Mistérios açorianos
O “manda chuva”, no sentido popular e atencioso do termo, Anthimio de Azevedo publicou o livro «O Anticiclone dos Açores», com 73 páginas. Anthimio é um ex-apresentador de boletins meteorológicos da TV.
Tornou-se popular pela simpatia e pedagogia com que encarava a sua difícil missão. Neste livro mantém a sua inclinação pedagógica. Desde já se propõe a aquisição deste livro a todos que se interessam por estas matérias.
O livro está ilustrado com mais de duas dezenas de figuras. Destas ressaltam várias cartas sinópticas do seu muito amado anticiclone dos Açores. Anthimio nasceu debaixo da pressão deste fenómeno meteorológico.
Como açoriano, a sua infância foi acompanhada pelas altas e baixas pressões que visitam regularmente as ilhas espalhadas no Atlântico Norte. Mais tarde, como profissional, estas manifestações atmosféricas constituíram preocupação do dia-a-dia.
No seu livro perpassa uma ternura pelo anticiclone dos Açores. Descreve-o como se fosse um familiar misterioso a juntar aos mistérios das ilhas açorianas. Cientificamente explica-o com recurso aos conceitos de escolas clássicas.
As escolas de pensamento condicionam o modo de ver os fenómenos meteorológicos. Por exemplo, a escola “estatística” fundamenta-se em dados médios. Neste livro aparecem a pressão média e o vento resultante, os índices e os centros de acção, as oscilações.
Faltou explicar a génese do anticiclone dos Açores. E a causa do misterioso enchimento e esvaziamento. Ficará para a segunda edição do livro que se espera seja para breve.
Porém, destaca-se a explicação das estruturas verticais dos anticiclones e das depressões. Tal explicação encontra-se, logo à entrada, nas páginas 11 e 12.
Com esta explicação estrutural, sem dar por isso, Anthimio de Azevedo fornece aos leitores alguns fundamentos básicos para a refutação da pseudo-teoria do efeito de estufa antropogénico. Já a explicação da estrutura horizontal suscita dúvidas.
Ah! Anthimio consegue explicar meteorologia e climatologia sem falar – uma única vez que seja – em gases com efeito de estufa, aquecimento global, alterações climáticas e dióxido de carbono. Só por isso merece ser lido com atenção e com espírito crítico.
Com as explicações deste destacado açoriano aprende-se muito sobre o anticiclone dos Açores. O livro aborda, ainda que ligeiramente, outras matérias como nuvens, estado do mar e escala Saffir-Simpson dos ciclones tropicais.
Muito interessantes são também os adágios populares dos Açores relacionados com a meteorologia que Anthimio descreve no seu livro. Eis um deles, de S. Miguel:
«Janeiro geoso, Fevereiro nevoso, Março frio e ventoso, Abril chuvoso, Maio pardo, fazem um ano abundoso». (geoso, com geadas; nevoso, com nevoeiros; pardo, acinzentado)
Tornou-se popular pela simpatia e pedagogia com que encarava a sua difícil missão. Neste livro mantém a sua inclinação pedagógica. Desde já se propõe a aquisição deste livro a todos que se interessam por estas matérias.
O livro está ilustrado com mais de duas dezenas de figuras. Destas ressaltam várias cartas sinópticas do seu muito amado anticiclone dos Açores. Anthimio nasceu debaixo da pressão deste fenómeno meteorológico.
Como açoriano, a sua infância foi acompanhada pelas altas e baixas pressões que visitam regularmente as ilhas espalhadas no Atlântico Norte. Mais tarde, como profissional, estas manifestações atmosféricas constituíram preocupação do dia-a-dia.
No seu livro perpassa uma ternura pelo anticiclone dos Açores. Descreve-o como se fosse um familiar misterioso a juntar aos mistérios das ilhas açorianas. Cientificamente explica-o com recurso aos conceitos de escolas clássicas.
As escolas de pensamento condicionam o modo de ver os fenómenos meteorológicos. Por exemplo, a escola “estatística” fundamenta-se em dados médios. Neste livro aparecem a pressão média e o vento resultante, os índices e os centros de acção, as oscilações.
Faltou explicar a génese do anticiclone dos Açores. E a causa do misterioso enchimento e esvaziamento. Ficará para a segunda edição do livro que se espera seja para breve.
Porém, destaca-se a explicação das estruturas verticais dos anticiclones e das depressões. Tal explicação encontra-se, logo à entrada, nas páginas 11 e 12.
Com esta explicação estrutural, sem dar por isso, Anthimio de Azevedo fornece aos leitores alguns fundamentos básicos para a refutação da pseudo-teoria do efeito de estufa antropogénico. Já a explicação da estrutura horizontal suscita dúvidas.
Ah! Anthimio consegue explicar meteorologia e climatologia sem falar – uma única vez que seja – em gases com efeito de estufa, aquecimento global, alterações climáticas e dióxido de carbono. Só por isso merece ser lido com atenção e com espírito crítico.
Com as explicações deste destacado açoriano aprende-se muito sobre o anticiclone dos Açores. O livro aborda, ainda que ligeiramente, outras matérias como nuvens, estado do mar e escala Saffir-Simpson dos ciclones tropicais.
Muito interessantes são também os adágios populares dos Açores relacionados com a meteorologia que Anthimio descreve no seu livro. Eis um deles, de S. Miguel:
«Janeiro geoso, Fevereiro nevoso, Março frio e ventoso, Abril chuvoso, Maio pardo, fazem um ano abundoso». (geoso, com geadas; nevoso, com nevoeiros; pardo, acinzentado)
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