O almoço-conferência com o chairman do IPCC
(Post da autoria de Jorge Pacheco de Oliveira)
Segundo relato do Expresso online :
“O presidente do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) da ONU, Nobel da Paz em 2007 com Al Gore, falou esta semana [dia 14 de Abril] sobre o tema "Alterações Climáticas e o Desafio do Desenvolvimento Sustentável" para 300 pessoas num almoço-conferência no Convento do Beato, em Lisboa. [Rajendra] Pachauri foi apresentado pelo director do Expresso, Henrique Monteiro, num evento encerrado pelo ministro da Economia, Manuel Pinho. A conferência integra-se no Mês do Desenvolvimento Sustentável, uma iniciativa promovida pelo Expresso e pelo BES.”
Se o discurso de Pachauri era aguardado com muita expectativa, o encerramento da sessão pelo ministro Manuel Pinho, por sinal funcionário do BES, um dos patrocinadores do evento, deveria ser esperado ainda com mais interesse. Seria importante, porventura decisivo, para os adeptos nacionais do Anthropogenic Global Warming (AGW), tomar conhecimento das palavras do senhor ministro.
O certo é que, uns dias antes, o Expresso anunciava o evento desta forma:
Cerca de 300 pessoas, entre empresários, gestores, políticos, membros do Governo, opinion makers e jornalistas, irão ouvir Rajendra Pachauri.
Ora aí está. Conforme já anteriormente assinalado, era de supor que nem um dos participantes no evento iria pagar do seu bolso os 250 euros mais IVA que custava a entrada.
De facto, “empresários, gestores, políticos, membros do Governo, opinion makers e jornalistas” não costumam pagar estas coisas do seu bolso. É a empresa, ou a instituição em que trabalham que lhes paga estas dispendiosas representações. Não se trata de um detalhe. Trata-se de um importante indicador do regabofe a que se chegou nestas exibições pretensiosas de dignitários do AGW, como aconteceu agora com Rajendra Pachauri e como aconteceu em duas anteriores visitas de Al Gore, que nos deve ter levado para fora do país uma quantidade significativa dos nossos preciosos euros. Neste último caso, para vender aos basbaques nacionais uma apresentação em Power Point, que pouco depois seria divulgada em filme e tornada acessível por muito menos dinheiro.
Mas seria interessante saber se o Expresso, um jornal que a si próprio se classifica como “o semanário de referência português” e o BES, um banco que alguns observadores classificam como o "banco do regime", estarão a planear trazer a Portugal um ou dois cientistas de craveira internacional que não alinham com a corrente alarmista do AGW (há vários) e que são críticos do IPCC e de Rajendra Pachauri. Por aí se avaliaria a independência e a isenção dos organizadores deste evento.
Segundo relato do Expresso online :
“O presidente do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) da ONU, Nobel da Paz em 2007 com Al Gore, falou esta semana [dia 14 de Abril] sobre o tema "Alterações Climáticas e o Desafio do Desenvolvimento Sustentável" para 300 pessoas num almoço-conferência no Convento do Beato, em Lisboa. [Rajendra] Pachauri foi apresentado pelo director do Expresso, Henrique Monteiro, num evento encerrado pelo ministro da Economia, Manuel Pinho. A conferência integra-se no Mês do Desenvolvimento Sustentável, uma iniciativa promovida pelo Expresso e pelo BES.”
Se o discurso de Pachauri era aguardado com muita expectativa, o encerramento da sessão pelo ministro Manuel Pinho, por sinal funcionário do BES, um dos patrocinadores do evento, deveria ser esperado ainda com mais interesse. Seria importante, porventura decisivo, para os adeptos nacionais do Anthropogenic Global Warming (AGW), tomar conhecimento das palavras do senhor ministro.
O certo é que, uns dias antes, o Expresso anunciava o evento desta forma:
Cerca de 300 pessoas, entre empresários, gestores, políticos, membros do Governo, opinion makers e jornalistas, irão ouvir Rajendra Pachauri.
Ora aí está. Conforme já anteriormente assinalado, era de supor que nem um dos participantes no evento iria pagar do seu bolso os 250 euros mais IVA que custava a entrada.
De facto, “empresários, gestores, políticos, membros do Governo, opinion makers e jornalistas” não costumam pagar estas coisas do seu bolso. É a empresa, ou a instituição em que trabalham que lhes paga estas dispendiosas representações. Não se trata de um detalhe. Trata-se de um importante indicador do regabofe a que se chegou nestas exibições pretensiosas de dignitários do AGW, como aconteceu agora com Rajendra Pachauri e como aconteceu em duas anteriores visitas de Al Gore, que nos deve ter levado para fora do país uma quantidade significativa dos nossos preciosos euros. Neste último caso, para vender aos basbaques nacionais uma apresentação em Power Point, que pouco depois seria divulgada em filme e tornada acessível por muito menos dinheiro.
Mas seria interessante saber se o Expresso, um jornal que a si próprio se classifica como “o semanário de referência português” e o BES, um banco que alguns observadores classificam como o "banco do regime", estarão a planear trazer a Portugal um ou dois cientistas de craveira internacional que não alinham com a corrente alarmista do AGW (há vários) e que são críticos do IPCC e de Rajendra Pachauri. Por aí se avaliaria a independência e a isenção dos organizadores deste evento.
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