Academia das Ciências
A sua encontra-se disponível na Internet. Para quem prefere o francês tem a oportunidade de obter a comunicação “Les echanges meridiens commandent les changements climatiques”.
Leroux começa por citar uma afirmação de Hervé Le Treux «L’augmentation des températures est … difficilement explicable par des mécanismes autres que les gaz à effet de serre.» (H. Le Treut, 2007). [Effet de serre = efeito de estufa]
Hervé Le Treux é membro da Academia das Ciências e um dos redactores do Summary for Policymakers, SPM, 2007, do IPCC, que foi apresentado em Fevereiro de 2007.
Aquela frase resume o ponto de vista do IPCC, tal como é reafirmado no recente Summary (SPM, 2007). Segundo Leroux, a frase “sublinha ao mesmo tempo as falsas certezas sobre as quais se fundamenta o mito do aquecimento global”.
Segundo ele, a expressão «difficilement explicable», significa que o efeito de estufa antropogénico é a explicação «evidente», …afim de evitar colocar a questão de se saber se existe outro mecanismo explicativo.
A partir desta frase, que denuncia desconhecimento da realidade, Marcel Leroux parte para uma sintética exposição da sua teoria que faz um corte em relação à climatologia clássica.
A comunicação de Marcel Leroux recai em temas já conhecidos dos leitores do MC. Em Estocolmo alargou mesmo a exposição relativamente à de Paris. Fez na Academia, mais uma vez, a prova da refutação da pseudo-teoria do efeito de estufa antropogénico.
Embora a maior parte da sua comunicação não seja novidade, existe porém algo de novo. Pela primeira vez, a Academia das Ciências tomou conhecimento da dúvida acerca das concentrações de dióxido de carbono retiradas dos cilindros de gelo.
É o que se apresenta na página 3, da comunicação de Leroux, no gráfico das concentrações de dióxido de carbono no Hemisfério Norte, entre 1812 e 2004. De avaliações através de metodologias diferentes resultam curvas diferentes.
Uma metodologia utilizando processos químicos conduz a valores do passado muito mais elevados do que os da tradicional. Voltaremos a este assunto de modo a apresentá-lo com mais pormenor.
Por ora interessa reter que a Academia das Ciências, de Paris, tomou conhecimento da seguinte conclusão:
«Les changements climatiques ne sont pas résumés par une simple courbe dite «globale» de la température. Ces changements ne sont pas «expliqués» par l’effet de serre. Rappelons brièvement les traits majeurs de l’évolution climatique observée:
• L’Arctique ne se réchauffe pas, pas plus d’ailleurs que l’Antarctique, ou que le globe dans son ensemble, des régions se refroidissant et d’autres se réchauffant.
• La pression de surface s’élève dans les AA [aglutinações anticiclónicas] subtropicales, formées et renforcées par des AMP [anticiclones móveis polares] plus puissants, hausse de pression antinomique d’un prétendu « scénario chaud ».
• Sur les continents, les AA non permanentes mais plus fréquentes, en hiver comme en été, provoquent de longues séquences de stabilité (froide ou chaude), sans précipitations.
• Le temps est plus violent et plus irrégulier, avec tempêtes et vents forts, temps provoqué par des AMP renforcés qui dévient vers les pôles davantage de chaleur sensible et latente tropicale, selon des trajectoires imposées par le relief.
Les changements climatiques sont physiquement orchestrés par la dynamique des échanges méridiens d’air et d’énergie, plus intenses depuis les années 1970. L’hyper-simplification du GIEC [IPCC] reliant température et CO2, évite de poser la question de savoir s’il existe d’autres causes.
L’observation des faits réels n’est pas la préoccupation majeure des théoriciens et des modélisateurs, qui ne cherchent pas à connaître l’évolution climatique réelle, ni ses mécanismes, qui n’en tiennent aucun compte dans leurs prévisions, alors que l’évolution réelle n’est pas celle qu’ils prédisent.
Cette focalisation, par défaut, sur l’effet de serre, est révélatrice de l’état de la discipline climatologique. En dépit de progrès considérables dans l’observation (par le satellite notamment) et dans le traitement (informatique), la discipline est dans une impasse conceptuelle depuis une cinquantaine d’années. Les modèles, en particulier, ne rendent pas compte des mécanismes véritables de la circulation générale, pourtant responsable de la transmission des changements climatiques.»
Correcção: Pequenas alterações da redacção do segundo parágrafo (eliminação das palavras "comunicação" e "sua").