A fábula do aquecimento global (8)
(Continuação da entrevista da La Nouvelle Revue d’Histoire)
La Nouvelle Revue d’Histoire – Contudo, como se diz frequentemente, «os glaciares desaparecem…»
Marcel Leroux – Porque não se diz que eles estiveram ainda mais reduzidos, como aconteceu nos Alpes, durante a Idade Média e que o comprimento da língua glaciária hoje observável depende da sua alimentação em neve anterior ao período actual?
É tanto mais verdade que, noutro exemplo hipermediatizado, à altitude das neves do Kilimanjaro, próximo dos 6000 metros, não foi a temperatura (inferior a 0 ºC) que variou mas sim, como em muitas outras regiões, as condições de pluviosidade que se modificaram (1,2).
La Nouvelle Revue d’Histoire – Diz-se igualmente que os ciclones são cada vez mais numerosos e cada vez mais violentos.
Marcel Leroux – Os especialistas de meteorologia tropical não têm essa percepção, mas eles não são escutados… Afirmam mesmo que não se observa qualquer tendência para o aumento da frequência e da potência dos ciclones tropicais.
No colóquio sobre ciclones tropicais realizado na Costa Rica, sob a égide da Organização Meteorológica Mundial, em Dezembro de 2006, concluiu-se mesmo que «nenhum ciclone pode ser atribuído às alterações climáticas».
Chris Landsea, especialista incontestado de ciclones, preferiu demitir-se do IPCC do que «participar num processo motivado por objectivos preconceituosos e cientificamente não fundamentados».
Mas os estragos provocados pelos ciclones oferecem tão «belas imagens» às revistas e aos telejornais… O exemplo do Katrina foi explorado sem vergonha embora a rotura dos diques de Nova Orleães tenha sido uma catástrofe já anunciada desde há longa data… [Ver Ainda a tragédia de Nova Orleães]
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(1) Leroux, M. (1996, 2001) – La dynamique du temps et du climat, Masson-Sciences, Dunod, 367 pp.
(2) Leroux, M. (1998) – Dynamic analysis of weather and climate, Wiley-Praxis series in Atmosph. Phys., 365 pp.
(Continua)
La Nouvelle Revue d’Histoire – Contudo, como se diz frequentemente, «os glaciares desaparecem…»
Marcel Leroux – Porque não se diz que eles estiveram ainda mais reduzidos, como aconteceu nos Alpes, durante a Idade Média e que o comprimento da língua glaciária hoje observável depende da sua alimentação em neve anterior ao período actual?
É tanto mais verdade que, noutro exemplo hipermediatizado, à altitude das neves do Kilimanjaro, próximo dos 6000 metros, não foi a temperatura (inferior a 0 ºC) que variou mas sim, como em muitas outras regiões, as condições de pluviosidade que se modificaram (1,2).
La Nouvelle Revue d’Histoire – Diz-se igualmente que os ciclones são cada vez mais numerosos e cada vez mais violentos.
Marcel Leroux – Os especialistas de meteorologia tropical não têm essa percepção, mas eles não são escutados… Afirmam mesmo que não se observa qualquer tendência para o aumento da frequência e da potência dos ciclones tropicais.
No colóquio sobre ciclones tropicais realizado na Costa Rica, sob a égide da Organização Meteorológica Mundial, em Dezembro de 2006, concluiu-se mesmo que «nenhum ciclone pode ser atribuído às alterações climáticas».
Chris Landsea, especialista incontestado de ciclones, preferiu demitir-se do IPCC do que «participar num processo motivado por objectivos preconceituosos e cientificamente não fundamentados».
Mas os estragos provocados pelos ciclones oferecem tão «belas imagens» às revistas e aos telejornais… O exemplo do Katrina foi explorado sem vergonha embora a rotura dos diques de Nova Orleães tenha sido uma catástrofe já anunciada desde há longa data… [Ver Ainda a tragédia de Nova Orleães]
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(1) Leroux, M. (1996, 2001) – La dynamique du temps et du climat, Masson-Sciences, Dunod, 367 pp.
(2) Leroux, M. (1998) – Dynamic analysis of weather and climate, Wiley-Praxis series in Atmosph. Phys., 365 pp.
(Continua)
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