Continuou a queda das anomalias da temperatura em Junho de 2009
A anomalia da temperatura média global em Junho de 2009 situou-se 0,001 ºC acima da média dos meses de Junho do período base (1979-1998). Significa que se manteve a queda das anomalias iniciada em Fevereiro de 2009 – conforme quadro de valores abaixo –, embora se admitisse que ela fosse estancada.
De facto, como a NOAA anunciou a transição do ENSO-neutro (anomalia entre + 0,5 e – 0,5), que tem prevalecido desde há bastante tempo (ver slide 26 do link atrás indicado), para condições do El Niño (ver slide 3 do link), admitia-se uma paragem na queda das temperaturas. Mas tal não aconteceu.
Segundo a NOAA, a anomalia do El Niño da região 3.4 (definida por 5 N - 5 S, 120 W - 170 W) foi de + 0,9 ºC (muito semelhante à de outras regiões) o que está bastante acima do valor + 0,5 ºC estipulado para a definição do El Niño.
No entanto, globalmente, esta inversão não se fez sentir na queda pronunciada da temperatura média global. Significa que noutras regiões, que não as do Pacífico, as temperaturas ao nível do mar baixaram expressivamente.
A Fig. 169 actualiza para Junho de 2009 as anomalias registadas desde 1979. A anomalia global (AG) foi de apenas + 0,001 ºC. As restantes para o Hemisfério Norte (HN), Hemisfério Sul (HS) e Trópicos (T) encontram-se no quadro seguinte (temperaturas em ºC):
Ano...Mês.....AG..........HN..........HS.............T
2009...1......0.304......0.443......0.165.....- 0.036
2009...2......0.347......0.678......0.016...... 0.051
2009...3......0.206......0.310......0.103.....- 0.149
2009...4......0.090......0.124......0.056.....- 0.014
2009...5......0.045......0.046......0.044.....- 0.166
2009...6......0.001......0.032.....- 0.030.....- 0.003
As anomalias da região tropical têm sido quase todas negativas, desde o início do ano de 2009. Como se detecta um acréscimo dos gradientes das temperaturas entre Pólos e Trópicos – pois os anticiclones móveis polares aceleraram – segue-se que as anomalias negativas dos trópicos são, pois, uma prova adicional do arrefecimento das calotes polares.
Outra prova, relativamente à situação real do Árctico, é a própria inversão do ENSO-neutro para o El Niño (índice superior a + 0,5). O El Niño tem a sua génese na calote polar boreal, embora com a contribuição da austral. Quanto mais frio está o Árctico mais El Niños nascem e mais intensos são.
Fonte: Roy Spencer.
De facto, como a NOAA anunciou a transição do ENSO-neutro (anomalia entre + 0,5 e – 0,5), que tem prevalecido desde há bastante tempo (ver slide 26 do link atrás indicado), para condições do El Niño (ver slide 3 do link), admitia-se uma paragem na queda das temperaturas. Mas tal não aconteceu.
Segundo a NOAA, a anomalia do El Niño da região 3.4 (definida por 5 N - 5 S, 120 W - 170 W) foi de + 0,9 ºC (muito semelhante à de outras regiões) o que está bastante acima do valor + 0,5 ºC estipulado para a definição do El Niño.
No entanto, globalmente, esta inversão não se fez sentir na queda pronunciada da temperatura média global. Significa que noutras regiões, que não as do Pacífico, as temperaturas ao nível do mar baixaram expressivamente.
A Fig. 169 actualiza para Junho de 2009 as anomalias registadas desde 1979. A anomalia global (AG) foi de apenas + 0,001 ºC. As restantes para o Hemisfério Norte (HN), Hemisfério Sul (HS) e Trópicos (T) encontram-se no quadro seguinte (temperaturas em ºC):
Ano...Mês.....AG..........HN..........HS.............T
2009...1......0.304......0.443......0.165.....- 0.036
2009...2......0.347......0.678......0.016...... 0.051
2009...3......0.206......0.310......0.103.....- 0.149
2009...4......0.090......0.124......0.056.....- 0.014
2009...5......0.045......0.046......0.044.....- 0.166
2009...6......0.001......0.032.....- 0.030.....- 0.003
As anomalias da região tropical têm sido quase todas negativas, desde o início do ano de 2009. Como se detecta um acréscimo dos gradientes das temperaturas entre Pólos e Trópicos – pois os anticiclones móveis polares aceleraram – segue-se que as anomalias negativas dos trópicos são, pois, uma prova adicional do arrefecimento das calotes polares.
Outra prova, relativamente à situação real do Árctico, é a própria inversão do ENSO-neutro para o El Niño (índice superior a + 0,5). O El Niño tem a sua génese na calote polar boreal, embora com a contribuição da austral. Quanto mais frio está o Árctico mais El Niños nascem e mais intensos são.
Fonte: Roy Spencer.
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