sábado, janeiro 03, 2009

Será 2009 um dos cinco anos mais quentes de sempre?

O ano de 2008, conforme se observou, não correu nada bem para os alarmistas. Daí que, no início de 2009, procurem compensar profetizando um ano dos que eles gostam. Como se os modelos informáticos do clima tivessem aptidão para prever o estado do tempo com um ano de antecedência...

Neste sentido, o Prof. Chris Folland, do Met Office Hadley Center, do Reino Unido, já prevê a salvação da presença do El Niño, em 2009, pois, segundo ele “Further warming to record levels is likely once a moderate El Nino develops”.

Mais interessantes foram as afirmações do Prof. Phil Jones, da University of East Anglia, do Reino Unido, que “acalmou” os jornalistas, começando por avisar que o aquecimento global ainda não se tinha ido embora.

Estes dois cientistas britânicos, certamente depois de consultarem a bola de cristal dos modelos informáticos, “informaram” ainda que «next year [2009] is set to be one of the top-five warmest on record».

Para o Prof. Phil Jones não restam dúvidas: "What matters is the underlying rate of warming". E na sequência salientou que “the average temperature over 2001-2007 was 14.44 degrees Celsius, 0.21 degrees Celsius warmer than corresponding values for 1991-2000”.

Independentemente da credibilidade destes valores e da futilidade de atribuir um significado profundo a variações de temperatura insignificantes, inferiores à amplitude do erro das próprias medidas, estamos novamente perante a velha história da escolha dos anos inicial e final do período de avaliação da taxa de crescimento ou decrescimento das temperaturas. Os alarmistas especializaram-se em seleccionar o período mais conveniente para obterem sempre um aumento da temperatura.

A propósito da credibilidade dos valores, é oportuno recordar que Phil Jones insiste em não querer fornecer a Steve McIntyre a sua base de dados de temperaturas termométricas, nem o algoritmo que utiliza para reconstruir as temperaturas que o IPCC publica.

Possivelmente receia que Steve encontre os mesmos erros que Michael Mann praticou na tristemente célebre curva do hockey stick. Para maior azar, em 2008 Mann apresentou uma nova curva, mas Steve voltou a demonstrar que estava igualmente viciada. Quem pode confiar nos alarmistas?