O obscurantismo climático
Não nos referimos apenas à mais recente manifestação designada Earth Hour 2009. Esta foi bem dissecada, por exemplo, em “Fátima ou Kioto”. Depois de terminado o Período Quente Contemporâneo (*), uma tal iniciativa elucida bem como os dirigentes da WWF estão totalmente afastados da realidade. Mas conseguem enganar milhões de pessoas.
Referimo-nos à aventura de três britânicos - dois homens e uma mulher - que, convencidos da contínua falta de gelo no Árctico, se lembraram de fazer uma viagem entre o Canadá e o pólo magnético durante um mês.
Então Al Gore, James Earl Hansen (director da NASA) e Rajendra Pachauri (presidente do IPCC) não andam a explicar que o Pólo Norte está em vias de extinção? Os três britânicos pretendiam comprovar a mensagem dos profetas do “global warming”. Para tal meterem-se a caminho de trenó com tendas.
Já gastaram quase o mês que pensavam ser o suficiente para percorrer 925 quilómetros entre o Canadá e o centro do Pólo Norte. De facto, em águas abertas era um pulo. Mas ainda só avançaram 84 quilómetros em 24 dias à custa de enormes sacrifícios humanos.
A este ritmo de avanço, poderiam levar 250 dias para atingir o objectivo. Isto é, no próximo Inverno boreal ainda andariam perdidos no mar gelado do Árctico. As últimas notícias, nada animadoras, encontram-se no blogue de Anthony Watts.
Estes aventureiros estão apetrechados com equipamentos informáticos que lhes permite entrar em contacto com o Mundo real. Escrevem um diário com notícias que os media ingleses aguardam para relatar ao vivo o fim do Árctico.
Mas enganaram-se. Depara-se-lhes uma realidade completamente distinta. A morte apresenta-se-lhes à frente. Um deles está com úlceras provocadas pelo frio intensíssimo (42 ºC negativos). Vale-lhes um dos expedicionários ser especialista em resgates.
Anthony Watts tem acompanhado de perto esta aventura desde o início pelo que os leitores podem segui-la através destes posts: (1), (2), (3). O Ecotretas já noticiou este acontecimento. Façamos todos votos para que não acabe em tragédia mais uma aventura assente no obscurantismo climático.
Registe-se, por curiosidade, que Sua Alteza o Príncipe de Gales é patrocinador desta aventura como de muitas outras ligadas ao obscurantismo climático. Ele também está persuadido do fim do Árctico. Mas, enquanto este fim não chega, vai-se aquecendo na América Latina.
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(*) Não existe acordo entre os climatologistas para o intervalo deste período dado que depende da origem de observação das temperaturas (termómetros, balões e satélites meteorológicos) e dos espaços aerológicos do planeta. No entanto, qualquer que seja a metodologia, no século XXI não se detecta tendência para crescimento das temperaturas. Antes pelo contrário, verifica-se uma ligeira tendência para o decrescimento, apesar de a concentração atmosférica de dióxido de carbono continuar em crescimento.
Referimo-nos à aventura de três britânicos - dois homens e uma mulher - que, convencidos da contínua falta de gelo no Árctico, se lembraram de fazer uma viagem entre o Canadá e o pólo magnético durante um mês.
Então Al Gore, James Earl Hansen (director da NASA) e Rajendra Pachauri (presidente do IPCC) não andam a explicar que o Pólo Norte está em vias de extinção? Os três britânicos pretendiam comprovar a mensagem dos profetas do “global warming”. Para tal meterem-se a caminho de trenó com tendas.
Já gastaram quase o mês que pensavam ser o suficiente para percorrer 925 quilómetros entre o Canadá e o centro do Pólo Norte. De facto, em águas abertas era um pulo. Mas ainda só avançaram 84 quilómetros em 24 dias à custa de enormes sacrifícios humanos.
A este ritmo de avanço, poderiam levar 250 dias para atingir o objectivo. Isto é, no próximo Inverno boreal ainda andariam perdidos no mar gelado do Árctico. As últimas notícias, nada animadoras, encontram-se no blogue de Anthony Watts.
Estes aventureiros estão apetrechados com equipamentos informáticos que lhes permite entrar em contacto com o Mundo real. Escrevem um diário com notícias que os media ingleses aguardam para relatar ao vivo o fim do Árctico.
Mas enganaram-se. Depara-se-lhes uma realidade completamente distinta. A morte apresenta-se-lhes à frente. Um deles está com úlceras provocadas pelo frio intensíssimo (42 ºC negativos). Vale-lhes um dos expedicionários ser especialista em resgates.
Anthony Watts tem acompanhado de perto esta aventura desde o início pelo que os leitores podem segui-la através destes posts: (1), (2), (3). O Ecotretas já noticiou este acontecimento. Façamos todos votos para que não acabe em tragédia mais uma aventura assente no obscurantismo climático.
Registe-se, por curiosidade, que Sua Alteza o Príncipe de Gales é patrocinador desta aventura como de muitas outras ligadas ao obscurantismo climático. Ele também está persuadido do fim do Árctico. Mas, enquanto este fim não chega, vai-se aquecendo na América Latina.
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(*) Não existe acordo entre os climatologistas para o intervalo deste período dado que depende da origem de observação das temperaturas (termómetros, balões e satélites meteorológicos) e dos espaços aerológicos do planeta. No entanto, qualquer que seja a metodologia, no século XXI não se detecta tendência para crescimento das temperaturas. Antes pelo contrário, verifica-se uma ligeira tendência para o decrescimento, apesar de a concentração atmosférica de dióxido de carbono continuar em crescimento.