sábado, março 28, 2009

Debate em Estarreja

Ana Mafalda Pinto, Cátia Gurgo, Diana Seabra, Joana Almeida e Luzia Vieira do 12º ano da Escola Secundária de Estarreja promoveram um debate sobre “As Alterações Climáticas”.

O debate realizou-se no dia 20 de Março de 2009, na Casa da Cultura de Estarreja. Iniciou-se às 22 horas e terminou à 1 hora do dia seguinte.

Para o efeito, convidaram como oradores: o Prof. Rui Mateus, biólogo, da Escola Secundária de Estarreja, o Ambientalista Miguel Oliveira e Silva, de Aveiro, o Prof. José Castanheira, do Departamento de Física da Universidade de Aveiro e Rui G. Moura, editor do Mitos Climáticos.

Na plateia encontravam-se, nomeadamente, professores de diversas áreas (Psicologia, Inglês, Matemática, Ciências Naturais) que leccionam no 3º ciclo e no secundário da Escola Secundária de Estarreja (ESE); o Presidente do Conselho Executivo da ESE; alunos do 3º ciclo e do secundário da ESE (das áreas de Ciências Sociais e Humanas e de Ciências e Tecnologia); engenheiros do ambiente e de outras áreas, autarcas e economistas.

Durante o debate verificou-se que a maior parte dos presentes só tinha tido acesso à tese oficial das alterações climáticas. Este facto, levou a que os presentes, perante a surpresa da apresentação do contraditório, tenham questionado sobre quase tudo ligado ao assunto que ouvem, vêem ou lêem através dos media.

A partir de agora, já não serão tantos os que se deixarão iludir sobre o que vêem, ouvem ou lêem. Só por isso, o debate foi importantíssimo para abrir as mentalidades de pessoas que passaram a conhecer o “outro lado” da questão.

Alguns assistentes aprenderam no ensino secundário a designada teoria do aquecimento global, na disciplina de Geografia, na forma como ela é tratada pelos políticos e pelos meios de comunicação social, como sendo um assunto real, actual, preocupante, causado pelo Homem e urgente em ser combatido.

As cinco alunas que tomaram a iniciativa do debate, no âmbito dos seus trabalhos escolares, foram alvo da mesma “injecção” de conhecimentos, no Curso Científico-Humanístico de Ciências Sociais e Humanas.

Aquelas cinco alunas foram bastante elogiadas pela assistência por porem em causa aquilo que lhes ensinaram e pelo facto de não assimilarem dogmas sem primeiro questionarem e pensarem: “Será mesmo assim?”; “Estará correcto?”; “Vamos averiguar...”. E foi o que fizeram, com sucesso, contando com a colaboração dos outros participantes no debate.

Falta acrescentar que as organizadoras tentaram várias vezes convencer Filipe Duarte Santos a participar no debate. Mas o conhecido “warmer” português escusou-se sempre pelo que teve “falta de comparência”. Será receio do contraditório? Ou falta de argumentos?