Explicações oficiais confusas
‘Nenhum modelo operacional poderia prever com três meses de antecedência a chegada desta última onda de calor do verão de 2003’. Esta conclusão sobre a incapacidade de previsão sazonal dos modelos é aceite pela generalidade dos organismos oficiais. Dentre eles, pode-se citar o Centre Européen de Recherche et de Formation Avancée en Calcul Scientifique (CERFACS), o Météo-France e a Académie des Sciences, de Paris.
A conclusão acima foi reiterada no nº 172 (Maio/2004) do Journal du Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS). Esta importante publicação científica acrescentou ainda as palavras que são elucidativas da desorientação oficial:
“Os climatologistas admitem que a anomalia das temperaturas superficiais da água do mar do Atlântico Norte detectada nos meses de Abril a Julho de 2003 … pode ser considerada como um dos precursores desta onda de calor”.
“Mesmo que os modelos houvessem sido alimentados com os valores exactos daquela anomalia não teriam sido capazes de prever o acontecimento de Agosto de 2003”.
“Conclusão: A causa da onda de calor não pode ser reduzida à simples anomalia … estiveram provavelmente presentes fenómenos complexos, envolvendo interacções entre o oceano e a atmosfera, até agora incompreendidos pelos climatologistas e dificilmente explicados pelos modelos”.
O uso de expressões tais como ‘fenómenos complexos’, ‘incompreendidos pelos climatologistas’, ‘dificilmente explicados pelos modelos’, ‘estiveram provavelmente presentes’ é uma manifestação da desorientação dos que se baseiam em modelos.
Esta onda de calor veio pôr a descoberto o insuficiente estado de conhecimentos das autoridades internacionais e dos meios de comunicação social quanto ao estado do tempo e do clima. Tudo por se terem embrenhado no caminho equívoco dos modelos.
Responsáveis governamentais afirmaram, sem temer o facto de estarem a violar leis científicas, que uma onda de calor se conforma com as previsões dos modelos. Mas eles não fazem a mínima ideia de como se processa um fenómeno meteorológico deste tipo.
Mas, mais grave ainda, cientistas com grandes responsabilidades públicas também afirmaram sem vacilar que a onda de calor se ficou a dever às alterações climáticas ou ao aquecimento global.
Eles não são capazes sequer de descrever com exactidão os mecanismos relevantes que conduzem a uma onda de calor. Como seria possível que os gases com efeito de estufa elevassem abruptamente a pressão atmosférica, formassem aglutinações anticiclónicas e as mantivessem durante tanto tempo?
Só falta acusar os gases antropogénicos de serem causadores das “deslocações” do anticiclone dos Açores – que não é mais do que uma aglutinação anticiclónica natural. O mais alto responsável da Météo-France respondeu numa entrevista:
“Estes fenómenos meteorológicos excepcionais que observamos cada vez mais frequentemente são manifestações avançadas das alterações climáticas … As ondas de calor podem acontecer daqui para a frente com uma frequência cinco vezes superior à actualmente existente.”
“Manifestações avançadas das alterações climáticas” … Francamente! Seria o caso de lhe perguntar: - Porquê a quintuplicação das ondas de calor? Tem a Météo-France condições de fornecer publicamente uma explicação coerente para o que acaba de dizer? Ou trata-se mais de uma convicção do que uma certeza? A ciência baseia-se em convicções ou em provas com explicações racionais?
Phil Jones, director do Climatic Research Unit (CRU), foi ainda mais afirmativo ao dizer ao jornal The Independent:
“Esta vaga de calor de 2003 pode ser directamente atribuída, não à variabilidade natural, mas ao aquecimento global causado pelas actividades humanas”, sem arriscar qualquer explicação para tão infundada afirmação.
Recorda-se que o CRU é o organismo oficial do Reino Unido que fornece as cada vez mais contestadas temperaturas dos termómetros que o IPCC publica sem hesitar nos seus relatórios anunciadores das catástrofes que se avizinham.
Estas respostas pavlovianas correspondem aos interesses dos que automaticamente as querem ouvir e passam a reproduzir aos quatro ventos. Não têm qualquer fundamento científico nem correspondem a um saber provado e comprovado.
É tudo apenas convicção baseada no que os modelos ‘dizem’. Servem para manter a ilusão do «global warming» e a fonte de financiamento inesgotável que os decisores políticos disponibilizam à custa dos contribuintes.
Percebe-se que o debate científico não seja do interesse dos media pois a preocupação principal destes é o tratamento dos acontecimentos meteorológicos como notícias sensacionalistas que entretêm a audiência em vez de a esclarecer correctamente.
Mas os cientistas sérios deveriam estar preocupados em debater explicações a fim de encontrar aquelas de nível superior. Mas também não é isso que acontece. O IPCC, no livro Climate Change 2007-The Physical Science Basis, 996 pp., do Working Group I, afirma, na pág. 40:
“Spring drying of the land surface over Europe was an important factor in the occurrence of the extreme 2003 temperatures [heat waves].”
Ou seja, o IPCC não fala explicitamente em gases com efeito de estufa, citando apenas a Primavera seca, embora nas quase mil páginas dê sempre a entender, página após página, implicitamente que são os gases com efeito de estufa os culpados de tudo quanto acontece de mal no planeta.
Para concluir, a citação abaixo destina-se àqueles – alguns intitulando-se cientistas ou investigadores – que se referem ao som das caixas registadoras a tilintar com a entrada de dinheiro pago pelas petrolíferas e que estão a esquecer-se muito convenientemente do dinheiro que, à custa dos contribuintes, recebem de políticos ignorantes.
Global Warming defenders always follow three methods: a) Never discuss scientific facts, every time these are not in their favour; b) Ignore or marginalize opposition; c) If that does not work attack opponents in persona and try to smear them with everything you've got – ad hominem attacks.
A conclusão acima foi reiterada no nº 172 (Maio/2004) do Journal du Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS). Esta importante publicação científica acrescentou ainda as palavras que são elucidativas da desorientação oficial:
“Os climatologistas admitem que a anomalia das temperaturas superficiais da água do mar do Atlântico Norte detectada nos meses de Abril a Julho de 2003 … pode ser considerada como um dos precursores desta onda de calor”.
“Mesmo que os modelos houvessem sido alimentados com os valores exactos daquela anomalia não teriam sido capazes de prever o acontecimento de Agosto de 2003”.
“Conclusão: A causa da onda de calor não pode ser reduzida à simples anomalia … estiveram provavelmente presentes fenómenos complexos, envolvendo interacções entre o oceano e a atmosfera, até agora incompreendidos pelos climatologistas e dificilmente explicados pelos modelos”.
O uso de expressões tais como ‘fenómenos complexos’, ‘incompreendidos pelos climatologistas’, ‘dificilmente explicados pelos modelos’, ‘estiveram provavelmente presentes’ é uma manifestação da desorientação dos que se baseiam em modelos.
Esta onda de calor veio pôr a descoberto o insuficiente estado de conhecimentos das autoridades internacionais e dos meios de comunicação social quanto ao estado do tempo e do clima. Tudo por se terem embrenhado no caminho equívoco dos modelos.
Responsáveis governamentais afirmaram, sem temer o facto de estarem a violar leis científicas, que uma onda de calor se conforma com as previsões dos modelos. Mas eles não fazem a mínima ideia de como se processa um fenómeno meteorológico deste tipo.
Mas, mais grave ainda, cientistas com grandes responsabilidades públicas também afirmaram sem vacilar que a onda de calor se ficou a dever às alterações climáticas ou ao aquecimento global.
Eles não são capazes sequer de descrever com exactidão os mecanismos relevantes que conduzem a uma onda de calor. Como seria possível que os gases com efeito de estufa elevassem abruptamente a pressão atmosférica, formassem aglutinações anticiclónicas e as mantivessem durante tanto tempo?
Só falta acusar os gases antropogénicos de serem causadores das “deslocações” do anticiclone dos Açores – que não é mais do que uma aglutinação anticiclónica natural. O mais alto responsável da Météo-France respondeu numa entrevista:
“Estes fenómenos meteorológicos excepcionais que observamos cada vez mais frequentemente são manifestações avançadas das alterações climáticas … As ondas de calor podem acontecer daqui para a frente com uma frequência cinco vezes superior à actualmente existente.”
“Manifestações avançadas das alterações climáticas” … Francamente! Seria o caso de lhe perguntar: - Porquê a quintuplicação das ondas de calor? Tem a Météo-France condições de fornecer publicamente uma explicação coerente para o que acaba de dizer? Ou trata-se mais de uma convicção do que uma certeza? A ciência baseia-se em convicções ou em provas com explicações racionais?
Phil Jones, director do Climatic Research Unit (CRU), foi ainda mais afirmativo ao dizer ao jornal The Independent:
“Esta vaga de calor de 2003 pode ser directamente atribuída, não à variabilidade natural, mas ao aquecimento global causado pelas actividades humanas”, sem arriscar qualquer explicação para tão infundada afirmação.
Recorda-se que o CRU é o organismo oficial do Reino Unido que fornece as cada vez mais contestadas temperaturas dos termómetros que o IPCC publica sem hesitar nos seus relatórios anunciadores das catástrofes que se avizinham.
Estas respostas pavlovianas correspondem aos interesses dos que automaticamente as querem ouvir e passam a reproduzir aos quatro ventos. Não têm qualquer fundamento científico nem correspondem a um saber provado e comprovado.
É tudo apenas convicção baseada no que os modelos ‘dizem’. Servem para manter a ilusão do «global warming» e a fonte de financiamento inesgotável que os decisores políticos disponibilizam à custa dos contribuintes.
Percebe-se que o debate científico não seja do interesse dos media pois a preocupação principal destes é o tratamento dos acontecimentos meteorológicos como notícias sensacionalistas que entretêm a audiência em vez de a esclarecer correctamente.
Mas os cientistas sérios deveriam estar preocupados em debater explicações a fim de encontrar aquelas de nível superior. Mas também não é isso que acontece. O IPCC, no livro Climate Change 2007-The Physical Science Basis, 996 pp., do Working Group I, afirma, na pág. 40:
“Spring drying of the land surface over Europe was an important factor in the occurrence of the extreme 2003 temperatures [heat waves].”
Ou seja, o IPCC não fala explicitamente em gases com efeito de estufa, citando apenas a Primavera seca, embora nas quase mil páginas dê sempre a entender, página após página, implicitamente que são os gases com efeito de estufa os culpados de tudo quanto acontece de mal no planeta.
Para concluir, a citação abaixo destina-se àqueles – alguns intitulando-se cientistas ou investigadores – que se referem ao som das caixas registadoras a tilintar com a entrada de dinheiro pago pelas petrolíferas e que estão a esquecer-se muito convenientemente do dinheiro que, à custa dos contribuintes, recebem de políticos ignorantes.
Global Warming defenders always follow three methods: a) Never discuss scientific facts, every time these are not in their favour; b) Ignore or marginalize opposition; c) If that does not work attack opponents in persona and try to smear them with everything you've got – ad hominem attacks.
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