Frio na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai
Um AMP cobrindo a costa leste da América do Sul, desde a Argentina até ao Rio Grande do Sul, provocou tempestades de neve em muita regiões que raramente vêem neve a cair.
Na Argentina tem-se conhecimento de nevões nas províncias de Mendonza, San Luis, San Juan, Córdoba (- 14 ºC), La Pampa e Buenos Aires. Em Bahia Blanca (- 16 ºC), cidade costeira na parte sul de Buenos Aires, a tempestade de neve foi a pior dos últimos 50 anos.
As autoridades argentinas locais descreveram o resultado do nevão com o bloqueamento de estradas e camadas de neve até 3 metros nalgumas áreas da Sierra de la Ventana, o que era inimaginável para a região.
Anteriormente, em 9 e 10 de Julho de 2007, nevara em Buenos Aires como não acontecia há 89 anos. Passados dois anos voltou a nevar na capital da Argentina. Os argentinos andam surpreendidos com a repetição destes acontecimentos.
Os jornais sul-americanos, como o La Nacion, descreveram quedas de neve igualmente em Santiago do Chile, no Uruguai e no Rio Grande do Sul, Brasil. Falam em intenso ar polar como verdades inconvenientes…
Lá como cá, os media falam em quedas de neve mas não citam muito a palavra frio. Os acontecimentos são glosados como pitorescos que permitem brincadeiras com bolas de neve que se atiram uns aos outros e com bonecos de neve que se esculpem aqui e acolá.
Só que estes acontecimentos são mais um desmentido do cenário de aquecimento em que muitos governos, à escala global, pretendem fazer crer às populações. Para eles a palavra frio é tabu porque estão a preparar a guerra contra um presumível aquecimento e não lhes convém que se fale em frio.
Ainda há dias (Público, Sábado, 18 de Julho de 2009, pág. 9) o jornalista mais dedicado ao fanatismo climático, Ricardo Garcia, anunciava que o governo português estava a preparar um programa de adaptação ao calor.
Dizia ele que o Ministério do Ambiente estava a preparar uma estratégia que previa a revisão dos resultados do projecto SIAM. É estranho. Não se conhece a avaliação comparativa dos resultados deste projecto recente em relação às previsões e já se pensa em revê-lo...
Como se sabe, este projecto é uma carta astrológica traçada pelo “profeta” Filipe Duarte Santos que ofende a integridade da ciência. Serviu, basicamente, para alarmar os responsáveis políticos e assim justificar as condições de apoio ao inacreditável Plano Nacional para as Alterações Climáticas, uma inutilidade e um desperdício de dinheiros públicos.
Mas já se percebeu que o esquema habilmente montado pelos alarmistas exige sempre mais estudos, mais cenários e mais propostas, ou seja, mais dinheiro mal gasto, mas muito conveniente para eles.