços nos conhecimentos do espaço astronómico. Mas quanto ao espaço climático é uma desgraça.

Está explicado no blogue mais do que uma vez que o sucedido na chamada Península do Antárctico é o resultado do ar quente (menos frio) retornado em forma de depressão atmosférica.

Este retorno é facilitado pelo impacto nos edifícios geográficos dos Andes que servem de obstáculo aos anticiclones móveis polares nascidos a uma cadência vertiginosa no centro do Antárctico que arrefeceu durante os últimos 20 anos. Veja-se a Fig. 70 oriunda da própria NASA.

É caso para perguntar à NASA qual a razão de tanta preocupação com a subida de temperatura no WAIS se esta é compensada com uma descida de temperatura mais pronunciada no centro do Antárctico mas que não é mencionada.

Com este alarmismo baseado no desconhecimento dos factos reais (Então o dióxido de carbono actua no WAIS e não actua no centro do Antárctico, mais extenso? Não haverá dois dedos de testa por aquelas bandas?) a NASA vai mantendo o fogo sagrado da entrada de financiamentos fabulosos retirados dos impostos pagos pelos americanos.

Quanto à Gronelândia, a parte superior da Fig. ML5 também desmente a NASA. Juntamente com o Antárctico, estes dois mantos de gelo servem de papão para dizer “se, se e se…” eles derreterem, a subida dos oceanos afoga-nos a todos.

Foi este um dos argumentos apresentados pelo grande advogado de acusação da humanidade (excepto ele que é um santo) Al Gore na sua prédica das inverdades convenientes (a ele).

A NASA não fez avançar um milímetro que seja na ciência climatológica. Antes pelo contrário, gasta verbas inúteis que deveriam ser mais bem aplicadas no estudo do shift climático dos anos 1970, provavelmente de 1976.

O Homem está inocente e são injuriosas as acusações de Al Gore, da NASA, do IPCC e de toda a panóplia do alarmismo climático. Já lá vão mais de trinta mil milhões de dólares gastos, só nos EUA, com esta falsidade.

quinta-feira, maio 17, 2007

Mistérios açorianos

O “manda chuva”, no sentido popular e atencioso do termo, Anthimio de Azevedo publicou o livro «O Anticiclone dos Açores», com 73 páginas. Anthimio é um ex-apresentador de boletins meteorológicos da TV.

Tornou-se popular pela simpatia e pedagogia com que encarava a sua difícil missão. Neste livro mantém a sua inclinação pedagógica. Desde já se propõe a aquisição deste livro a todos que se interessam por estas matérias.

O livro está ilustrado com mais de duas dezenas de figuras. Destas ressaltam várias cartas sinópticas do seu muito amado anticiclone dos Açores. Anthimio nasceu debaixo da pressão deste fenómeno meteorológico.

Como açoriano, a sua infância foi acompanhada pelas altas e baixas pressões que visitam regularmente as ilhas espalhadas no Atlântico Norte. Mais tarde, como profissional, estas manifestações atmosféricas constituíram preocupação do dia-a-dia.

No seu livro perpassa uma ternura pelo anticiclone dos Açores. Descreve-o como se fosse um familiar misterioso a juntar aos mistérios das ilhas açorianas. Cientificamente explica-o com recurso aos conceitos de escolas clássicas.

As escolas de pensamento condicionam o modo de ver os fenómenos meteorológicos. Por exemplo, a escola “estatística” fundamenta-se em dados médios. Neste livro aparecem a pressão média e o vento resultante, os índices e os centros de acção, as oscilações.

Faltou explicar a génese do anticiclone dos Açores. E a causa do misterioso enchimento e esvaziamento. Ficará para a segunda edição do livro que se espera seja para breve.

Porém, destaca-se a explicação das estruturas verticais dos anticiclones e das depressões. Tal explicação encontra-se, logo à entrada, nas páginas 11 e 12.

Com esta explicação estrutural, sem dar por isso, Anthimio de Azevedo fornece aos leitores alguns fundamentos básicos para a refutação da pseudo-teoria do efeito de estufa antropogénico. Já a explicação da estrutura horizontal suscita dúvidas.

Ah! Anthimio consegue explicar meteorologia e climatologia sem falar – uma única vez que seja – em gases com efeito de estufa, aquecimento global, alterações climáticas e dióxido de carbono. Só por isso merece ser lido com atenção e com espírito crítico.

Com as explicações deste destacado açoriano aprende-se muito sobre o anticiclone dos Açores. O livro aborda, ainda que ligeiramente, outras matérias como nuvens, estado do mar e escala Saffir-Simpson dos ciclones tropicais.

Muito interessantes são também os adágios populares dos Açores relacionados com a meteorologia que Anthimio descreve no seu livro. Eis um deles, de S. Miguel:

«Janeiro geoso, Fevereiro nevoso, Março frio e ventoso, Abril chuvoso, Maio pardo, fazem um ano abundoso». (geoso, com geadas; nevoso, com nevoeiros; pardo, acinzentado)

terça-feira, maio 15, 2007

José Pinto Peixoto

Of course, one of the cavaets is the capacity of the matematical model to capture the real evolution of the weather all over the globe. Nevertheless, through continual model improvements the daily numerical weather prediction analyses have become very valuable as research tools.

Estas judiciosas palavras encontram-se na página 88 do notabilíssimo livro «Physics of Climate» escrito em co-autoria pelo Prof. Doutor José P. Peixoto, mestre dos mestres da climatologia nacional.

José Pinto Peixoto avalisa as afirmações do cientista de primeira linha Antonino Zichichi sobre a precariedade dos modelos climáticos para realização de predições, qualquer que seja o período considerado.

De facto, logo a seguir, Pinto Peixoto, afirma: “We may note that there are no fundamental differences between the models used in day-to-day weather prediction and those used in climate research, the general circulation models (GCM).”

José P. Peixoto reafirma que os modelos – visto que, realmente, não captam o mecanismo da circulação geral da atmosfera – não se encontram em condições de ultrapassar o âmbito da investigação.

O climatologista Prof. Doutor José Pinto Peixoto merece todo o reconhecimento dos portugueses por ter sido um sábio de nível mundial. Publicou uma vasta obra científica em revistas internacionais.

Prof. catedrático da Faculdade de Ciências de Lisboa, professor convidado de universidades estrangeiras de mérito indiscutível (Massachusetts Institute of Technology – MIT, Berkley, etc.), foi Presidente da Academia das Ciências de Lisboa.

O livro acima referido, com 520 páginas, é uma obra de craveira internacional citado frequentemente por climatologistas. O outro co-autor foi o Prof. Doutor Abraham H. Oort, da Princeton University, colaborador do National Oceanic and Atmospheric Administration – NOAA.

É necessária uma boa base matemática para o estudo desta obra. José Pinto Peixoto, como extraordinário matemático, recorreu sistematicamente ao cálculo vectorial. Na sua tese de doutoramento utilizou mesmo o cálculo tensorial aplicado à climatologia.

Correcção: - No quarto parágrafo foi corrigido "dose" por "those". A gralha foi caçada pelo leitor que não deixa escapar uma que voe por aqui. Muito obrigado.

sexta-feira, maio 04, 2007

Cidade do Vaticano

Leitor fidelíssimo chamou a atenção para esta notícia. Realizou-se na Cidade do Vaticano uma conferência internacional dedicada às alterações climáticas e ao desenvolvimento económico. Como é das tais notícias que os media ocultam, satisfazemos a sugestão do leitor de publicá-la neste espaço.

«Os modelos usados para analisar as alterações climáticas são cientificamente incoerentes e inválidos

Cidade do Vaticano, 27 de Abril de 2007.

Os cientistas não podem acusar as actividades humanas como responsáveis pelo aquecimento global, de acordo com o presidente da Federação Mundial de Cientistas.

Antonino Zichichi, professor jubilado de Física da Universidade de Bolonha, fez esta afirmação num congresso internacional realizado sob os auspícios do Conselho para a Paz e a Justiça.

A conferência que termina hoje, examinou o tema “Alterações Climáticas e Desenvolvimento”.

Zichichi afirmou que as actividades humanas têm um impacto no clima inferior a 10 %. Acrescentou que os modelos utilizados pelo International Panel on Climate Change (IPCC) são incoerentes e inválidos do ponto de vista científico. Este organismo da ONU foi criado em 1988 para avaliar os impactos das alterações climáticas sobre os seres humanos.

Zichichi, que é membro da Academia Pontifícia das Ciências, demonstrou que os modelos matemáticos usados pelo IPCC não correspondem aos critérios do método científico.

Salientou que o IPCC utiliza “uma metodologia para forçar conclusões que demonstrem o preconceito da responsabilidade humana nas alterações climáticas”.

O físico afirmou que na base dos actuais conhecimentos científicos “não é possível excluir a hipótese de que as alterações climáticas têm causas naturais” e que é plausível que “o homem não possa ser responsabilizado”.

Para tanto, Zichichi explicou que o motor da meteorologia depende de causas naturais. Deu o exemplo da “energia radiada pelo Sol e das actividades vulcânicas que expelem lavas e enormes quantidades de substâncias para a atmosfera”.

Recordou que até ao presente, no intervalo de 500 mil anos, a Terra viu recuar os Pólos Norte e Sul durante quatro vezes. Ou seja, os Pólos recuaram e avançaram quatro vezes.

Zichichi disse, finalmente, que não está convencido que o aquecimento global seja provocado pelas emissões de “gases com efeito de estufa” originadas pelas actividades humanas.

As alterações climáticas, afirmou, dependem de modo significativo da variação dos raios cósmicos.»

A notícia original pode-se encontrar no espaço web de origem canadiana Global Researche. A tradução utiliza preferencialmente conceitos conhecidos dos leitores.