A temperatura subiu em Julho de 2009
Apesar da visita da neve a casa de Al Gore, em pleno Verão, a temperatura média global de Julho de 2009 deu um pulo para cima. Saltou 0,41 ºC conforme indica Roy Spencer. Este salto pode dever-se a valores estatísticos do El Niño que se vai desenvolvendo.
Desde o início de 2009, a evolução das observações dos satélites monitorizadas pela Universidade de Alabama (UAH) foi a seguinte:
Mês...Globo….....HN……....HS…...Trópicos
1…...+0.304…+0.443…+0.165….-0.036
2…...+0.347…+0.678…+0.016…+0.051
3…...+0.206…+0.310…+0.103….-0.149
4…...+0.090…+0.124…+0.056….-0.014
5…...+0.045…+0.046…+0.044….-0.166
6…...+0.003…+0.031….-0.025….-0.003
7…...+0.410…+0.211…+0.609….+0.427
Foi no Hemisfério Sul e nos Trópicos onde se fez sentir mais a subida. O El Niño situa-se no Pacífico tropical.
Traçaram-se as Fig. 176 e 177 com a evolução das temperaturas do Globo, desde o início da actividade dos satélites meteorológicos (1979) até Julho p.p.
Na Fig. 176 está incluída a média móvel de 37 meses e na Fig. 177 a de 13 meses. Estes alisamentos permitem avaliar a tendência de evolução das temperaturas. Denota-se que se mantém a descida tendencial das temperaturas apesar do aparecimento do El Niño.
Quem diria que quase tudo o que se observa nas Fig. 176 e 177 se deve ao arrefecimento do Árctico, do Antárctico e da Gronelândia iniciado com a variação brusca de 1975/76.
Desde então a circulação geral da atmosfera (CGA) acelerou e provocou um cenário de arrefecimento. Apenas as marcas dos episódios das erupções vulcânicas (descidas bruscas das temperaturas) deixadas naqueles gráficos estão isentas de culpa da CGA.
Essa aceleração conduziu ao aumento das aglutinações anticiclónicas (AA) e das estabilidades anticiclónicas. O aumento da AA provocou ondas de calor que estão marcadas nos gráficos. Tal como também estão os episódios do El Niño.
A aceleração geral da atmosfera originou anticiclones móveis polares (AMP) mais intensos e mais frequentes. Este aumento da intensidade e da frequência originou tempestades de neve mais persistentes e ásperas.
Mas também, ao aumentarem as potências dos AMP, se cavaram baixas pressões que deram origem a cheias e tempestades extra tropicais. Igualmente, nas latitudes tropicais, as baixas pressões ajudaram a fazer nascer ciclones tropicais do género do Katrina que provocaram estragos consideráveis.
Enfim, a Natureza encaminha-nos lentamente para uma nova era glacial e engana-nos com tantas irregularidades. No fundo, dá-nos o privilégio de assistir às premissas da primeira fase de uma nova glaciação.
Claro que não é impunemente que vivemos esta fase. Uma das suas características salientes é o desvio do potencial precipitável. As AA e a predominância dos campos de altas pressões com subsidência não permitem o uso do potencial precipitável. Daí a seca que contradiz o hipotético cenário de aquecimento.
A água vai sendo desviada do estado gasoso (nuvens) para o sólido (gelo). No Hemisfério Norte o gelo está a acumular-se nos glaciares escandinavos e no norte da Gronelândia. No Sul o gelo acumula-se na parte central e oriental do Antárctico.
Por sua vez, a Península do Antárctico recebe ar quente de volta em troca do frio que saiu do centro. Situação esta que também se verifica na região do Árctico em relação ao ar quente que chega ao Mar de Barents, ao Alasca e ao Estreito de Bering por troca com o frio que foi expelido pelo Árctico central e norte da Gronelândia.
Se os governos não estivessem ocupados com uma guerra ineficaz contra as alterações climáticas deveriam tomar medidas para adaptação à seca que é um atributo desta fase. Não é com mitigações de emissões de CO2 que se adapta a um regime de seca crónica.
Desde o início de 2009, a evolução das observações dos satélites monitorizadas pela Universidade de Alabama (UAH) foi a seguinte:
Mês...Globo….....HN……....HS…...Trópicos
1…...+0.304…+0.443…+0.165….-0.036
2…...+0.347…+0.678…+0.016…+0.051
3…...+0.206…+0.310…+0.103….-0.149
4…...+0.090…+0.124…+0.056….-0.014
5…...+0.045…+0.046…+0.044….-0.166
6…...+0.003…+0.031….-0.025….-0.003
7…...+0.410…+0.211…+0.609….+0.427
Foi no Hemisfério Sul e nos Trópicos onde se fez sentir mais a subida. O El Niño situa-se no Pacífico tropical.
Traçaram-se as Fig. 176 e 177 com a evolução das temperaturas do Globo, desde o início da actividade dos satélites meteorológicos (1979) até Julho p.p.
Na Fig. 176 está incluída a média móvel de 37 meses e na Fig. 177 a de 13 meses. Estes alisamentos permitem avaliar a tendência de evolução das temperaturas. Denota-se que se mantém a descida tendencial das temperaturas apesar do aparecimento do El Niño.
Quem diria que quase tudo o que se observa nas Fig. 176 e 177 se deve ao arrefecimento do Árctico, do Antárctico e da Gronelândia iniciado com a variação brusca de 1975/76.
Desde então a circulação geral da atmosfera (CGA) acelerou e provocou um cenário de arrefecimento. Apenas as marcas dos episódios das erupções vulcânicas (descidas bruscas das temperaturas) deixadas naqueles gráficos estão isentas de culpa da CGA.
Essa aceleração conduziu ao aumento das aglutinações anticiclónicas (AA) e das estabilidades anticiclónicas. O aumento da AA provocou ondas de calor que estão marcadas nos gráficos. Tal como também estão os episódios do El Niño.
A aceleração geral da atmosfera originou anticiclones móveis polares (AMP) mais intensos e mais frequentes. Este aumento da intensidade e da frequência originou tempestades de neve mais persistentes e ásperas.
Mas também, ao aumentarem as potências dos AMP, se cavaram baixas pressões que deram origem a cheias e tempestades extra tropicais. Igualmente, nas latitudes tropicais, as baixas pressões ajudaram a fazer nascer ciclones tropicais do género do Katrina que provocaram estragos consideráveis.
Enfim, a Natureza encaminha-nos lentamente para uma nova era glacial e engana-nos com tantas irregularidades. No fundo, dá-nos o privilégio de assistir às premissas da primeira fase de uma nova glaciação.
Claro que não é impunemente que vivemos esta fase. Uma das suas características salientes é o desvio do potencial precipitável. As AA e a predominância dos campos de altas pressões com subsidência não permitem o uso do potencial precipitável. Daí a seca que contradiz o hipotético cenário de aquecimento.
A água vai sendo desviada do estado gasoso (nuvens) para o sólido (gelo). No Hemisfério Norte o gelo está a acumular-se nos glaciares escandinavos e no norte da Gronelândia. No Sul o gelo acumula-se na parte central e oriental do Antárctico.
Por sua vez, a Península do Antárctico recebe ar quente de volta em troca do frio que saiu do centro. Situação esta que também se verifica na região do Árctico em relação ao ar quente que chega ao Mar de Barents, ao Alasca e ao Estreito de Bering por troca com o frio que foi expelido pelo Árctico central e norte da Gronelândia.
Se os governos não estivessem ocupados com uma guerra ineficaz contra as alterações climáticas deveriam tomar medidas para adaptação à seca que é um atributo desta fase. Não é com mitigações de emissões de CO2 que se adapta a um regime de seca crónica.
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