Energia acumulada dos ciclones tropicais
Nem de propósito. A época dos ciclones tropicais do espaço Atlântico Norte - Mar das Caraíbas - Golfo do México começa no próximo mês de Maio. Começam a aparecer estudos com explicações sobre este fenómeno.
A NASA publicou um sobre o resultado de uma investigação local (incluindo o arquipélago de Cabo Verde) acerca da influência das poeiras provenientes do deserto do Sara.
O leitor C.M., docente de uma Universidade portuguesa, elaborou um estudo muito interessante sobre os ciclones tropicais desse espaço. Analisou a evolução, durante 50 anos, da energia acumulada dos ciclones tropicais. Conclui que não existe qualquer tendência relacionada com o «global warming».
Publicamos o estudo na íntegra.
«Um dos mitos do aquecimento climático: Furacões cada vez mais poderosos.
Esta minha modesta contribuição para a discussão deste tema tem a ver com um dos mais utilizados argumentos pelos defensores do aquecimento global, e ao qual o famoso documentário de Al Gore dedica um espaço enorme: o de que o aumento de temperatura que se tem verificado já está a provocar (e provocará ainda mais no futuro, segundo eles..) fenómenos meteorológicos cada vez mais violentos e frequentes. Como é óbvio, segundo estes profetas da desgraça há um exemplo que apontam como prova irrefutável: Katrina.
Chega-se ao ponto de ver políticos a culpar o não cumprimento do protocolo de Quioto cada vez que há uma inundação ou um furacão. Isto revela uma ignorância atroz: sempre houve e sempre haverá furacões e não é um aumento (real ou não) de temperatura, mesmo da ordem da que é prevista pelos modelos do IPCC.
Isto é facilmente demonstrável observando os dados da NOAA (National Oceanic & Atmosphere Administration) sobre a intensidade dos furacões da bacia atlântica nos últimos 50 anos. Vou admitir que a curva de Smith e Reynolds sobre a temperatura média terrestre é válida (e ela é contestável) mas para não ser acusado de facciosismo e de não equacionar os diferentes argumentos para a questão, vou admitir como válida esta medição, que é aceite pelos adeptos do “global warming” e demonstrar que mesmo aceitando a premissas desses adeptos, as suas conclusões são erradas.
Começo por descrever, sucintamente, o tipo de análise efectuada. A intensidade dos furacões mede-se segundo a escala Saffir-Simpon (de 1 a 5) que descreve a pressão atmosférica no centro e a intensidade máxima do vento. De ano para ano ocorrem em média (na bacia Atlântica) oito furacões, sendo raro algum atingir o nível máximo. A contagem do nº de furacões está no entanto longe de ser um método preciso pois, por exemplo, um furacão pode atingir uma intensidade muito elevada e enfraquecer rapidamente (caso do Ivan, em 2004) ou permanecer mais tempo como intenso (como o Wilma, em 2005).
Por sua vez, é ainda mais incorrecto analisar a actividade ciclónica medindo os estragos, pois estes dependem como é natural da zona atingida (densidade populacional, vulnerabilidade, etc.). O método mais correcto é o cálculo da ACE (Accumulated Cyclone Energy, ou seja Energia Acumulada) que é calculada utilizando um modelo no qual a área central de um furacão é subdividida em pequenos quadrados (área da ordem de 1 hectare) sendo para cada uma dessas áreas estimada a velocidade do vento.
O integral (somatório de um nº grande de pequenas unidades) é calculado a cada período de seis horas. A ACE mede-se em kt2, e é o índice mais fiável para determinar a intensidade de um ciclone. Por exemplo o furacão Katrina (o ai-Jesus dos “warmers”) teve uma ACE de 20 (x104) kt2, enquanto o furacão San Ciriaco, em 1899, muito antes de se falar em aquecimento climático teve um ACE record de 73 (quase o quádruplo). Mais uma vez, a bota não bate com a perdigota…
Mas há mais. O primeiro gráfico [Fig. 85] que se apresenta mostra que o valor de ACE anual não variou, em média, nos últimos 50 anos. Com efeito, desde 1950 houve muitas variações interanuais de ACE, sendo que o pior ano foi o de 2005 e que houve alguns valores muito altos nos últimos anos, o que os “warmers”, claro, aproveitaram para tentar valer as suas teorias. No entanto, o gráfico é claro como a água. A variação estatística dos resultados de ACE mostra uma recta (regressão linear) TOTALMENTE HORIZONTAL. O que significa que não houve um aumento da intensidade dos furacões nos últimos 50 anos, contradizendo totalmente as teorias do aquecimento global.
Ainda se pode ir mais longe nesta análise estudando a variação da intensidade (ACE) com a temperatura da água do mar no Hemisfério Norte (que inclui a zona Atlântica). Esta análise é (como disse há pouco) baseada na famosa média de temperaturas de Smith-Reynolds, que os “warmers” defendem. Portanto, estou a usar argumentos deles para contradizer teorias deles. Segundo este critério, a média de temperaturas de água no Hemisfério Norte aumentou de facto nos últimos 50 anos, mas apenas menos de meio grau Celsius. Analisando o ACE dos últimos 50 anos, em função das temperaturas médias da água, pode concluir-se que não há uma variação estatística significativa [Fig. 86].
Pelo que se pode concluir que o argumento “Katrina” não passa de mais um mito utilizado para lavar o cérebro às pessoas.»
A NASA publicou um sobre o resultado de uma investigação local (incluindo o arquipélago de Cabo Verde) acerca da influência das poeiras provenientes do deserto do Sara.
O leitor C.M., docente de uma Universidade portuguesa, elaborou um estudo muito interessante sobre os ciclones tropicais desse espaço. Analisou a evolução, durante 50 anos, da energia acumulada dos ciclones tropicais. Conclui que não existe qualquer tendência relacionada com o «global warming».
Publicamos o estudo na íntegra.
«Um dos mitos do aquecimento climático: Furacões cada vez mais poderosos.
Esta minha modesta contribuição para a discussão deste tema tem a ver com um dos mais utilizados argumentos pelos defensores do aquecimento global, e ao qual o famoso documentário de Al Gore dedica um espaço enorme: o de que o aumento de temperatura que se tem verificado já está a provocar (e provocará ainda mais no futuro, segundo eles..) fenómenos meteorológicos cada vez mais violentos e frequentes. Como é óbvio, segundo estes profetas da desgraça há um exemplo que apontam como prova irrefutável: Katrina.
Chega-se ao ponto de ver políticos a culpar o não cumprimento do protocolo de Quioto cada vez que há uma inundação ou um furacão. Isto revela uma ignorância atroz: sempre houve e sempre haverá furacões e não é um aumento (real ou não) de temperatura, mesmo da ordem da que é prevista pelos modelos do IPCC.
Isto é facilmente demonstrável observando os dados da NOAA (National Oceanic & Atmosphere Administration) sobre a intensidade dos furacões da bacia atlântica nos últimos 50 anos. Vou admitir que a curva de Smith e Reynolds sobre a temperatura média terrestre é válida (e ela é contestável) mas para não ser acusado de facciosismo e de não equacionar os diferentes argumentos para a questão, vou admitir como válida esta medição, que é aceite pelos adeptos do “global warming” e demonstrar que mesmo aceitando a premissas desses adeptos, as suas conclusões são erradas.
Começo por descrever, sucintamente, o tipo de análise efectuada. A intensidade dos furacões mede-se segundo a escala Saffir-Simpon (de 1 a 5) que descreve a pressão atmosférica no centro e a intensidade máxima do vento. De ano para ano ocorrem em média (na bacia Atlântica) oito furacões, sendo raro algum atingir o nível máximo. A contagem do nº de furacões está no entanto longe de ser um método preciso pois, por exemplo, um furacão pode atingir uma intensidade muito elevada e enfraquecer rapidamente (caso do Ivan, em 2004) ou permanecer mais tempo como intenso (como o Wilma, em 2005).
Por sua vez, é ainda mais incorrecto analisar a actividade ciclónica medindo os estragos, pois estes dependem como é natural da zona atingida (densidade populacional, vulnerabilidade, etc.). O método mais correcto é o cálculo da ACE (Accumulated Cyclone Energy, ou seja Energia Acumulada) que é calculada utilizando um modelo no qual a área central de um furacão é subdividida em pequenos quadrados (área da ordem de 1 hectare) sendo para cada uma dessas áreas estimada a velocidade do vento.
O integral (somatório de um nº grande de pequenas unidades) é calculado a cada período de seis horas. A ACE mede-se em kt2, e é o índice mais fiável para determinar a intensidade de um ciclone. Por exemplo o furacão Katrina (o ai-Jesus dos “warmers”) teve uma ACE de 20 (x104) kt2, enquanto o furacão San Ciriaco, em 1899, muito antes de se falar em aquecimento climático teve um ACE record de 73 (quase o quádruplo). Mais uma vez, a bota não bate com a perdigota…
Mas há mais. O primeiro gráfico [Fig. 85] que se apresenta mostra que o valor de ACE anual não variou, em média, nos últimos 50 anos. Com efeito, desde 1950 houve muitas variações interanuais de ACE, sendo que o pior ano foi o de 2005 e que houve alguns valores muito altos nos últimos anos, o que os “warmers”, claro, aproveitaram para tentar valer as suas teorias. No entanto, o gráfico é claro como a água. A variação estatística dos resultados de ACE mostra uma recta (regressão linear) TOTALMENTE HORIZONTAL. O que significa que não houve um aumento da intensidade dos furacões nos últimos 50 anos, contradizendo totalmente as teorias do aquecimento global.
Ainda se pode ir mais longe nesta análise estudando a variação da intensidade (ACE) com a temperatura da água do mar no Hemisfério Norte (que inclui a zona Atlântica). Esta análise é (como disse há pouco) baseada na famosa média de temperaturas de Smith-Reynolds, que os “warmers” defendem. Portanto, estou a usar argumentos deles para contradizer teorias deles. Segundo este critério, a média de temperaturas de água no Hemisfério Norte aumentou de facto nos últimos 50 anos, mas apenas menos de meio grau Celsius. Analisando o ACE dos últimos 50 anos, em função das temperaturas médias da água, pode concluir-se que não há uma variação estatística significativa [Fig. 86].
Pelo que se pode concluir que o argumento “Katrina” não passa de mais um mito utilizado para lavar o cérebro às pessoas.»
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