Forçamento radiativo
Antes de se analisar criticamente o esquema conceptual de base do IPCC, convém referir duas grandezas que foram, especialmente, introduzidas por James Hansen para apoio das suas teses e uso interno nos modelos climáticos. São elas o forçamento radiativo e a sensibilidade climática.
O IPCC adoptou ipsis-verbis não só o esquema da Fig. 24 como também o conceito destas duas grandezas. Aliás, o IPCC tem muito pouca imaginação, pois limita-se a transcrever os artigos que vai encontrando na literatura que mais convém ao objectivo para que foi criado. O IPCC não é seguramente um organismo de investigação.
Naquela Fig. 24 existe equilíbrio radiativo terrestre considerando os gases com efeito de estufa (GEE) de origem natural. Se desaparecer o equilíbrio no topo da atmosfera e na superfície terrestre, isso poderia ser devido a uma variação da energia emitida pelos agentes implicados no processo radiativo (Sol, nuvens, GEE).
Define-se forçamento radiativo (tradução de radiative forcing) à perturbação energética radiativa de um agente que force o aparecimento de um desequilíbrio. Se a perturbação conduzir a um sobreaquecimento o forçamento radiativo diz-se positivo. Se conduz a um arrefecimento considera-se negativo.
Na Fig. 25 estão representados os valores dos forçamentos radiativos médios globais para o período 1850 – 2000, sendo a primeira data considerada como a do início da civilização industrial. Como se verifica, os forçamentos radiativos dos GEE são positivos (vermelho) e os do dióxido de enxofre e das nuvens são negativos (azul).
O Prof. James Hansen é um inimigo feroz do agente perturbador designado correntemente por fuligem. A fuligem é emitida pelos motores diesel, sem filtragem eficaz do escape, que não queimam completamente o combustível.
Segundo Hansen, a fuligem vai cobrir os mantos de gelo e diminuir o albedo conduzindo à fusão das calotes polares e dos glaciares. Por isso, ele é contra os biocombustíveis a ser usados naquele tipo de motores.
Na Fig. 25 estão representados os valores em W/m2 dos GEE, presumidamente de origem antropogénica – como sejam o dióxido de carbono (CO2) , o metano (CH4), os CFC, o óxido nitroso (N2O), o ozono troposférico (O3) –, da fuligem e do Sol com forçamentos radiativos positivos que conduzem a sobreaquecimentos. Só as nuvens e o dióxido de enxofre (SO2) não são acusados de malefícios climáticos.
A soma de todos os valores da Fig. 25 dá um resultado total de +2 W/m2 que deveriam ser somados aos 324 W/m2 indicados na Fig. 24 como atingindo a Terra pela contra-radiação celeste dos GEE naturais e das nuvens. Resumidamente, é esta a tese do aquecimento global defendida pelo IPCC e tantas vezes repetida.
O IPCC adoptou ipsis-verbis não só o esquema da Fig. 24 como também o conceito destas duas grandezas. Aliás, o IPCC tem muito pouca imaginação, pois limita-se a transcrever os artigos que vai encontrando na literatura que mais convém ao objectivo para que foi criado. O IPCC não é seguramente um organismo de investigação.
Naquela Fig. 24 existe equilíbrio radiativo terrestre considerando os gases com efeito de estufa (GEE) de origem natural. Se desaparecer o equilíbrio no topo da atmosfera e na superfície terrestre, isso poderia ser devido a uma variação da energia emitida pelos agentes implicados no processo radiativo (Sol, nuvens, GEE).
Define-se forçamento radiativo (tradução de radiative forcing) à perturbação energética radiativa de um agente que force o aparecimento de um desequilíbrio. Se a perturbação conduzir a um sobreaquecimento o forçamento radiativo diz-se positivo. Se conduz a um arrefecimento considera-se negativo.
Na Fig. 25 estão representados os valores dos forçamentos radiativos médios globais para o período 1850 – 2000, sendo a primeira data considerada como a do início da civilização industrial. Como se verifica, os forçamentos radiativos dos GEE são positivos (vermelho) e os do dióxido de enxofre e das nuvens são negativos (azul).
O Prof. James Hansen é um inimigo feroz do agente perturbador designado correntemente por fuligem. A fuligem é emitida pelos motores diesel, sem filtragem eficaz do escape, que não queimam completamente o combustível.
Segundo Hansen, a fuligem vai cobrir os mantos de gelo e diminuir o albedo conduzindo à fusão das calotes polares e dos glaciares. Por isso, ele é contra os biocombustíveis a ser usados naquele tipo de motores.
Na Fig. 25 estão representados os valores em W/m2 dos GEE, presumidamente de origem antropogénica – como sejam o dióxido de carbono (CO2) , o metano (CH4), os CFC, o óxido nitroso (N2O), o ozono troposférico (O3) –, da fuligem e do Sol com forçamentos radiativos positivos que conduzem a sobreaquecimentos. Só as nuvens e o dióxido de enxofre (SO2) não são acusados de malefícios climáticos.
A soma de todos os valores da Fig. 25 dá um resultado total de +2 W/m2 que deveriam ser somados aos 324 W/m2 indicados na Fig. 24 como atingindo a Terra pela contra-radiação celeste dos GEE naturais e das nuvens. Resumidamente, é esta a tese do aquecimento global defendida pelo IPCC e tantas vezes repetida.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home