segunda-feira, agosto 31, 2009

O milagre das renováveis em Portugal

Este texto foi actualizado em 30-09-2009.

Entre outras pequenas alterações, foram deixadas indicações para um mais fácil acesso ao documento estatístico da DGEG referido no texto e introduzidos esclarecimentos respeitantes ao Índice de Produtibilidade Hidroeléctrica e à Directiva das Renováveis.

sexta-feira, agosto 28, 2009

Evolução das temperaturas de acordo com várias fontes

Existem quatro fontes principais que fornecem a evolução das temperaturas médias globais. São elas:

Fonte..................País......Tipo
HadCRUT3V..........RU.......Termómetros
GISS/NASA...........EUA.....Termómetros
RSS.......................EUA.....Satélite
UAH.....................EUA.....Satélite

Onde:

CRU Climatic Research Unit
GISS Goddard Institute for Space Studies
RSS Remote Sensing Systems, Inc.
UAH University of Alabama Huntsville

Como se indica na lista acima, as duas primeiras fontes medem temperaturas da superfície com termómetros e as duas últimas medem temperaturas do ar troposférico com radiómetros instalados em satélites.

Os valores das temperaturas mais fiáveis provêm dos satélites. Não só cobrem homogeneamente a superfície terrestre como também estão abertos à contraprova do público em geral. Pena é que os satélites só tenham começado a trabalhar em 1979.

Os valores dos termómetros não cobrem toda a superfície terrestre e têm estado reservados apenas aos centros de monitorização. Estes não permitem a verificação por parte de agentes independentes. Existem medidas de termómetros desde tempos muito recuados.

Seja como for, será interessante verificar como têm evoluído as temperaturas globais de acordo com estas várias fontes. A evolução UAH tem sido sobejamente divulgada no MC (ver, p.e., a última divulgação). A evolução RSS é muito semelhante à UAH.

Para as outras fontes, o MC disponibiliza agora as evoluções HadCRUT e GISS, em separado, para se ver que, de facto, qualquer que seja a fonte, a designada temperatura média global passou recentemente por um máximo e tem estado a declinar.

Apresenta-se ainda uma visão do conjunto HadCRUT, GISS, UAH, RSS. Apreciem-se, pois, as seguintes evoluções:

Fig. 183 – Evolução HadCRUT. Jan.1979 – Jun.2009. Fonte: Bruce Richardson.

Fig. 184 – Evolução GISS. 1877- Jan.1880 – Jun.2009. Fonte: Bruce Richardson.

Fig. 185 – Evolução HadCRUT, GISS, UAH, RSS. Jan.1910 – Jun.2009. Fonte: Bruce Richardson.

Em todas as evoluções está considerada a média móvel de 37 meses. Neste século, a Terra está a recusar o aquecimento. Isto exige atenção redobrada relativamente à procura da causa presumível da subida da temperatura no século passado.

Atribuir a causa dessa subida ao aumento da concentração atmosférica do CO2 é uma conclusão apressada e cada vez mais posta em dúvida. Tem-se subvalorizado outras possíveis causas intrínsecas ao sistema climático do planeta.

Admitir que a contribuição do CO2 seja a causa principal é de um facilitismo indesejável devido à pequena influência que ele tem. A elevação da temperatura por causa do CO2 antropogénico é infinitamente pequena e incomensurável.

A conclusão de que a temperatura da superfície terrestre aumentou devido aos gases com efeito de estufa, nomeadamente antropogénicos, é ligeira e provém dos resultados de simulação dos modelos informáticos do clima que representam mal a realidade.

Existem outras forças da Natureza que se sobrepõem ao efeito de estufa antropogénico. A principal é o gradiente de temperatura horizontal entre Pólos e Trópicos. Este gradiente gera a energia potencial necessária para pôr as massas de ar em movimento.

A influência destas forças é ainda mal compreendida pela maioria dos cientistas. No entanto, ela é comprovada por instrumentos de medida modernos como os satélites meteorológicos que já funcionam desde 1979.

Todas estas dúvidas sobre a atitude científica de muitos cientistas e a competência de decisores políticos que se apoiam neles deviam ser debatidas com abertura e sem preconceitos a bem da humanidade.

Fig. 185 - Evoluções HadCRUT, GISS, UAH, RSS. Jan. 1910 - Jun. 2009. Fonte: Bruce Richardson.

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Fig. 184 - Evolução GISS. Jan. 1880 - Jun. 2009. Fonte: Bruce Richardson.

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Fig. 183 - Evolução HadCRUT. Jan. 1979 - Jun. 2009. Fonte: Bruce Richardson.

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quarta-feira, agosto 26, 2009

Mais um(a) "guru" das alterações climáticas em Portugal

(por Jorge Pacheco de Oliveira)

Na edição do Expresso de 22/08/2009 podia ler-se, na última página do caderno principal, a seguinte notícia :

Guru das alterações climáticas em Portugal - Gro Harlem Bruntland, a ex-primeira ministra da Noruega e actual Enviada Especial da ONU para as Alterações Climáticas, é a convidada principal do Greenfest, que decorre no Estoril, em Setembro. Bruntland será entrevistada pelo Expresso.

Como no MC não se pratica a arte da ocultação, é com a consciência de isenção que aqui se divulga a próxima presença, no nosso país, de mais uma venerável personalidade que se propõe salvar o planeta de uma suposta catástrofe ambiental provocada pelas emissões antropogénicas de dióxido de carbono.

Depois de Al Gore e Rajendra Pachauri, os portugueses têm agora a oportunidade de ver e ouvir a senhora Gro Harlem Bruntland, durante o Green Festival 2009, que terá lugar no Centro de Congressos do Estoril, entre 18 e 25 de Setembro.

Com eleições legislativas a 27, é possível que o evento seja um tanto obscurecido pela campanha eleitoral, mas também é possível que algumas forças políticas se aproveitem dele e façam suas as dores do aquecimento global. A ver vamos.

Estaremos atentos à entrevista da senhora Gro Harlem Bruntland ao Expresso e esperamos que, pelo menos, não deixe de lhe ser feita a seguinte pergunta : Após uma dezena de anos sem que o conjunto de termómetros espalhados pelo globo revele qualquer aumento da temperatura média do planeta, e uma vez que as emissões de dióxido de carbono têm continuado ao mesmo ritmo, não será isto razão para pôr em dúvida a existência de uma relação causa-efeito entre as emissões de dióxido de carbono e a temperatura global do nosso planeta ?

De facto, esta e outras dúvidas são pertinentes e já muitos cientistas, e não só, colocam a possibilidade de estarmos a ser vítimas de um embuste à escala planetária. Não seria a primeira vez.

Para o sentimento de desconfiança muito contribui a atitude dos órgãos de comunicação social que insistem em nos inundar com informação favorável à teoria do aquecimento global, ao mesmo tempo que deliberadamente ocultam as opiniões e declarações de cientistas que criticam as crenças dos alarmistas climáticos.

A última vez que tal ocultação se observou foi aqui relatada há poucos dias, no post Cientistas alemães contestam a pseudo-religião do aquecimento global. Tanto quanto foi possível verificar, nenhum dos órgãos de comunicação social portugueses deu notícia desta carta aberta a Angela Merkel, assinada por um grande número de cientistas e de outras personalidades alemãs. Se esta sonegação de informação não é suspeita, pelo menos é muito estranha.

Mas não deixa de ser curioso que o Expresso classifique a senhora Gro Harlem Bruntland como "guru". Sabendo-se que o termo se aplica com propriedade a um líder religioso, será que estamos a assistir a uma mudança de orientação do jornal, que finalmente reconhece, tal como foi denunciado pelos cientista alemães, que a teoria do aquecimento global não passa de uma pseudo-religião?

segunda-feira, agosto 24, 2009

Mais agruras dos carbo-fóbicos. Iate Fiona preso no gelo Árctico

Na ciência e na investigação, como em todos os aspectos da vida, há que estar preparado para alegrias e para agruras, sucessos e decepções – José P. Peixoto, sábio português, autor da obra de referência mundial em climatologia Physics of Climate.

O MC já relatou três desventuras dos carbo-fóbicos que queriam provar a mentira de que o Árctico está a ficar sem gelo devido ao pseudo-aquecimento global. São histórias que podiam acabar tragicamente mas que, felizmente para os envolvidos, acabaram sem consequências graves.

Essas desgraças foram descritas nas notas Desventuras dos carbo-fóbicos e Como não medir a espessura do gelo árctico. Relataram-se então as desventuras de Lewis-Pugh, Arnesen-Bancroft e Pen Hadow.

O primeiro viajou de caiaque, os segundos viajaram de veleiro movido a energia eólica e a energia solar e o último, acompanhado por mais dois carbo-fórbicos, meteu-se pelo Árctico fora num trenó puxado pela força humana.

Ironicamente, todos eles acabaram por ser salvos destas obscuras aventuras por meios movidos a energia proveniente dos combustíveis fósseis que tanto detestam. Uns foram remetidos para casa através de meios navais outros por meios aéreos.

Desta vez, os carbo-fóbicos meteram-se no iate Fiona e viajaram até ao Árctico supostamente desprovido de gelo. O iate participava numa regata verde designada The Green Ocean Race que tem dois elevadíssimos propósitos que, pelo menos nos prazos anunciados, não são mais do que utopias:

1. Within a generation or two the world will have to learn how to get by without fossil fuels.

2. The result need not be the social and political chaos predicted by some thinkers and writers, technical solutions are in sight.

Só que a mentira do Árctico sem gelo veio, literalmente, à tona da água e o iate viu-se apresado exactamente no gelo que os alarmistas e catastrofistas andavam a negar. Um dos tripulantes do iate escreveu no diário de bordo:

Last night, 16 Aug, we got hopelessly trapped by the ice. Despite a favorable ice report we encountered 8/10 ths ice, with many old, i.e. large bergs. We spent the night tied to one of them but had to leave this morning when another berg collided with us and tipped Fiona over. We got away but the space around us is shrinking. I called the Canadian Coast Guard at noon and they are sending an icebreaker, due here tomorrow. We are NOT in immediate danger. Watch this space for developments.

Foi necessário que o Canadá, que entretanto também já declarou guerra ao gás da vida – o CO2 –, enviasse um quebra-gelo para salvar estes ambientalistas desnorteados. Claro que este navio canadiano não funciona a energia eólica nem a energia solar. Caso contrário também ficaria aprisionado ao lado do Fiona.

O obscurantismo climático é alimentado por organizações eco-fanáticas como a Greenpeace que são apaparicadas pelos media de todo o mundo.

Quando os eco-fanáticos participam em actos de selvajaria, como sejam assaltos a navios, no alto mar ou atracados, a instalações energéticas e a estabelecimentos onde se vendem géneros alimentícios a retalho, os media relatam com prazer. O relato das palhaçadas lá vai vendendo jornais.

Mas desta vez calaram-se muito bem caladinhos porque o que interessa é continuar a alimentar a mentira do aquecimento global.

quarta-feira, agosto 19, 2009

Cientistas alemães contestam a pseudo-religião do aquecimento global

Carta aberta para Angela Merkel

Mais de 130 eminentes cientistas alemães, em carta aberta à chanceler Ângela Merkel, contestam o hipotético aquecimento global causado pelo homem. Dentre os signatários há vários cientistas do IPCC, organismo das Nações Unidas que tem sido o grande promotor da dita cuja hipótese.

Eis a íntegra da carta de 26 de Julho de 2009:


À atenção da honorável Senhora Angela Merkel, Chanceler da Alemanha

Quando estudamos história aprendemos que o desenvolvimento das sociedades muitas vezes é determinado pelo espírito da época (zeitgeist), cujas consequências nem sempre são más para a humanidade.

A história conta-nos reiteradamente que muitas vezes líderes políticos adoptaram decisões erradas por terem seguido conselhos de assessores incompetentes ou preconceituosos, o que na altura não era possível detectar.

Por outro lado, a evolução mostra que o desenvolvimento natural segue uma vasta variedade de caminhos. A maioria deles conduz a becos sem saída. Nenhuma era está imune de ver repetidos
erros do passado.

Os políticos frequentemente iniciam a sua carreira com um tema que lhes permite destacar-se. Anteriormente, como ministra do Ambiente, V. Exa. fez exactamente isso pois atribuiu uma alta prioridade às alterações climáticas.

Mas, ao fazê-lo, cometeu um erro o qual, posteriormente, conduziu a muitos prejuízos. Isto nunca deveria ter acontecido, especialmente tendo em consideração que V. Exa. é licenciada em física.

V. Exa. afirmou que as alterações climáticas são causadas pelas actividades humanas e tornou o combate às mesmas num objectivo principal através da implementação de estratégias dispendiosas destinadas a reduzir as emissões do CO2, designado gás com efeito de estufa.

V. Exa. tomou essa decisão sem ter realizado previamente um verdadeiro debate a fim de verificar se se justificavam tais medidas.

Um verdadeiro estudo global teria sido essencial. Ele teria demonstrado – mesmo antes de o IPCC ter sido constituído – que os seres humanos não tiveram qualquer influência mensurável no aquecimento global através das suas emissões de CO2.

Verifica-se que, ao invés, as flutuações das temperaturas têm estado dentro de gamas normais e devem-se a ciclos naturais. Na realidade, a atmosfera não tem aquecido desde 1998 – há mais de dez anos.

A temperatura chegou mesmo a diminuir significativamente desde 2003. Nenhum dos variados e caríssimos modelos climáticos previu esta evolução. De acordo com o IPCC, admite-se que o aquecimento é contínuo contrariamente do que realmente tem estado a acontecer.

Mais importante ainda, há um crescente corpo de provas mostrando que o CO2 antropogénico desempenha um papel não mensurável. De facto, a capacidade de absorção da radiação por parte do CO2 atmosférico está quase esgotada devido ao valor actual da concentração atmosférica.

Se o CO2 tivesse realmente qualquer efeito e se todos os combustíveis fósseis fossem queimados o aquecimento adicional a longo prazo seria, mesmo assim, limitado a apenas alguns décimos de graus Celsius.

O IPCC, que deveria ter conhecimento deste facto, até agora ignorou esta realidade nos estudos apresentados acerca das temperaturas e dos níveis de concentração do CO2 dos últimos 160 e 150 anos, respectivamente.

"IPCC perdeu toda credibilidade científica"

Assim, ao esconder este resultado, o IPCC perdeu toda a credibilidade científica. Os principais pontos relativos a este tema estão incluídos nos documentos indicados no anexo a esta carta (vide Referências).

Entretanto, a crença de que as alterações climáticas são culpa do homem tornou-se numa “pseudo-religião”. Os seus defensores, sem imaginação, colocam no pelourinho os analistas e os especialistas independentes que se baseiam em factos.

Felizmente, é possível encontrar na internet inúmeros trabalhos científicos que mostram, em pormenor, que não existem alterações climáticas antropogénicas causadas pelo CO2.

Se não fosse a internet, os cientistas realistas dificilmente seriam capazes de fazer ouvir as suas vozes. Muito raramente as suas opiniões críticas conseguem ser publicadas e chegam à opinião pública.

Os media alemães, infelizmente, lideram a posição de recusa da publicação de opiniões críticas e contrárias ao aquecimento global antropogénico. [NT]

Por exemplo, a segunda International Climate Realist Conference on Climate, realizada em Março último em Nova Iorque, reuniu cerca de 800 participantes entre os quais estavam incluídos alguns dos melhores climatologistas e especialistas co-relacionados do mundo.

Enquanto nos EUA os media, na generalidade cobriram o acontecimento, tal como o Wiener Zeitung (diário de Viena), aqui na Alemanha a imprensa, a rádio e as televisões mantiveram-se completamente caladas.

É realmente lamentável o comportamento dos nossos media. Nas antigas ditaduras diziam aos media o que não deveriam relatar. Mas hoje eles sabem isso sem receberem instruções.

Não acredita, Senhora Chanceler, que a ciência implica mais do que apenas confirmar hipóteses e que envolve também a realização de ensaios a fim de verificar se teses opostas explicam melhor a realidade? Exortamos vivamente V. Exa. a reconsiderar a posição que adoptou acerca deste assunto e a convocar um painel imparcial no Potsdam Institute for Climate Impact Research, o qual está livre de ideologia e é um local onde argumentos controversos podem ser debatidos abertamente. Nós, os abaixo assinados, estamos dispostos a contribuir para a sua realização.

Aconselhamos vivamente que reconsidere a sua posição sobre este assunto e convoque um painel imparcial, isento de ideologia, para debater abertamente no Potsdam Institute for Climate Impact Research os controversos argumentos.

Nós, abaixo assinados, dispomo-nos a contribuir para a realização deste debate.

Respeitosamente,

Prof. Dr.rer.nat. Friedrich-Karl Ewert EIKE
Diplom-Geologe. Universität. - GH - Paderborn, Abt. Höxter (ret.)
Dr. Holger Thuß EIKE Präsident Europäisches Institut für Klima und Energie
http://www.eike-klima-energie.eu/

Nomes dos primeiros 66 subscritores:

1 Prof. Dr.Ing. Hans-Günter Appel
2 Prof. Dr. hab. Dorota Appenzeller Professor of Econometrics and Applied Mathematics, Vice Dean University Poznan, Poland
3 Prof. Dr. Wolfgang Bachmann Former Director of the Institute for Vibration Engineering, FH Düsseldorf
4 Prof. Dr. Hans Karl Barth Managing Director World Habitat Society GmbH - Environmental Services
5 Dipl. Biologist Ernst Georg Beck
6 Dr. rer.nat. Horst Borchert Physicist
7 Dipl. Biol. Helgo Bran Former BW parliamentarian Green Party
8 Prof. Dr. rer. nat. Gerhard Buse Bio-chemist
9 Dr.Ing Ivo Busko German Center for Aviation and Aeronautics e.V.
10 Dr.Ing Gottfried Class Nuclear Safety, Thermo-hydraulics
11 Dr.Ing Urban Cleve Nuclear physicist, thermodynamics energy specialist
12 Dr.-Ing Rudolf-Adolf Dietrich Energy expert
13 Dipl.-Ing. Peter Dietze IPCC Expert Reviewer TAR
14 Dr. rer. nat Siegfried Dittrich Physical chemist
15 Dr. Theo Eichten Physicist
16 Ferroni Ferruccio Zurich President NIPCC-SUISSE
17 Dr. sc.agr. Albrecht Glatzle Agricultural biologist, Director científico INTTAS, Paraguay
18 Dr. rer. nat. Klaus-Jürgen Goldmann Geologist
19 Dr. rer. nat. Josef Große-Wördem Physical chemist
20 Dipl. Geologist Heinisch Heinisch
21 Dr. rer.nat. Horst Herman Chemist
22 Prof. Dr. Hans-Jürgen Hinz Former University of Münster Institute for Physical Chemistry
23 Dipl. Geologist Andreas Hoemann Geologist
24 Dipl. Geologist Siegfried Holler
25 Dr. rer.nat. Heinz Hug Chemiker
26 Dr. rer. nat. Bernd Hüttner Theoretical Physicist
27 Prof. Dr. Werner Kirstein Institute for Geography University Leipzig
28 Dipl. Meteorologe Klaus Knüpffer METEO SERVICE weather research GmbH
29 Dr. rer. hort. Werner Köster
30 Dr. rer.nat. Albert Krause Chemist
31 Drs. Hans Labohm IPCC AR4 Expert Reviewer Dipl. Business / science journalist
32 Dr. Rainer Link Physicist
33 Dipl. Physicist Alfred Loew
34 Prof. Dr. Physicist Horst-Joachim Lüdecke University for Engineering and business of Saarland
35 Prof. Dr. Horst Malberg University professor em. Meteorology and Climatology / Former Director of the Institute for Meteorology of the University of Berlin
36 Dr. rer.nat Wolfgang Monninger Geologist
37 Dipl. Meteorologist Dieter Niketta
38 Prof. Dr. Klemens Oekentorp Former director of the Geological-
Paleolontology Museum of the Westphalia Wilhelms-University Münster
39 Dr. Helmut Pöltelt Energy expert
40 Dipl. Meteorologist Klaus-Eckart Puls Meteorologist
41 Prof. Dr. Klaas Rathke Polytechnic OWL Dept. Höxter
42 rof. Dr.-Ing. Sc. D. Helmut Reihlen Director of the DIN German Institute for
Standards and Norms i.R.
43 Prof. Dr. Oliver Reiser University of Regensburg
44 Dipl. Physicist Wolfgang Riede Physicists ETH
45 Dipl.- Mineralogist Sabine Sauerberg Geoscientist
46 Prof. Jochen Schnetger Chemist
47 Prof. Dr. Sigurd Schulien University instructor
48 Dr. rer.nat. Franz Stadtbäumer Geologist
49 Dr. rer.nat. Gerhard Stehlik Physical chemist
50 Dipl. Ing. (BA) Norman Stoer System administrator
51 Dr. rer.nat.habil Lothar Suntheim Chemist
52 Dipl.-Ing. Heinz Thieme Technical assessor
53 Dr. phil. Dipl. Wolfgang Thüne Mainz Ministry of Environment Meteorologist
54 Dr. rer. oec. Ing. Dietmar Ufer Energy economist, Institute for Energy
Leipzig
55 Prof. Dr. Detlef von Hofe Former managing director of the DVS
56 Dipl Geographist Heiko Wiese Meteorologist
57 Dr.rer.nat. Erich Wiesner Euro Geologist
58 Dr.rer.nat. Ullrich Wöstmann Geologist
59 Prof. em. Dr. Heinz Zöttl Soil Sciences
60 Dr.rer.nat. Zucketto Chemist
61 Prof. Dr. Detlef von Hofe ehem. Hauptgeschäftsführer DVS

62 Dipl. Geograph Heiko Wiese Geographie, Meteorologie, stud. Wetterbeobachter)
63 Dr.rer.nat. Erich Wiesner Euro Geologe
64 Dr.rer.nat. Ullrich Wöstmann Dipl Geologe
65 Prof. em. Dr. Heinz Zöttl Forstbiologe -Geologe
66 Dr.rer.nat. Zucketto Dipl. Chemiker ,früher ARCOS u. ESAB Konzern

Subscreveram posteriormente:

Dipl. Ing Paul Allenspacher Deutsches Zentrum für Luft- und Raumfahrt e.V.
Dipl. Ing M.G. Bury Elektroingenieur
Dipl. Ing Peter Dettmann technischer Umweltschutz
Dipl. Ing Jürgen Seesselberg
Dipl. Ing Georg Völlink Energie- und Verfahrenstechnik
Dipl. Ing. Klaus Bark E-Technik
Dipl. Ing. Edgar Bätz EVU Leipzig & Institut für Energetik
Dipl. Ing. Marco Bernardi Kfz-Sachverständiger
Dipl. Ing. Leonhard Bienert Entwicklung Kernenergie ex DDR
Dipl. Ing. Paul Bossert Architekt
Dipl. Ing. Andreas Demming Selbstständiger Ingenieur,
Dipl. Ing. Hakola Dippel Förster
Dipl. Ing. Johannes Drosdeck Maschinenbau Automotive
Dipl. Ing. Klaus Emmerich Heizungsbau
Dipl. Ing. Konrad Fischer Architekt
Dipl. Ing. Jürgen Fuchsberger Architekt
Dipl. Ing. Horst Gampper
Dipl. Ing. Pierre Gosselin Übersetzer Technisches Übersetzungsbüro
Dipl. Ing. Wilfried Heck Elektrotechnik
Dipl. Ing. Bernd Heinmüller Elektrotechnik
Dipl. Ing. Andreas Kaluza Bergbau Ing. Metallurge
Dipl. Ing. Peter Krah MinR a.D.
Dipl. Ing. Raimund Leistenschneider
Dipl. Ing. Michael Limburg; electrical engineering, control technology, Vizepräsident Europäisches Institut für Klima und Energie
Dipl. Ing. Hainer Müller
Dipl. Ing. Hans-Jörg Oehm Regierungsbaumeister für Städtebau
Dipl. Ing. Jürgen Roesicke Dipl.- Ing. Industrielle Mikrobiologie
Dipl. Ing. Markus Rustemeier
Dipl. Ing. Michael Schneider Energie + Verfahrenstechnik
Dipl. Ing. Jørgen Sørensen Energieberater
Dipl. Ing. Eberhard C. Stotko Präsident VDSt-Akademie
Dipl. Ing. Erhard Thilo Geschäftsführer a.D
Dipl. Ing. Horst Trippe Entwicklung Automotive
Dipl. Ing. Walter Vollert Dipl.-Ing. Maschinenwesen
Dipl. Ing. Günter Weber Herausgeber Verlagsgruppe 'markt intern'
Dipl. Ing. (BA) Norman Stoer Systemadministrator
Dipl. Ing. (FH) Gerd Zelck
Dipl. Ing. Dipl-Inform. Ewald Gleixner Software-Entwicklung
Dipl. Ing. FH Johannes Schlorke Elektroniker i. R.
Dipl. Ing. FH. Burckhard H. Adam Energie- und Bauberatung
Dipl. Ing. M.A. Enno Dittmar
Dipl. Ing.oec. Horst Jungnickel ehemals leitender Mitarbeiter in der Energiewirtschaft
Ing. grad. Peter Orth Entwicklung Automotive i.R.
Ing. grad. Christian Ziekow
Ingenieur Jacob Brandt
Obering. i.R. Ludwig Lenniger
Dr. Ing. Richard Bock
Dr. Ing. Wolfgang Brune Energiewirtschaftler
Dr. Ing. Adolf Gärtner
Dr. Ing. Peter Geier Ernergiewirtschaftler
Dr. Ing. Herbert Heuser
Dr. Ing. Dietrich E. Koelle Ingenieurbüro für Systemanalysen
Dr. Ing. Arman Nyilas Ingenieurbüro
Dr. Ing. Friedrich Wilhelm Peppler Kernreaktorsicherheitsexperte
Dr. Ing. Helmut Pöltelt Energieexperte TETRA Energie GmbH Kernenergie
Dr. Ing. Roland Richter Nuklearservice bei der K.A.B. AG Berlin
Dr. Ing. Christian Thoma
Dr. Ing. Dipl.Ing. Oswald Kreitschitz Physiker und Unternehmen
Dr. Ing. Kurt Honrath Technischer Vorstand i.R.
Prof. a.D. Dr.-Ing. Eberhard Rauschenfels
Prof. Dr. Ing. Helmut Keutner TFH Berlin FB-VI
Prof. Dr.-Ing. Heiko Hofmann Berufsakademie Dresden
Prof. Dr.-Ing. Sc. D. Helmut Reihlen Direktor des DIN Deutsches Institut für Normung i.R.
Prof. Dr.Ing. Dieter Ameling Präsident Wirtschaftsvereinigung Stahl a. D.
Prof. Dipl. Ing. Michael Otto

Assinaram ainda 189 cidadãos muitos deles com títulos profissionais importantes.

Referências:

Climate Revolt: World's Largest Science Group 'Startled' By Outpouring of Scientists Rejecting Man-Made Climate Fears! Clamor for Editor to Be Removed! – July 29, 2009

American Physical Society to review its current climate statement after a group of 54 prominent physicists petitioned APS revise – May 1, 2009

American Physical Society editor conceded a “considerable presence” of scientific skeptics exists - 2008

Polish National Academy of Science 'published a document skeptical of man-made global warming' – April 2008

Climate Fears RIP...for 30 years!? - Global Warming could stop 'for up to 30 years! Warming 'On Hold?...'Could go into hiding for decades,' peer-reviewed study finds – Discovery.com – March 2, 2009

Peer-Reviewed Study Rocks Climate Debate! 'Nature not man responsible for recent global warming...little or none of late 20th century warming and cooling can be attributed to humans' – July 23, 2009

Peer-Reviewed Study Demonstrates Anthropogenic Contribution to Global Warming Overestimated, Solar Contribution Underestimated - Geophysical Research Letters- March 3, 2009

March 2009 U. S. Senate Report: 'More Than 700 International Scientists Dissenting Over Man-Made Global Warming Claims'

Earth's 'Fever' Breaks! Global temperatures 'have plunged .74°F since Gore released An Inconvenient Truth' – July 5, 2009

India Issued a report challenging global warming fears – 2008

Canvass of more than 51,000 Canadian scientists revealed 68% disagree that global warming science is “settled” – 2008

Japan Geoscience Union symposium 2008 survey 'showed 90 per cent of the participants do not believe the IPCC report'

Skeptical scientists overwhelm Prestigious Geologist conference in Norway in 2008: '2/3 of presenters and question-askers were hostile to, even dismissive of, the UN IPCC' & see full reports here & here

UN IPCC's William Schlesinger admits in 2009 that only 20% of IPCC scientists deal with climate

Climate Fear Promoters Try to Spin Record Cold and Snow: 'Global warming made it less cool' - July 27, 2009

'Find ways to exaggerate': Nobel Prize-winning economist wishes for 'tornadoes' and 'a lot of horrid things' to convince Americans of global warming threat! - July 14, 2009

Professor William Calvin Unhinged! Calls on scientists to use 'interventional activism' to combat global warming! Climate will change our ways of doing science' - Claims 'long term thinking can be dangerous' – August 3, 2009

Economist disses farmers?: 'The big problem with climate change, frankly, is that farmers think it's a hoax' - August 3, 2009

MIT Climate Scientist Lindzen: 'Ordinary people see through man-made climate fears -- but educated people are very vulnerable' - July 6, 2009

Climatologist Dr. Spencer: 'where are all of the news stories about fact we've had no tropical storms yet this year?' - August 3, 2009

[NT] O mesmo se pode dizer dos jornais portugueses — a começar por o Público e o seu fanático editor aquecimentista, sr. Ricardo Garcia, que censura todos os que contestam o dito aquecimento global.

Nota: A carta foi traduzida a partir da sua versão em inglês.

segunda-feira, agosto 17, 2009

Notícias do Árctico

Ainda falta cerca de um mês para se atingir o mínimo anual da extensão do mar gelado do Árctico. No entanto, é bom tomar conhecimento da sua condição actual que não confirma as previsões mais pessimistas.

Em 2008 o mínimo foi atingido cerca da primeira quinzena de Setembro quando em 2007 tinha sido quase no fim do mesmo mês. Ou seja, em 2008 o mar gelado começou a engordar aproximadamente duas semanas mais cedo do que no ano anterior.

Além disso, em 2008 o mínimo ficou acima do mínimo minimorum de 2007 quando muita gente esperava que acontecesse o contrário. A dinâmica do Árctico, desconhecida dos clássicos, tem destas matreirices.

O mínimo anual depende do modo de funcionamento da circulação geral da atmosfera durante o Inverno e, especialmente, durante a estiagem. Além disso, é importante o tipo de trajectória mais frequente (escandinava, atlântica, americana, siberiana, asiática).

E o mínimo deste ano em que valor se vai situar? Por ora não é possível prognosticar. Pode ser num que se situe entre o de 2005 (terceiro mínimo) e o de 2008 (segundo mínimo).

A ver vamos. Todos os holofotes estão voltados para o Árctico que é considerado o “canary in the mine”. A extinção do mar gelado do Árctico no final da estiagem seria uma prova das previsões dos modelos. Só que estes estão afastados da realidade.

Este Verão, o mar gelado teve um comportamento atípico. O Árctico pouco folgou nestas férias grandes. A sua actividade foi incessante, principalmente durante a última semana de Junho e quase todo o mês de Julho.

Do Árctico e da Gronelândia saíram anticiclones móveis polares (AMP) seguidos para a trajectória escandinava. A Fig. 181 é apenas um bom exemplo dos AMP gerados por essa altura. Quem sofreu com essa intranquilidade, de frio e de chuva, foram os europeus do centro e do norte.

Os europeus dessas latitudes sonharam com o Sol de Portugal e da Espanha. Mas por cá também não houve muito Sol nessa altura. Porém, a actividade frenética do Árctico abrandou na última semana de Julho.

Como é sabido, quanto mais potentes são os AMP mais cavadas são as depressões que eles formam e reenviam para o Mar de Barents. Estas depressões, com ar quente e húmido, ou melhor, ar menos frio, deram rombos significativos no mar gelado do Árctico.

Pode-se ver na Fig. 182 as inclinações da curva evolutiva do mar gelado do Árctico nos vários períodos que se indicaram atrás. Se as inclinações de Julho se mantivessem, a curva cortaria a de 2007 (a do mínimo minimorum) no mês de Agosto.

Se tal acontecesse, a manter-se essa evolução drástica em queda de Julho, poderia ser batido o recorde actual do mínimo minimorum de 2007. Mas o Árctico inflectiu e cortou mesmo a curva superior de 2008 e, até, de 2005 (ano com o terceiro mínimo deste período de 2003-2009).

Fig. 182 - Extensão do mar gelado do Árctico (km2). 2003-2009. Fonte: IARC-JAXA. Bruce Richardson.

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Fig. 181 - AMP de trajectória escandinava. 2009-07-25. Fonte: MeteoFrance.

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quinta-feira, agosto 13, 2009

Mais uma onda de calor

Finalmente, aconteceu uma onda de calor em Agosto de 2009. Com curta extensão no tempo e no espaço, pelo menos até agora. As suas características principais, examinadas para o dia 13 de Agosto, podem ser resumidas nos seguintes processos que controlam esta onda de calor:

Fig. 178 – Imagem de satélite que mostra uma estabilidade anticiclónica situada sobre a Península Ibérica e que se estende, para sul, sobre Marrocos e, para norte, sobre a França e a Itália e, ainda, sobre alguns países do leste europeu.

Fig. 179 – Carta sinóptica assinalando altas pressões sobre as regiões com estabilidade anticiclónica. Apesar de tudo, as pressões não são das mais altas que se encontram normalmente numa onda de calor de grande dimensão e intensidade.

Na Península Ibérica, as pressões atmosféricas ao nível do solo não subiram tanto quanto seria possível devido à existência do estranho L (low – baixa pressão) sobre o Norte de África.

Fig. 180 – Diagrama de cargas da produção eólica da REN que evidencia baixa actividade do vento. Ou seja, a componente horizontal da velocidade do vento aproxima-se de zero durante muitas horas do dia em observação.

O facto de as altas pressões não serem mais elevadas e de o vento não ser nulo, além de a aglutinação anticiclónica não se estender muito mais no continente europeu, permitindo a entrada de ar marítimo, acaba por aliviar as temperaturas ao nível do solo.

Quando acaba esta onda de calor? Quando aparecer um anticiclone móvel polar suficientemente potente para romper a massa de ar anticiclónica da aglutinação. Ou, ao menos, empurrá-la para longe deste local.

É com estes ingredientes que se produzem as ondas de calor. Os gases com efeito de estufa existentes na atmosfera, sejam naturais ou antropogénicos, não têm a mínima intervenção neste fenómeno.

Entrar em guerra contra a Natureza é uma certeza na perda de batalhas consecutivas até à derrota final. As perdas são de dinheiro desbaratado sem resolver qualquer problema do clima. E a derrota será a falta de adaptação ao clima do futuro.

Para acompanhar a propagação de uma onda de calor, aconselha-se a revisão da leitura das seguintes notas:

Génese das ondas de calor
http://mitos-climaticos.blogspot.com/2008/07/gnese-das-ondas-de-calor.html

Dinâmica da canícula de 2003
http://mitos-climaticos.blogspot.com/2008/07/dinmica-da-cancula-de-2003.html

A culpa é das altas pressões
http://mitos-climaticos.blogspot.com/2008/07/culpa-das-altas-presses.html

Explicações oficiais confusas
http://mitos-climaticos.blogspot.com/2008/07/explicaes-oficiais-confusas.html

Fig. 180 - Diagrama de cargas eólico. 2009-08-13. Fonte: REN.

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Fig. 179 - Carta sinóptica.(pressões, ventos e temperaturas). 2009-08-13. Fonte: RIU- Universidade de Colónia.

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Fig. 178 - Imagem do satélite NOAA. 2009-08-13. Fonte: MeteoFrance.

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quarta-feira, agosto 12, 2009

Temperaturas abaixo da média

Com a devida vénia, reproduz-se aqui na íntegra uma peça jornalística retirada do Correio da Manhã de 9 de Agosto de 2009, cujo autor é João Saramago, para no final deixarmos um oportuno comentário.

Verão: Julho e Agosto não registam ondas de calor pela terceira vez

O tempo trocou as voltas aos banhistas e o Verão surge com manhãs frias e ventosas, próprias da Primavera. A exemplo dos últimos dois anos, Julho voltou a registar temperaturas abaixo da média, com um diferencial global de -0,9 graus. No dia 17, na serra da Estrela, foram registados apenas 5,8 graus de temperatura mínima e, no dia seguinte, foi a vez de Bragança acordar com um frio de 6,9 graus.

Concluída a primeira semana de Agosto, o tempo não apresenta melhorias, voltando a repetir-se os Verões frescos do ano passado e de 2007, depois do Verão tórrido de 2006, em que ocorreram três ondas de calor em Junho e Agosto.

O arrefecimento verificado em Portugal é comum ao resto do Globo, sendo explicado com o fenómeno La Niña. Fonte do Instituto de Meteorologia sublinha que 'não é, contudo, possível explicar o ligeiro arrefecimento verificado em Julho e Agosto desde 2007 com o La Niña, pois não está comprovado que este tenha influência sobre o nosso território'. 'São oscilações normais que se enquadram na variabilidade climática', acrescentou.

A chave para o Verão frio pode residir no Atlântico. Cientistas da Universidade de Kiel, Alemanha, defendem que também neste oceano a temperatura desceu. 'A circulação da água do mar é o grande distribuidor de calor no Planeta', disse Noel Keenlyside, cujo trabalho publicado na revista ‘Nature’ só prevê calor excessivo contínuo para 2020.

LA NIÑA LEVA A ARREFECIMENTO

Após o ano tórrido de 2006, a temperatura do Planeta caiu, apesar de as estimativas resultantes do Aquecimento Global preverem o aumento gradual das temperaturas em especial no Verão. La Niña é a explicação dada pela Organização Meteorológica Mundial para o agora designado arrefecimento, que nos dois últimos Invernos provocou mesmo queda de neve no deserto na Arábia Saudita.

O fenómeno climatérico La Niña resulta de uma anomalia negativa da temperatura da água do mar no Pacífico Central com consequências no resto do Planeta. 'O último ano foi predominantemente caracterizado por condições La Niña, que se acredita serem parcialmente responsáveis pelo facto de a temperatura global em 2008 ter estado ligeiramente aquém dos valores dos últimos anos', divulgou o Instituto de Meteorologia.

SAIBA MAIS

JUNHO A FERVER

O Verão deste ano foi na Primavera com a ocorrência de duas ondas de calor, de 27 de Maio a 3 de Junho e de 10 a 22 de Junho (o Verão começou a 21). Amareleja registou 41,3 graus no dia 22.

92% do território do Continente está em situação de seca. A chuva forte que em Julho caiu no Minho e Douro Litoral foi responsável por só estas regiões escaparem à seca.

Dois dias de Agosto registaram temperaturas superiores à média de máxima registada neste mês, que é de 27,8 graus em Lisboa. Só no dia 4 o termómetro atingiu os 30º.

PRÓXIMOS DEZ DIAS

Nos próximos dez dias a tendência de temperaturas em Lisboa afasta a ocorrência de ondas de calor.

"NÃO SABEMOS EXPLICAR AUSÊNCIA DE ONDAS DE CALOR" (Costa Alves, Meteorologista sobre o Verão fresco)

Correio da Manhã – Qual a explicação para a ausência de ondas de calor nos meses de Julho e Agosto desde 2006?
Costa Alves – Não conseguimos explicar. Sabemos que os sistemas frontais ocorrem a latitudes mais baixas do que Portugal com a consequente maior injecção de ar marítimo na Península Ibérica, agora por que isso acontece não sabemos. Talvez resulte de uma maior interacção entre o Oceano Atlântico e a atmosfera.

CM – A ausência de ondas de calor no Verão é boa para a saúde?
CA – É muito bom para a saúde e para as florestas. Recorde-se que entre 2003 e 2006, anos com Verões muito quentes, morreram 3800 pelo calor; destes 1953, em 2003.

CM– O fenómeno La Niña determina um arrefecimento a nível planetário. Essa é também a explicação para o Verão fresco no nosso país?
CA – Não. Na Europa não se observa nenhum sinal da sua influência, nem tão-pouco com o fenómeno contrário, o El Nino.

CM– Este arrefecimento coloca em causa o Aquecimento Global?
CA– Não, este resulta da poluição, mas não é linear na progressão.

Comentário do Mitos Climáticos

Em primeiro lugar, vale a pena enaltecer o autor desta peça jornalística, que merece os nossos parabéns por não ter entrado na habitual demagogia do global warming. Limitou-se a mostrar a sua perplexidade e incompreensão perante o que se está a passar.

Em segundo lugar, merece também elogio a fonte do Instituto de Meteorologia por ter respondido igualmente sem demagogia, ao observar que “são oscilações normais que se enquadram na variabilidade climática”.

De facto, chegámos a uma situação de alucinação colectiva de tal ordem, que já constitui motivo de satisfação verificar que um elemento dos nossos serviços de meteorologia não cai na estafada explicação dos alarmistas, para os quais, tratando-se de frio tudo é normal, mas tratando-se de calor a culpa é sempre dos gases com efeito de estufa de origem antropogénica.

Já os cientistas da Universidade de Kiel, na Alemanha, fizeram uma afirmação fora da realidade. De facto, não é verdade que seja “a circulação da água do mar o grande distribuidor de calor no Planeta”. Esse papel cabe à circulação geral da atmosfera!

Do mesmo modo, a Organização Mundial de Meteorologia mostra quão desfasados se encontram os seus conhecimentos teóricos. Atribuir à La Niña a causa do arrefecimento que se tem verificado desde o início do século XXI é demonstrar uma lamentável desactualização científica.

No mesmo erro incorre o nosso Instituto de Meteorologia ao acreditar “serem as condições da La Niña parcialmente responsáveis pelo facto de a temperatura global em 2008 ter estado ligeiramente aquém dos valores dos últimos anos”.

Temos muita consideração pelo dr. Costa Alves, cientista reformado do Instituto de Meteorologia. Sempre se mostrou, nas suas intervenções públicas, como um cientista moderado e honesto acerca das limitações dos modelos computacionais do clima.

O destaque das suas declarações “Não sabemos explicar ausência de ondas de calor” é representativo da sua honestidade intelectual. Faltou acrescentar que, supomos nós, também não saberá explicar a existência das mesmas ondas de calor.

Quanto ao resto, as suas afirmações revelam conceitos que, por falta de actualização, já não se ajustam à realidade dos fenómenos que observamos. Vivemos tempos da Ciência que são, simultaneamente, críticos e férteis.

segunda-feira, agosto 10, 2009

Seca meteorológica em Portugal

Cinco investigadores portugueses [três do IST (1), um da UNL (2) e outro da UE (3)] realizaram um estudo estatístico em que avaliaram a relação entre a extensão espacial e a temporal dos episódios de seca e de cheia no sul de Portugal.

Utilizaram-se registos diários da precipitação de 105 estações meteorológicas do período 1960-1999. Construíram-se dois índices baseados nas precipitações diárias: um da frequência das precipitações e outro dos episódios de cheia.

Os investigadores concluíram que as secas meteorológicas, as moderadas e as extremas, foram cada vez mais extensas, temporal e geograficamente, desde os anos 1960 até ao fim do século XX.

Os autores incluíram a NAO (North Atlantic Oscilation) no texto das Conclusões, onde se lê: « It is generally recognized that the NAO has a strong influence on the precipitation regime over Portugal, especially in winter, as well as several modes of atmospheric circulation variability (…) »

A NAO é um índice revelador do modo de circulação geral. As situações extremas da precipitação em Portugal estão relacionadas com um índice NAO elevado ou seja numa fase positiva. Foi o que aconteceu após o shift climático de 1975/76.

Nestas circunstâncias o Árctico está mais frio, os anticiclones móveis polares (AMP) são mais potentes e mais frequentes. As suas trajectórias são mais meridionais. A pressão atmosférica à superfície comanda o estado do tempo.

Na escala anual, em média, o anticiclone dos Açores (aglutinação anticiclónica) é mais potente, mais extenso no espaço e no tempo e mais meridional na fase positiva do NAO. Este modo de funcionamento conduz ao predomínio do tempo seco.

Quanto mais potentes são os AMP, as depressões atmosféricas que se formam são mais cavadas. A depressão dita da Islândia é mais profunda e mais extensa no tempo. Conduz a precipitações excessivas, nomeadamente a cheias.

Deste modo, as trocas meridionais de massas de ar e de energia são mais intensas, tanto no ar como no mar – eis o modo de circulação rápido típico dos Invernos e de um cenário frio e não-quente.

O tempo é mais violento com fortes contrastes térmicos tanto entre os fluxos de energia como nas fachadas do Atlântico, junto aos continentes americanos, europeus e africanos. Tudo ao contrário do cenário de aquecimento.

Consequentemente, a temperatura das unidades aerológicas não tem significado climático. A variável explicativa da dinâmica do tempo e do clima em tal situação é a pressão atmosférica junto ao solo e não a temperatura.

Desde o shift de 1975/76, na Europa e no Mediterrâneo, as aglutinações anticiclónicas têm sido mais frequentes e de maior duração (provocando ondas de calor como a do Verão quente de 2003, p.e.).

Em conclusão, uma fase positiva da NAO é absolutamente contrária a um cenário de aquecimento global como nos querem fazer crer o IPCC e a OMM.

Os decisores políticos que tenham esta verdade em atenção. Em vez de andarem em guerra contra o aquecimento global e as alterações climáticas, deviam estar a preparar a adaptação a um cenário frio e de seca meteorológica.

O cenário frio tem consequências muito mais graves do que o cenário quente. A mitigação dos gases com efeito de estufa é totalmente inócua para qualquer cenário. Desvia a atenção para o essencial: adaptação ao frio, à seca e ao calor episódico.
___________

(1) R. Durão, M. J. Pereira, CERENA (Centro de Recursos Naturais e Ambiente), do Instituto Superior Técnico.
(2) A. C. Costa, ISEGI (Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação), da Universidade Nova de Lisboa.
(3) J. M. Côrte-Real, ICAM (Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas), da Universidade de Évora.

sexta-feira, agosto 07, 2009

A temperatura subiu em Julho de 2009

Apesar da visita da neve a casa de Al Gore, em pleno Verão, a temperatura média global de Julho de 2009 deu um pulo para cima. Saltou 0,41 ºC conforme indica Roy Spencer. Este salto pode dever-se a valores estatísticos do El Niño que se vai desenvolvendo.

Desde o início de 2009, a evolução das observações dos satélites monitorizadas pela Universidade de Alabama (UAH) foi a seguinte:

Mês...Globo….....HN……....HS…...Trópicos
1…...+0.304…+0.443…+0.165….-0.036
2…...+0.347…+0.678…+0.016…+0.051
3…...+0.206…+0.310…+0.103….-0.149
4…...+0.090…+0.124…+0.056….-0.014
5…...+0.045…+0.046…+0.044….-0.166
6…...+0.003…+0.031….-0.025….-0.003
7…...+0.410…+0.211…+0.609….+0.427

Foi no Hemisfério Sul e nos Trópicos onde se fez sentir mais a subida. O El Niño situa-se no Pacífico tropical.

Traçaram-se as Fig. 176 e 177 com a evolução das temperaturas do Globo, desde o início da actividade dos satélites meteorológicos (1979) até Julho p.p.

Na Fig. 176 está incluída a média móvel de 37 meses e na Fig. 177 a de 13 meses. Estes alisamentos permitem avaliar a tendência de evolução das temperaturas. Denota-se que se mantém a descida tendencial das temperaturas apesar do aparecimento do El Niño.

Quem diria que quase tudo o que se observa nas Fig. 176 e 177 se deve ao arrefecimento do Árctico, do Antárctico e da Gronelândia iniciado com a variação brusca de 1975/76.

Desde então a circulação geral da atmosfera (CGA) acelerou e provocou um cenário de arrefecimento. Apenas as marcas dos episódios das erupções vulcânicas (descidas bruscas das temperaturas) deixadas naqueles gráficos estão isentas de culpa da CGA.

Essa aceleração conduziu ao aumento das aglutinações anticiclónicas (AA) e das estabilidades anticiclónicas. O aumento da AA provocou ondas de calor que estão marcadas nos gráficos. Tal como também estão os episódios do El Niño.

A aceleração geral da atmosfera originou anticiclones móveis polares (AMP) mais intensos e mais frequentes. Este aumento da intensidade e da frequência originou tempestades de neve mais persistentes e ásperas.

Mas também, ao aumentarem as potências dos AMP, se cavaram baixas pressões que deram origem a cheias e tempestades extra tropicais. Igualmente, nas latitudes tropicais, as baixas pressões ajudaram a fazer nascer ciclones tropicais do género do Katrina que provocaram estragos consideráveis.

Enfim, a Natureza encaminha-nos lentamente para uma nova era glacial e engana-nos com tantas irregularidades. No fundo, dá-nos o privilégio de assistir às premissas da primeira fase de uma nova glaciação.

Claro que não é impunemente que vivemos esta fase. Uma das suas características salientes é o desvio do potencial precipitável. As AA e a predominância dos campos de altas pressões com subsidência não permitem o uso do potencial precipitável. Daí a seca que contradiz o hipotético cenário de aquecimento.

A água vai sendo desviada do estado gasoso (nuvens) para o sólido (gelo). No Hemisfério Norte o gelo está a acumular-se nos glaciares escandinavos e no norte da Gronelândia. No Sul o gelo acumula-se na parte central e oriental do Antárctico.

Por sua vez, a Península do Antárctico recebe ar quente de volta em troca do frio que saiu do centro. Situação esta que também se verifica na região do Árctico em relação ao ar quente que chega ao Mar de Barents, ao Alasca e ao Estreito de Bering por troca com o frio que foi expelido pelo Árctico central e norte da Gronelândia.

Se os governos não estivessem ocupados com uma guerra ineficaz contra as alterações climáticas deveriam tomar medidas para adaptação à seca que é um atributo desta fase. Não é com mitigações de emissões de CO2 que se adapta a um regime de seca crónica.

Fig. 177 - Evolução das temp. méd. globais. Alisamento 13 meses. Fonte: UAH, Bruce Richardson.

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Fig. 176 - Evolução das temp. méd. globais. Alisamento 37 meses. Fonte: UAH, Bruce Richardson.

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quarta-feira, agosto 05, 2009

Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo


(Al Gore enconberto pela neve. Foto: AP)
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Ele há cada uma. Então não é que a neve, em pleno Verão, foi ter com Al Gore na sua casa de Nashville, Tennessee, nos EUA! É uma verdade inconveniente que tenha sido em sua casa que ele foi apanhado na sua colossal mentira do «global warming».

Uma semana depois de grande parte da América do Sul ter estado sujeita a tempestades de neve como nunca experimentara, a cidade de Nashville conheceu o dia 21 de Julho mais frio da sua história, quebrando um recorde que se mantinha desde 1877.

Como Al Gore se encontrava em casa, a descansar das suas peregrinações para anunciar o fim do Mundo, os paparazzi não perderam a oportunidade de o fotografar atrás da vidraça coberta parcialmente com neve.

O profeta que desde há vinte anos anda a anunciar o aquecimento global alucinante foi apanhado com a boca na botija. O seu sorriso deixa transparecer a profunda perplexidade sobre o que está a conhecer na sua própria casa. Neve, em pleno Verão?

Com ele, todo o aparelho de propaganda do «global warming» – IPCC, ONU, OMM, Met Office, NOAA, NASA, etc. – não encontra explicação para estes acontecimentos: neve na América do Sul (Inverno) e do Norte (Verão), quase ao mesmo tempo.

Recorda-se que o Met Office revelou, em finais de 2008, a sua visão apocalíptica de que 2009 seria um dos cinco anos mais quentes de toda a história. O IPCC aplaudiu o anúncio desta visão que é mais uma achega para a sua sobrevivência.

O sr. Rajendra Pachauri, chairman do IPCC, já confessou que só tínhamos poucos anos para salvar o planeta perante a catástrofe anunciada. Inclusive veio, em peregrinação, a Portugal anunciar essa boa (má) nova (1, 2, 3, 4, 5).

Por sua vez, o sr. Ban Ki-moon , secretário-geral da ONU, revelou aos ilhéus de Malta que ficariam submersos se não orassem pela salvação do Mundo que vai ser planeada no conclave de Copenhaga a realizar em Dezembro próximo futuro.

Todo este arsenal de propaganda não tem a coragem de olhar para a realidade demonstrada pelas observações dos satélites. Estas indicam que há 30 anos que as temperaturas médias globais estão estabilizadas dentro de uma faixa de ± 0,25 ºC.

Esta estabilização acontece apesar da contínua subida da concentração atmosférica do CO2, o gás satânico de acordo com os propagandistas do «global warming». Estes propagandistas não se cansam de mentir.

Segundo eles, é esta subida monótona a causa de todos os males do Mundo, como o decréscimo do comprimento dos peixes anunciado recentemente. Todos os dias aparecem mais revelações das maldades do CO2.

Os propagandistas repetem as mentiras até à exaustão. Tuvalu, a pequena e pacífica nação, volta não volta, é ameaçada com as visões apocalípticas do seu desaparecimento debaixo das águas do oceano Pacífico.

Apesar de estudos e mais estudos demonstrarem que esta é uma enorme peta, pois o nível do mar à volta de Tuvalu tem estado estável, ou a descer, há mais de 50 anos, os alarmistas são incansáveis na sua propaganda do clima de pânico.

Fonte: Sunday Telegraph, 26 de Julho de 2009.

segunda-feira, agosto 03, 2009

Frio e chuva nos EUA e no Canadá

Até agora, o Verão nos Estados Unidos da América e no Canadá tem sido o que os franceses chamam um “été pourri” (frio, húmido e ventoso). Os anticiclones móveis polares saídos do Árctico com trajectória atlântica não têm tido descanso.

O mesmo está a acontecer com os AMP da trajectória escandinava. Daí que o estado do tempo no centro e no norte da Europa tenha sido parecido com o dos EUA e do Canadá, embora menos agressivo.

Como quanto mais fortes são as massas de ar anticiclónicas mais cavadas são as depressões, o retorno destas depressões cavadas com massas de ar quente para certas regiões do Árctico tem conduzido a uma mais rápida fusão do mar gelado.

Voltando aos EUA e Canadá, recordes de temperaturas diárias são batidos no sentido da baixa. The coldest July on record é o que mais se lê nos noticiários do estado do tempo na América do Norte. No entanto, também surgiram ondas de calor dispersas e curtas.

A título de exemplo seguem-se algumas notícias (no EUA utiliza-se ºF em vez de ºC):

Summer weather stats are chilling
Akron Beacon JournalThrough
Thursday, the area's average daily temperature is 67.2 degrees, 4.5 degrees below normal. The coldest July on record in the Akron-Canton area via ...

Posted Comment Recommend
USA Today
Below average temperatures are expected for most areas east of the Continental Divide beginning on Tuesday, with some record lows possible in the Midwest, ...

Cold July keeps people away from the pool
KTVO
The National Weather Service in Kansas City/Pleasant Hill, Missouri is reporting the 6th coldest July on record so far. We went to the Aquatic Center in ...

Coolest July ever for Illinois expected
Illinois Farm Bureau
The coldest July monthly maximum temperature since 1948 was 88 in Peoria and Springfield, and 89 in Lincoln, all set in 2000. ...

Week will offer plenty of chances for more rain
Evansville Courier & Press
So far the average temperature for the month (which takes into account the high and low temperatures each day) is 73.1 degrees, five degrees below the ...

Record lows, global cooling across US
OneNewsNow
He blames that on a recent trend of global cooling that has been in place for more than seven years. "The reason Climate Depot is covering this is because ...

RI sets record for wettest July
Providence Journal - Providence,RI,USA
The coldest July on record was 1914, with an average temperature of 68 degrees. Second was 1923, with an average of 68.5; we're right behind that so far, ...

The Record, Hackensack, NJ, Kevin DeMarrais Column
istockAnalyst.com (press release) - Salem,OR,USA
The average temperature this month is 71.7 degrees, 4.6 degrees below average, which means we're headed for the coldest July in 121 years, ...

Too cool?
Times-Mail (subscription) - Bedford,IN,USA
The National Weather Service in Indianapolis and Skyeye Weather in Cincinnati report the area is on track for a record-cold July. The weather has been great ...

July on track to be record cool
Fremont News Messenger - Fremont,OH,USA
The service forecasts another cold front and rain for the weekend, temperatures are supposed to warm up to the'70s and '80s next week, he said. ...

It's been a cool summer, but not one for the record books
Oshkosh Northwestern - Oshkosh,WI,USA
It's been a pretty cool summer as in temperatures. This may come as a surprise, but this summer it is not even close to the coldest on record in Oshkosh ...

Showers, storms possible Saturday, but nothing like Friday's
Capital Times - Madison,Wisconsin,USA
Clouds will decrease tonight to clear to partly cloudy skies and a low temperature right around 60 degrees. Sunday will bring more of the same: partly ...

Redding weather: 100-degree-plus afternoon just a warm up for next ...
Record-Searchlight - Redding,CA,USA
We still really can't speak of a heat wave with top temperatures like these. The average high temperature in Redding on this date is 100 degrees. The record ...

Weather History - July 26: Record Heat, Cold, Severe Storms, Rain ...
Examiner.com - USA
Canadian high pressure brought record cold temperatures to parts of the Great Lakes region. Record lows included: Madison, WI: 46°, Muskegon, MI: 46°, ...

New record for July rainfall in RI
Turn to 10.com
July also may turn out to be one of the coldest on record. The coolest average temperature in July for Rhode Island was 68 degrees in 1914. ...

So where's that global cooling alert?
Globe and Mail - Canada
Not a furrowed brow among the lot over the consideration that, contrary to the visions of Al Gore and David Suzuki or NASA's own anti-global warming ...

July '09 could be coldest on record
Dayton Daily News - Dayton,OH,USA
The lowest average monthly temperature on record for July was 69.9 degrees in 1984. The National Weather Service's records date back to 1893. ...

Rain, cold and ice top Canada's stories
Globe and Mail - Canada
14 made Edmonton colder than the North Pole, while Key Lake, Sask., recorded the coldest temperature in the country at –42. Even British Columbia was not ...

This could end up being the coldest July on record
Youngstown Vindicator
There have been no days in which the temperature hit at least 90 degrees. The highest temperature for the month is 86 degrees on July 16. ...

Warmest seas on record
Sydney Morning Herald
The combined land and sea temperature was the second warmest on record, behind 2005. The US agency is one of three international groups that supply data to ...

This July One of the Coldest on Record
90.3 WCPN ideastream®
The National Weather Service reports this July is one of the coldest on record. Meterologist Jeffrey Seitz says the unseasonably cool temperatures this ...

Heat hangs on, still not record
Press-Enterprise
In July 2006, Riverside experienced 17 days of temperature over 100 degrees, with many of them above 110 degrees, said a study by the California Nevada ...

Summer of our discontent: Coldest, soggiest July in 17 years
Ottawa Citizen
According to Environment Canada, this month is shaping up to be the second-worst July on record after 1992, when the average daily temperature was 17.9 C. ...