Génese das ondas de calor
Em 2003, desde o mês de Junho, o Verão foi dominado por um vasto campo de pressões atmosféricas elevadas. Esse campo cobriu a parte oriental do oceano Atlântico, grande parte da Europa e do Mediterrâneo.
Uma extensa estabilidade anticiclónica – com ar bonançoso, brisas ligeiras e ausência de ascendências – foi um incentivo para o aquecimento do ar das camadas mais baixas, nomeadamente rente ao solo.
A ausência de ascendências impede a precipitação. A pluviogenesis implica a existência de três condições draconianas (basta falhar uma para haver ausência de precipitação):
1) - Existência local de um potencial precipitável; 2) - Desencadeamento de uma ascendência; 3) - Reabastecimento do potencial precipitável, vindo de longa distância, transportado por meio de anticiclones móveis polares (nos corredores depressionários periféricos).
Os modelos climáticos não incorporam este mecanismo real da pluviogenesis. Utilizam-se, de facto, raciocínios elaborados mas que se circunscrevem depois a relações matemáticas que não correspondem à realidade.
A condução do calor e a absorção infravermelha, na onda de calor, aumentaram com a elevação da pressão atmosférica exercida sobre o ar rente ao solo impedido de subir – pela subsidência do anticiclone, ou seja, pela pressão vertical de cima para baixo.
O ar começou por aquecer na proximidade do solo para a mesma radiação solar recebida em dias limpos e soalheiros como são os das estabilidades anticiclónicas. A contra-radiação terrestre de raios infravermelhos sobreaqueceu fácil e rapidamente o ar que foi chegando da região boreal.
O aquecimento das camadas baixas do ar originou uma diminuição considerável da humidade, isto é, tornou-o extremamente seco. Esta secagem do ar acentuou-se pela impossibilidade da entrada de vapor de água, quer originário do Atlântico quer do Mediterrâneo, no interior da massa de ar da estabilidade anticiclónica.
Ou seja, o próprio efeito de estufa natural, associado ao principal gás com efeito de estufa, que é o vapor de água, ficou consideravelmente reduzido. Na realidade, o aquecimento deu-se pela contra-radiação terrestre e não pela contra-radiação celeste.
Estamos perante uma prova observável que refuta o hipotético efeito de estufa antropogénico como causa do aumento da temperatura. A ser verdadeiro este efeito, a pressão atmosférica teria diminuído pela contra-radiação celeste. Ou seja, a hipótese do efeito antropogénico não resistiu a este ensaio no mundo real.
Assim que o índice de humidade ficou muito reduzido, ocorreu uma insolação máxima e o efeito da acumulação de calor atingiu rapidamente as proporções de uma onda de calor. As zonas urbanas, menos ‘ventiladas’ devido ao sufoco da urbanização, tornaram-se ainda mais quentes, mais secas e mais poluídas.
O designado efeito de ilhas de calor urbano, ou bolhas de calor urbano, foi acentuado nas grandes cidades que continuam a crescer desordenadamente sem consideração pela necessidade de ‘ventilação’.
Ao mesmo tempo, a estabilidade anticiclónica, que se acentuou nas camadas inferiores da troposfera, promoveu a ausência de movimentos horizontais de ar – as eólicas pararam! –, assim como de movimentos verticais ascendentes pelo que se acentuou a poluição atmosférica junto ao solo.
Esta poluição, afortunadamente, é menos severa no Verão devido ao abrandamento das actividades económicas nesta época do ano. A camada de inversão de ar quente (poluído) / ar frio situou-se a cerca de um quilómetro de altitude. A partir desta altitude já não há ‘dog days’.
Salienta-se ainda que o incremento da insolação acelerou a foto-dissociação com a produção de ozono troposférico que contribuiu mais ainda para o aumento da temperatura nas camadas baixas já que também é um gás com efeito de estufa.
Resumindo: calor, seca e poluição são consequências das altas pressões. E não o contrário. Recorde-se que o hipotético aquecimento pelo efeito de estufa antropogénico, cuja causa, segundo se diz erradamente, seria a poluição, provocaria uma situação oposta.
Isto é, o efeito antropogénico provocaria um abaixamento da pressão atmosférica visto que o ar quente poderia subir. O ar quente só não sobe pela presença de uma situação anticiclónica. Esta situação de altas pressões é, realmente, a chave dos ‘dog days’.
Concluindo, as altas pressões explicam as ondas de calor. Não são, seguramente, as ideias do ar quente que vem de leste ou do Sul que devem ser evocadas para o diagnóstico de uma onda de calor. E muito menos a poluição…
Nestas circunstâncias, a situação real difere das concepções apresentadas pelos modeladores e os resultados da experiência da própria Natureza são contrários aos alcançados nos exercícios académicos realizados com as equações matemáticas dos modelos climáticos.
Uma extensa estabilidade anticiclónica – com ar bonançoso, brisas ligeiras e ausência de ascendências – foi um incentivo para o aquecimento do ar das camadas mais baixas, nomeadamente rente ao solo.
A ausência de ascendências impede a precipitação. A pluviogenesis implica a existência de três condições draconianas (basta falhar uma para haver ausência de precipitação):
1) - Existência local de um potencial precipitável; 2) - Desencadeamento de uma ascendência; 3) - Reabastecimento do potencial precipitável, vindo de longa distância, transportado por meio de anticiclones móveis polares (nos corredores depressionários periféricos).
Os modelos climáticos não incorporam este mecanismo real da pluviogenesis. Utilizam-se, de facto, raciocínios elaborados mas que se circunscrevem depois a relações matemáticas que não correspondem à realidade.
A condução do calor e a absorção infravermelha, na onda de calor, aumentaram com a elevação da pressão atmosférica exercida sobre o ar rente ao solo impedido de subir – pela subsidência do anticiclone, ou seja, pela pressão vertical de cima para baixo.
O ar começou por aquecer na proximidade do solo para a mesma radiação solar recebida em dias limpos e soalheiros como são os das estabilidades anticiclónicas. A contra-radiação terrestre de raios infravermelhos sobreaqueceu fácil e rapidamente o ar que foi chegando da região boreal.
O aquecimento das camadas baixas do ar originou uma diminuição considerável da humidade, isto é, tornou-o extremamente seco. Esta secagem do ar acentuou-se pela impossibilidade da entrada de vapor de água, quer originário do Atlântico quer do Mediterrâneo, no interior da massa de ar da estabilidade anticiclónica.
Ou seja, o próprio efeito de estufa natural, associado ao principal gás com efeito de estufa, que é o vapor de água, ficou consideravelmente reduzido. Na realidade, o aquecimento deu-se pela contra-radiação terrestre e não pela contra-radiação celeste.
Estamos perante uma prova observável que refuta o hipotético efeito de estufa antropogénico como causa do aumento da temperatura. A ser verdadeiro este efeito, a pressão atmosférica teria diminuído pela contra-radiação celeste. Ou seja, a hipótese do efeito antropogénico não resistiu a este ensaio no mundo real.
Assim que o índice de humidade ficou muito reduzido, ocorreu uma insolação máxima e o efeito da acumulação de calor atingiu rapidamente as proporções de uma onda de calor. As zonas urbanas, menos ‘ventiladas’ devido ao sufoco da urbanização, tornaram-se ainda mais quentes, mais secas e mais poluídas.
O designado efeito de ilhas de calor urbano, ou bolhas de calor urbano, foi acentuado nas grandes cidades que continuam a crescer desordenadamente sem consideração pela necessidade de ‘ventilação’.
Ao mesmo tempo, a estabilidade anticiclónica, que se acentuou nas camadas inferiores da troposfera, promoveu a ausência de movimentos horizontais de ar – as eólicas pararam! –, assim como de movimentos verticais ascendentes pelo que se acentuou a poluição atmosférica junto ao solo.
Esta poluição, afortunadamente, é menos severa no Verão devido ao abrandamento das actividades económicas nesta época do ano. A camada de inversão de ar quente (poluído) / ar frio situou-se a cerca de um quilómetro de altitude. A partir desta altitude já não há ‘dog days’.
Salienta-se ainda que o incremento da insolação acelerou a foto-dissociação com a produção de ozono troposférico que contribuiu mais ainda para o aumento da temperatura nas camadas baixas já que também é um gás com efeito de estufa.
Resumindo: calor, seca e poluição são consequências das altas pressões. E não o contrário. Recorde-se que o hipotético aquecimento pelo efeito de estufa antropogénico, cuja causa, segundo se diz erradamente, seria a poluição, provocaria uma situação oposta.
Isto é, o efeito antropogénico provocaria um abaixamento da pressão atmosférica visto que o ar quente poderia subir. O ar quente só não sobe pela presença de uma situação anticiclónica. Esta situação de altas pressões é, realmente, a chave dos ‘dog days’.
Concluindo, as altas pressões explicam as ondas de calor. Não são, seguramente, as ideias do ar quente que vem de leste ou do Sul que devem ser evocadas para o diagnóstico de uma onda de calor. E muito menos a poluição…
Nestas circunstâncias, a situação real difere das concepções apresentadas pelos modeladores e os resultados da experiência da própria Natureza são contrários aos alcançados nos exercícios académicos realizados com as equações matemáticas dos modelos climáticos.
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