Previsões a longo prazo
O que é o longo prazo em climatologia? Em economia estão mais ou menos convencionados o curto, o médio e o longo prazo. Mas em climatologia o longo prazo seria, no mínimo, um decurso de trinta anos.
Mas quem se abalança a fazer previsões a tão longa distância? Só os profetas do IPCC. Limite-se ao curto prazo. A modéstia nunca fez mal a ninguém. Mesmo sem definir com precisão o que é o curto prazo. São os próximos anos.
Vai prosseguir a evolução actual? Vai interromper-se? Vai inverter-se a tendência? Para responder a estas questões era fundamental saber por que razão o Árctico ocidental arrefeceu. Sim, arrefeceu. A prova disso está na violência dos anticiclones móveis polares boreais da época 2005-2006.
Existem, pelo menos, duas hipóteses: 1) Acréscimo da densidade dos aerossóis naturais (de origem vulcânica ou da desertificação) ou antropogénicos (de origem industrial); 2) Declinação lenta da insolação acima da latitude 60 ºN.
Por outro lado, detecta-se um nítido contraste térmico entre os dois hemisférios. No do Sul os AMP aparecem com uma menor potência relativa. Será que o efeito de estufa natural consegue atenuar os contrastes térmicos? Ou vai acentuá-los?
São dúvidas que dificultam o avanço de qualquer previsão. Porém, não se deve furtar a dar resposta a esta questão das previsões. O ser humano não gosta da dúvida permanente. Procura explicações para os fenómenos de modo a prever o futuro.
Na falta de respostas indiscutíveis para as questões atrás levantadas, pensa-se que nada permite supor uma alteração radical das tendências observadas actualmente. Isto é, a evolução observada vai prosseguir enquanto o Árctico ocidental continuar a arrefecer. Sim, está a arrefecer.
Uma tal evolução representa um retrocesso progressivo às condições dinâmicas e climáticas prevalecentes no início do século XX. Ou seja, os bons tempos do Óptimo Climático Contemporâneo, dos anos 1930-1960, acabaram.
Deste modo, apresentam-se a seguir previsões divididas entre as latitudes dos trópicos e das zonas temperadas do Hemisfério Norte. Vivemos neste e é para este que a nossa atenção deve estar virada.
Em tempos, um leitor perguntou se não seria possível conceber modelos climáticos à base da teoria dos anticiclones móveis polares. Seria possível. Mas para isso deveria ser mobilizada a comunidade internacional dos climatologistas.
Os meios financeiros astronómicos que estão a ser utilizados com o global warming deviam antes ser aplicados na direcção correcta. Talvez nem fosse necessário utilizar tanto dinheiro.
Existe um cadastro suficiente da génese, do número, da intensidade e das trajectórias dos AMP para o início dessa tarefa. Os brains também existem. Falta o poder…Quem está no poder não lhe interessa mudar de rumo. Vive bem como está.
Mas quem se abalança a fazer previsões a tão longa distância? Só os profetas do IPCC. Limite-se ao curto prazo. A modéstia nunca fez mal a ninguém. Mesmo sem definir com precisão o que é o curto prazo. São os próximos anos.
Vai prosseguir a evolução actual? Vai interromper-se? Vai inverter-se a tendência? Para responder a estas questões era fundamental saber por que razão o Árctico ocidental arrefeceu. Sim, arrefeceu. A prova disso está na violência dos anticiclones móveis polares boreais da época 2005-2006.
Existem, pelo menos, duas hipóteses: 1) Acréscimo da densidade dos aerossóis naturais (de origem vulcânica ou da desertificação) ou antropogénicos (de origem industrial); 2) Declinação lenta da insolação acima da latitude 60 ºN.
Por outro lado, detecta-se um nítido contraste térmico entre os dois hemisférios. No do Sul os AMP aparecem com uma menor potência relativa. Será que o efeito de estufa natural consegue atenuar os contrastes térmicos? Ou vai acentuá-los?
São dúvidas que dificultam o avanço de qualquer previsão. Porém, não se deve furtar a dar resposta a esta questão das previsões. O ser humano não gosta da dúvida permanente. Procura explicações para os fenómenos de modo a prever o futuro.
Na falta de respostas indiscutíveis para as questões atrás levantadas, pensa-se que nada permite supor uma alteração radical das tendências observadas actualmente. Isto é, a evolução observada vai prosseguir enquanto o Árctico ocidental continuar a arrefecer. Sim, está a arrefecer.
Uma tal evolução representa um retrocesso progressivo às condições dinâmicas e climáticas prevalecentes no início do século XX. Ou seja, os bons tempos do Óptimo Climático Contemporâneo, dos anos 1930-1960, acabaram.
Deste modo, apresentam-se a seguir previsões divididas entre as latitudes dos trópicos e das zonas temperadas do Hemisfério Norte. Vivemos neste e é para este que a nossa atenção deve estar virada.
Em tempos, um leitor perguntou se não seria possível conceber modelos climáticos à base da teoria dos anticiclones móveis polares. Seria possível. Mas para isso deveria ser mobilizada a comunidade internacional dos climatologistas.
Os meios financeiros astronómicos que estão a ser utilizados com o global warming deviam antes ser aplicados na direcção correcta. Talvez nem fosse necessário utilizar tanto dinheiro.
Existe um cadastro suficiente da génese, do número, da intensidade e das trajectórias dos AMP para o início dessa tarefa. Os brains também existem. Falta o poder…Quem está no poder não lhe interessa mudar de rumo. Vive bem como está.
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