O Antárctico vai melhor
Em 30 de Abril a extensão do mar gelado do Antárctico estava cerca de 30 % acima da média de 1979-2000. A Fig. 163 apresenta pintada a branco a situação real do mar gelado e a vermelho a que corresponderia no limite da média de 1979-2000 (ver NSDIC).
Deste modo, verificava-se uma anomalia positiva de um milhão de quilómetros quadrados da área do mar gelado austral. Era esta a mesma anomalia global para o conjunto Árctico – Antárctico, já que a anomalia boreal era praticamente nula.
Esta anomalia positiva não foi relatada pelos media que preferiram alarmar com o fenómeno da placa de gelo de Wilkins. Esta placa quebrou e formou um iceberg. Não derreteu como quiseram dar a entender os media.
A manipulação da opinião pública sobre o “colapso” da placa de Wilkins é paradigmática. Um facto verdadeiro – quebra da placa – é justificado com a mentira tradicional do aquecimento global para alarmar, nomeadamente, os decisores políticos.
No entanto, bastaria analisar as fotografias da placa para reconhecer que se estava na presença de um processo mais mecânico que térmico. Mesmo que a placa tivesse adelgaçado – pelo ar e mar quentes daquela região –, o gelo quando derrete é escuro, corroído, irregular, fino e áspero.
Mas as fotografias da placa de Wilkins mostravam que o gelo não tinha nenhuma destas características. O gelo era luminoso, liso, seco, com prolongadas linhas fracturantes agudas e límpidas, até com ângulos de 90 º em relação ao plano da superfície.
Importa ainda registar que esta placa representava uma fracção mínima do gelo circundante do Antárctico. Para mais informação acerca deste fenómeno ocorrido recentemente é vantajoso consultar os seguintes sítios web: WUWT e CO2.
A dinâmica actual no WAIS (West Antarctic Ice Sheet) é marcada pelo modo rápido da circulação geral da atmosfera. A baixa elevação dos mantos de gelo torna-os mais vulneráveis às variações da insolação e das quedas de neve.
A Península do Antárctico representa um prolongamento da cordilheira andina. A partir dos 55 ºS para Norte, os Andes apresentam uma formidável barreira à passagem dos Anticiclones Móveis Polares acabados de nascer no centro do Antárctico.
Uma grande parte dos AMP é canalizada para o Pacífico e a massa de ar frio que se desloca em direcção ao Norte é responsável pela forte aglutinação anticiclónica da Ilha da Páscoa (parente sulista da AA dos Açores).
Por outro lado, a Península do Antárctico fica no caminho preferencial tomado pela advecção do ar quente importado, ou retornado, em direcção ao Pólo Sul como troca do ar frio exportado pelo centro do Antárctico em direcção ao Norte.
Os AMP ou fracções de AMP que passam mais a Sul da Cordilheira dos Andes, e continuam a sua trajectória para oeste, também causam um desvio de ar quente para o Antárctico, especialmente para o Golfo de Weddell, que termina por um alto-relevo.
O acréscimo do défice térmico no centro do Antárctico aumentou a potência dos AMP que este exporta. Como consequência, aumentou também o volume do fluxo de ar quente retornado, ou importado, em direcção ao Sul. Tem sido esta a causa do ‘aquecimento’ da Península do Antárctico.
Apesar do bom desempenho do Árctico e do Antárctico, o sr. Ban Ki-Moon, Secretário-geral da ONU, numa cerimónia de doutoramento honoris causa, realizada na ilha de Malta, fez as seguintes afirmações ao arrepio da realidade observável:
- “Scientists were warning that glaciers and polar ice caps were melting far faster than expected just two years ago” sem explicar que tipo de cientistas são esses.
- “Worst case scenarios’ in the 2007 Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change were already being” quando acontece precisamente ao contrário.
- “There is little time to lose” repetiu o sr. Ban várias vezes, não fosse alguém estar distraído.
- “The window of opportunity is closing fast. Climate change is a global threat, its impact is already upon us: no issue is more essential for our survival as a species” coisa que a Natureza está farta de mostrar que não é verdade.
- Alarmou com a apresentação de uma novidade dizendo que Malta também poderia ficar debaixo das águas do Mediterrâneo: “He also warned that Malta’s own existence was “at risk from even a three-inch rise in sea level”.
- Em vez de mitigar a sua inabilidade nesta matéria insistiu que “It is still not clear that States will do what is necessary. Industrialised countries must take the lead to solve the problem they have caused. Mitigation (emission reduction) targets taken on by them will help instil confidence so that developing countries which are high emitters can also get on board.”
Claro que tudo não passou de mais uma sessão de publicidade da cimeira de Copenhaga – que se vai realizar no final do ano –, pois “He also emphasised Malta’s status as a key player to seal the deal at Copenhagen.” Copenhaga é agora a esperança de manter acesa a chama do “global warming” apesar de as temperaturas se manterem numa fase descendente.
Deste modo, verificava-se uma anomalia positiva de um milhão de quilómetros quadrados da área do mar gelado austral. Era esta a mesma anomalia global para o conjunto Árctico – Antárctico, já que a anomalia boreal era praticamente nula.
Esta anomalia positiva não foi relatada pelos media que preferiram alarmar com o fenómeno da placa de gelo de Wilkins. Esta placa quebrou e formou um iceberg. Não derreteu como quiseram dar a entender os media.
A manipulação da opinião pública sobre o “colapso” da placa de Wilkins é paradigmática. Um facto verdadeiro – quebra da placa – é justificado com a mentira tradicional do aquecimento global para alarmar, nomeadamente, os decisores políticos.
No entanto, bastaria analisar as fotografias da placa para reconhecer que se estava na presença de um processo mais mecânico que térmico. Mesmo que a placa tivesse adelgaçado – pelo ar e mar quentes daquela região –, o gelo quando derrete é escuro, corroído, irregular, fino e áspero.
Mas as fotografias da placa de Wilkins mostravam que o gelo não tinha nenhuma destas características. O gelo era luminoso, liso, seco, com prolongadas linhas fracturantes agudas e límpidas, até com ângulos de 90 º em relação ao plano da superfície.
Importa ainda registar que esta placa representava uma fracção mínima do gelo circundante do Antárctico. Para mais informação acerca deste fenómeno ocorrido recentemente é vantajoso consultar os seguintes sítios web: WUWT e CO2.
A dinâmica actual no WAIS (West Antarctic Ice Sheet) é marcada pelo modo rápido da circulação geral da atmosfera. A baixa elevação dos mantos de gelo torna-os mais vulneráveis às variações da insolação e das quedas de neve.
A Península do Antárctico representa um prolongamento da cordilheira andina. A partir dos 55 ºS para Norte, os Andes apresentam uma formidável barreira à passagem dos Anticiclones Móveis Polares acabados de nascer no centro do Antárctico.
Uma grande parte dos AMP é canalizada para o Pacífico e a massa de ar frio que se desloca em direcção ao Norte é responsável pela forte aglutinação anticiclónica da Ilha da Páscoa (parente sulista da AA dos Açores).
Por outro lado, a Península do Antárctico fica no caminho preferencial tomado pela advecção do ar quente importado, ou retornado, em direcção ao Pólo Sul como troca do ar frio exportado pelo centro do Antárctico em direcção ao Norte.
Os AMP ou fracções de AMP que passam mais a Sul da Cordilheira dos Andes, e continuam a sua trajectória para oeste, também causam um desvio de ar quente para o Antárctico, especialmente para o Golfo de Weddell, que termina por um alto-relevo.
O acréscimo do défice térmico no centro do Antárctico aumentou a potência dos AMP que este exporta. Como consequência, aumentou também o volume do fluxo de ar quente retornado, ou importado, em direcção ao Sul. Tem sido esta a causa do ‘aquecimento’ da Península do Antárctico.
Apesar do bom desempenho do Árctico e do Antárctico, o sr. Ban Ki-Moon, Secretário-geral da ONU, numa cerimónia de doutoramento honoris causa, realizada na ilha de Malta, fez as seguintes afirmações ao arrepio da realidade observável:
- “Scientists were warning that glaciers and polar ice caps were melting far faster than expected just two years ago” sem explicar que tipo de cientistas são esses.
- “Worst case scenarios’ in the 2007 Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change were already being” quando acontece precisamente ao contrário.
- “There is little time to lose” repetiu o sr. Ban várias vezes, não fosse alguém estar distraído.
- “The window of opportunity is closing fast. Climate change is a global threat, its impact is already upon us: no issue is more essential for our survival as a species” coisa que a Natureza está farta de mostrar que não é verdade.
- Alarmou com a apresentação de uma novidade dizendo que Malta também poderia ficar debaixo das águas do Mediterrâneo: “He also warned that Malta’s own existence was “at risk from even a three-inch rise in sea level”.
- Em vez de mitigar a sua inabilidade nesta matéria insistiu que “It is still not clear that States will do what is necessary. Industrialised countries must take the lead to solve the problem they have caused. Mitigation (emission reduction) targets taken on by them will help instil confidence so that developing countries which are high emitters can also get on board.”
Claro que tudo não passou de mais uma sessão de publicidade da cimeira de Copenhaga – que se vai realizar no final do ano –, pois “He also emphasised Malta’s status as a key player to seal the deal at Copenhagen.” Copenhaga é agora a esperança de manter acesa a chama do “global warming” apesar de as temperaturas se manterem numa fase descendente.
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