Desastre no Árctico (2)
(continuação)
Perante o post anterior, os leitores do MC devem ter ficado surpreendidos e os iniciados podem até ter-se interrogado acerca da possibilidade de tal notícia ter sido escrita por algum daqueles jornalistas já conhecidos pela sua militante adesão às teses do global warming.
Nada disso!
Esta notícia, que aparece na imagem do recorte do jornal, baseada num relatório governamental do United States Department of Commerce (*), com origem nas informações recolhidas pelo cônsul americano na Noruega sobre alterações climáticas no Árctico, foi publicada no The Washington Post em 2 de Novembro de 1922! Já lá vão, portanto, 86 anos!
Ao tempo, a repercussão internacional foi enorme. Estava-se perante a ameaça de uma alteração drástica de toda a região do Árctico. Estava-se à beira de uma catástrofe.
Na época, a NAO (North Atlantic Oscillation) apresentava-se manifestamente positiva e a OMM (Organização Mundial de Meteorologia) indicava uma temperatura média global fortemente ascendente, com uma taxa de crescimento que pedia meças à taxa de aumento da temperatura média global das décadas de 1970 a 1990.
A história repete-se na actualidade, com a alegação de uma situação sem precedentes no Árctico, quanto a temperaturas, superfície do mar gelado, habitat animal, etc. Na altura foi a Associated Press quem lançou o pânico. Actualmente, todas as agências de notícias repetem uma ladainha deste género.
Só que a situação do Árctico como a actual, com satélites ou sem satélites meteorológicos, com IPCC ou sem IPCC, repete-se desde tempos imemoriais. É a Natureza a trabalhar… Deixem-na trabalhar.
Não se deve esquecer que o comportamento do Árctico só está a ser observado com tanta minúcia num período tão curto como o de 30 anos das observações dos satélites meteorológicos.
____________
(*) O USDC é o departamento do Estado Americano onde se encontra funcionalmente integrada a NOAA - National Oceanic and Atmospheric Administration. Cinquenta e sete anos depois desta notícia, a NOAA começou a monitorizar o mar gelado do Árctico, bem como o do Antárctico.
Perante o post anterior, os leitores do MC devem ter ficado surpreendidos e os iniciados podem até ter-se interrogado acerca da possibilidade de tal notícia ter sido escrita por algum daqueles jornalistas já conhecidos pela sua militante adesão às teses do global warming.
Nada disso!
Esta notícia, que aparece na imagem do recorte do jornal, baseada num relatório governamental do United States Department of Commerce (*), com origem nas informações recolhidas pelo cônsul americano na Noruega sobre alterações climáticas no Árctico, foi publicada no The Washington Post em 2 de Novembro de 1922! Já lá vão, portanto, 86 anos!
Ao tempo, a repercussão internacional foi enorme. Estava-se perante a ameaça de uma alteração drástica de toda a região do Árctico. Estava-se à beira de uma catástrofe.
Na época, a NAO (North Atlantic Oscillation) apresentava-se manifestamente positiva e a OMM (Organização Mundial de Meteorologia) indicava uma temperatura média global fortemente ascendente, com uma taxa de crescimento que pedia meças à taxa de aumento da temperatura média global das décadas de 1970 a 1990.
A história repete-se na actualidade, com a alegação de uma situação sem precedentes no Árctico, quanto a temperaturas, superfície do mar gelado, habitat animal, etc. Na altura foi a Associated Press quem lançou o pânico. Actualmente, todas as agências de notícias repetem uma ladainha deste género.
Só que a situação do Árctico como a actual, com satélites ou sem satélites meteorológicos, com IPCC ou sem IPCC, repete-se desde tempos imemoriais. É a Natureza a trabalhar… Deixem-na trabalhar.
Não se deve esquecer que o comportamento do Árctico só está a ser observado com tanta minúcia num período tão curto como o de 30 anos das observações dos satélites meteorológicos.
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(*) O USDC é o departamento do Estado Americano onde se encontra funcionalmente integrada a NOAA - National Oceanic and Atmospheric Administration. Cinquenta e sete anos depois desta notícia, a NOAA começou a monitorizar o mar gelado do Árctico, bem como o do Antárctico.
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