Conceitos modernos da climatologia
Marcel Leroux apresentou a comunicação «Meridional air exchanges drive the climate changes» no simpósio de Estocolmo. A maior parte do conteúdo da sua intervenção foi sobre matéria conhecida dos leitores do Mitos Climáticos.
Começou por salientar que o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) nunca apresentou qualquer prova da hipotética relação entre as emissões antropogénicas e as variações das temperaturas, as ondas de calor, a situação do Árctico, as cheias, as secas, o nível dos oceanos, etc., etc.
As observações da realidade climática não conduzem aos resultados das teorias propostas nos relatórios do IPCC. Não existe uma única prova. Apenas simulações com modelos climáticos fornecem resultados que são a panaceia das conjecturas do IPCC.
Reconhecendo a importância desta comunicação, Mitos Climáticos vai ocupar-se dela nos próximos posts. A tarefa poderá prolongar-se no tempo devido à sua extensão (19 páginas, 46 figuras). Corre-se o risco de as figuras não serem sempre de qualidade. Mas o texto é uma lição de climatologia moderna.
Pode-se afirmar que existe uma climatologia antes de Marcel Leroux e outra após Marcel Leroux. Este cientista francês levou mais de 30 anos a reflectir quanto à necessidade de encontrar melhores explicações para os fenómenos reais que não batiam certo com as clássicas. E chegou a conclusões que constituem um avanço para esta ciência.
A sua inspiração surgiu no domínio da meteorologia tropical. Marcel Leroux nasceu na Tunísia, ainda antiga colónia francesa. Estudou na sua cidade natal, Cartago, e iniciou a carreira em África. Começou por ser especialista do clima do continente africano.
Em 1983 publicou uma obra encomendada pela Organização Meteorológica Mundial: «Le climat de l’Afrique continental». Foi durante a preparação desta obra que, ao estudar a estrutura vertical da troposfera, encontrou insuficiências na teoria clássica do designado modelo tricelular (conceito a abordar no MC mais tarde).
Durante a procura de explicações para os movimentos brutais da atmosfera tropical descobriu que a dinâmica dos trópicos é comandada originariamente pela dinâmica polar. Como tal, era necessário aprofundar o estudo da dinâmica polar.
Deste modo chegou ao novo conceito fundamental da estrutura real da circulação geral da atmosfera que designou por Anticiclone Móvel Polar.
De facto, os anticiclones polares já haviam sido descobertos pela NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) na década de 1950. Em 1953, foram anunciados num artigo histórico publicado na revista Geophysical Research Letters.
À NOAA faltou estudar o movimento dos anticiclones polares. Preferiu enveredar pela técnica da modelação, que apareceu logo a seguir. A NOAA paralisou assim a linha de investigação correcta. Manteve-se presa a conceitos clássicos que não decifram as observações por mais perfeitas que sejam.
Os satélites meteorológicos vieram mostrar, com clareza, como se realiza a dinâmica dos anticiclones polares. Refutaram ao mesmo tempo conceitos clássicos da circulação geral da atmosfera, nomeadamente o esquema tricelular que não corresponde à realidade.
A paralisia da investigação meteorológica não permitiu tirar partido da visão em tempo real dos satélites. A aposta contínua nos modelos climáticos atrofiou o avanço da base científica da climatologia.
Marcel Leroux, na sua obra (considerada de ruptura com o passado clássico da meteorologia - climatologia) «La dynamique du temps et du climat», afirma:
“La dinamique observée dans l’Atlantique Nord (mais aussi dans le Pacifique Nord) facilite (toutes proportions gardées) la compréhension – en temps real – du mécanisme de l’entrée dans une glaciation.»
Começou por salientar que o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) nunca apresentou qualquer prova da hipotética relação entre as emissões antropogénicas e as variações das temperaturas, as ondas de calor, a situação do Árctico, as cheias, as secas, o nível dos oceanos, etc., etc.
As observações da realidade climática não conduzem aos resultados das teorias propostas nos relatórios do IPCC. Não existe uma única prova. Apenas simulações com modelos climáticos fornecem resultados que são a panaceia das conjecturas do IPCC.
Reconhecendo a importância desta comunicação, Mitos Climáticos vai ocupar-se dela nos próximos posts. A tarefa poderá prolongar-se no tempo devido à sua extensão (19 páginas, 46 figuras). Corre-se o risco de as figuras não serem sempre de qualidade. Mas o texto é uma lição de climatologia moderna.
Pode-se afirmar que existe uma climatologia antes de Marcel Leroux e outra após Marcel Leroux. Este cientista francês levou mais de 30 anos a reflectir quanto à necessidade de encontrar melhores explicações para os fenómenos reais que não batiam certo com as clássicas. E chegou a conclusões que constituem um avanço para esta ciência.
A sua inspiração surgiu no domínio da meteorologia tropical. Marcel Leroux nasceu na Tunísia, ainda antiga colónia francesa. Estudou na sua cidade natal, Cartago, e iniciou a carreira em África. Começou por ser especialista do clima do continente africano.
Em 1983 publicou uma obra encomendada pela Organização Meteorológica Mundial: «Le climat de l’Afrique continental». Foi durante a preparação desta obra que, ao estudar a estrutura vertical da troposfera, encontrou insuficiências na teoria clássica do designado modelo tricelular (conceito a abordar no MC mais tarde).
Durante a procura de explicações para os movimentos brutais da atmosfera tropical descobriu que a dinâmica dos trópicos é comandada originariamente pela dinâmica polar. Como tal, era necessário aprofundar o estudo da dinâmica polar.
Deste modo chegou ao novo conceito fundamental da estrutura real da circulação geral da atmosfera que designou por Anticiclone Móvel Polar.
De facto, os anticiclones polares já haviam sido descobertos pela NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) na década de 1950. Em 1953, foram anunciados num artigo histórico publicado na revista Geophysical Research Letters.
À NOAA faltou estudar o movimento dos anticiclones polares. Preferiu enveredar pela técnica da modelação, que apareceu logo a seguir. A NOAA paralisou assim a linha de investigação correcta. Manteve-se presa a conceitos clássicos que não decifram as observações por mais perfeitas que sejam.
Os satélites meteorológicos vieram mostrar, com clareza, como se realiza a dinâmica dos anticiclones polares. Refutaram ao mesmo tempo conceitos clássicos da circulação geral da atmosfera, nomeadamente o esquema tricelular que não corresponde à realidade.
A paralisia da investigação meteorológica não permitiu tirar partido da visão em tempo real dos satélites. A aposta contínua nos modelos climáticos atrofiou o avanço da base científica da climatologia.
Marcel Leroux, na sua obra (considerada de ruptura com o passado clássico da meteorologia - climatologia) «La dynamique du temps et du climat», afirma:
“La dinamique observée dans l’Atlantique Nord (mais aussi dans le Pacifique Nord) facilite (toutes proportions gardées) la compréhension – en temps real – du mécanisme de l’entrée dans une glaciation.»
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