A evolução recente do tempo no espaço Atlântico Norte (3)
O nordeste do Atlântico
Fora da trajectória americano – atlântica (a mais frequente), onde se localiza a depressão estatística dita da Islândia, no caminho menos frequente das descidas directas dos anticiclones móveis polares, o nordeste do Atlântico regista uma evolução original:
· Uma subida contínua da temperatura que se acentua no Inverno, estação que reafirma o carácter dinâmico deste fenómeno.
· Um aumento contínuo das precipitações. Isto traduz-se, entre outras coisas, por um ganho de massa em glaciares gronelandeses, islandeses e escandinavos (Organização Mundial de Meteorologia, 1998). Este ganho é muito raramente mencionado pelos media que, bem pelo contrário, exageram largamente a redução dos bancos de gelo vizinhos.
· Um aumento contínuo da pressão que se acentua também no Inverno.
Assim, observa-se um arrefecimento ao longo das trajectórias dos anticiclones móveis polares (AMP), enquanto que se verifica um aquecimento nas regiões situadas fora das trajectórias principais dos AMP (caso de Portugal).
Estas regiões, de aquecimento, sofrem os deslocamentos das massas de ar dos AMP no sentido horizontal, às quais acrescem o ar quente e húmido vindo do sul. Este fenómeno é tanto mais importante quanto mais potentes forem os AMP.
Do mesmo modo, a Deriva Norte – Atlântica, prolongamento do Gulf Stream, acelerada pelas transferências atmosféricas mais intensas, leva água quente em direcção ao Mar da Noruega que, em seguida, se dirige para o Mar de Barents.
Este transporte de calor reforça a fusão e o adelgaçamento dos bancos de gelo periféricos aquecidos por baixo pela água quente. É este o fenómeno principal que explica a situação do Árctico oriental.
Fora da trajectória americano – atlântica (a mais frequente), onde se localiza a depressão estatística dita da Islândia, no caminho menos frequente das descidas directas dos anticiclones móveis polares, o nordeste do Atlântico regista uma evolução original:
· Uma subida contínua da temperatura que se acentua no Inverno, estação que reafirma o carácter dinâmico deste fenómeno.
· Um aumento contínuo das precipitações. Isto traduz-se, entre outras coisas, por um ganho de massa em glaciares gronelandeses, islandeses e escandinavos (Organização Mundial de Meteorologia, 1998). Este ganho é muito raramente mencionado pelos media que, bem pelo contrário, exageram largamente a redução dos bancos de gelo vizinhos.
· Um aumento contínuo da pressão que se acentua também no Inverno.
Assim, observa-se um arrefecimento ao longo das trajectórias dos anticiclones móveis polares (AMP), enquanto que se verifica um aquecimento nas regiões situadas fora das trajectórias principais dos AMP (caso de Portugal).
Estas regiões, de aquecimento, sofrem os deslocamentos das massas de ar dos AMP no sentido horizontal, às quais acrescem o ar quente e húmido vindo do sul. Este fenómeno é tanto mais importante quanto mais potentes forem os AMP.
Do mesmo modo, a Deriva Norte – Atlântica, prolongamento do Gulf Stream, acelerada pelas transferências atmosféricas mais intensas, leva água quente em direcção ao Mar da Noruega que, em seguida, se dirige para o Mar de Barents.
Este transporte de calor reforça a fusão e o adelgaçamento dos bancos de gelo periféricos aquecidos por baixo pela água quente. É este o fenómeno principal que explica a situação do Árctico oriental.
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