Circulação atmosférica
A Fig. 51 – Circulação Atmosférica é uma síntese esquemática genial da dinâmica verificada nas baixas camadas da atmosfera. Esta bonita figura representa o corte epistemológico entre as teorias clássicas (que são várias) e a moderna.
A figura também faz a separação entre o mundo real e o mundo fictício dos modelos. Com conceitos clássicos é absolutamente impossível transpor para modelos a realidade da dinâmica do tempo e do clima. Os modelos são uma cortina de fumo que esconde a realidade.
Foi o climatologista basco Antón Uriarte Cantolla que ofereceu a figura ao Mitos Climáticos. Baseou-se numa outra figura que aparece sistematicamente nos livros de Marcel Leroux como síntese da teoria deste climatologista francês.
De acordo com Antón, na figura salientam-se os seguintes aspectos:
- Os anticiclones móveis polares são fruto do défice térmico das regiões polares e a consequente subsidência do denso ar frio;
- Abandonam a região polar quando adquirem uma certa massa crítica e fazem-no com uma frequência aproximada de um por dia;
- Daí resultam fluxos de retorno de ar quente em superfície e em altura até às regiões polares (setas curvas a vermelho na figura) – que são responsáveis pela actual situação nos pólos, erradamente atribuída ao falacioso «global warming»;
- Nas latitudes médias os AMP diminuem de velocidade e formam as 6 aglutinações anticiclónicas (AA) das quais a dos Açores é uma delas;
- Nas latitudes tropicais os AMP debilitam-se e formam os ventos regulares – já relatados pelos navegadores portugueses –, os alísios e as monções, que também são responsáveis pela ciclogénese (Mitch, George, Wilma, Katrina, etc.).
Um AMP é essencialmente frio, em valor absoluto ou relativo. Mesmo nas regiões que atravessa por mais frias que sejam. É denso e pelicular formando um vastíssimo disco da ordem de 1500 metros de espessura quando sai dos pólos.
No entanto, esta espessura e a respectiva homogeneidade varia em função da potência, da latitude atingida e da estação do ano. É máxima no Inverno. O afastamento, que é acompanhado de uma divergência, arrasta uma diminuição da espessura.
A meteorologia e a climatologia estão recheadas de conceitos com nomes pouco usuais. A divergência está a par da convergência. Significam movimentos verticais de ascensão (convergência) e descensão (divergência). Por exemplo, nos ciclones tropicais estão presentes, simultaneamente, a convergência e a divergência.
Estes dois conceitos estão por sua vez associados à pluviogénese, tal como à ciclogénese. Por agora interessa saber que o afastamento dos AMP a partir do seu berço é acompanhado de uma divergência que faz diminuir a sua espessura.
A espessura passa do valor de 1500 metros para 1000 metros quando o AMP atinge as margens tropicais. O AMP tem uma forma aproximadamente circular com um diâmetro que atinge 2000 a 3000 quilómetros.
Um AMP transporta um volume de ar frio considerável: - dez mil biliões de metros cúbicos (segundo a nomenclatura adoptada por Portugal para os grandes números com 10 levantado a 6N; em que N = 2 para bilião).
Para se ter a noção do movimento de um AMP recorreu-se, em 1989, a uma experiência realizada por Van Heist et Flor. Injectou-se um fluido dentro de outro fluido com a mesma densidade.
Formou-se um “vórtice dipolar” com um ramo anticiclónico e um ramo ciclónico. O conjunto deslocou-se horizontalmente segundo uma linha recta sem modificação apreciável da forma original.
A estrutura do vórtice móvel é coerente e estável. Mantém-se tal qual, mesmo depois de se chocar com outro vórtice. Parece-se com a estrutura associada a um AMP (organizada pela força geostrófica resultante do gradiente de pressões e da força de Coriolis).
O AMP continua a apresentar a mesma coerência mesmo depois de percorrer milhares de quilómetros. Especialmente se o fizer por cima dos oceanos. Mas, contrariamente à experiência descrita, os AMP podem mover-se num fluido atmosférico com densidade diferente da dele.
Tirando partido da sua própria densidade, os AMP afastam os outros fluxos ou massas de ar na sua passagem. É por isso que, desde o início, os AMP são envolvidos por um campo depressionário.
Ele provoca uma depressão inicial cavada, o corredor periférico de baixas pressões d e a depressão fechada D. Segue-se a fuga (aceleração) e/ou a elevação do ar circundante. Ar quente de modo absoluto ou, simplesmente, relativo. A ascendência do ar quente arrasta uma baixa de pressão sobre a envolvente do AMP. (Fenómeno físico este que é a base da refutação da pseudo-teoria do efeito de estufa antropogénico).
Este ar quente de baixa e média altitude vai dirigir-se para os pólos. Difere do ar quente que se dirige directamente para as regiões polares vindo dos trópicos a altitudes mais elevadas, por cima dos AMP.
Enquanto este último se posiciona a altitudes intermédias sobre os pólos, o ar quente dos fluxos desviados pelos AMP situa-se a altitudes mais baixas. São estes fluxos que interferem com os mares gelados e as orlas costeiras da Gronelândia.
O vazio do corredor depressionário periférico (e da depressão fechada) depende das condições mecânicas e térmicas:
- mecânicas: o vigor da ascendência é comandado pela potência do AMP, pela sua velocidade de deslocamento e pela força geostrófica que placa o fluxo desviado sobre a face frontal do AMP;
- térmicas: a elevação é função do contraste da temperatura (i.é., da densidade) entre o AMP e o(s) fluxo(s) circundante(s) e das qualidades próprias do ar elevado, o ar quente potencialmente instável tendo naturalmente tendência a elevar-se com o reforço da energia libertada (calor latente).
A pressão é mais baixa na parte frontal do AMP (sobre a face anterior determinada pelo sentido de deslocamento), e tanto mais cavada quanto o fluxo anterior não tem outra alternativa que se elevar violentamente (barragem aerológica ou orográfica).
Na figura de Antón estão igualmente representados os equadores meteorológicos das estações invernais (DEF- Dezembro, Enero, Fevereiro) e estivais (JAS-Julho, Agosto, Setembro).
A figura também faz a separação entre o mundo real e o mundo fictício dos modelos. Com conceitos clássicos é absolutamente impossível transpor para modelos a realidade da dinâmica do tempo e do clima. Os modelos são uma cortina de fumo que esconde a realidade.
Foi o climatologista basco Antón Uriarte Cantolla que ofereceu a figura ao Mitos Climáticos. Baseou-se numa outra figura que aparece sistematicamente nos livros de Marcel Leroux como síntese da teoria deste climatologista francês.
De acordo com Antón, na figura salientam-se os seguintes aspectos:
- Os anticiclones móveis polares são fruto do défice térmico das regiões polares e a consequente subsidência do denso ar frio;
- Abandonam a região polar quando adquirem uma certa massa crítica e fazem-no com uma frequência aproximada de um por dia;
- Daí resultam fluxos de retorno de ar quente em superfície e em altura até às regiões polares (setas curvas a vermelho na figura) – que são responsáveis pela actual situação nos pólos, erradamente atribuída ao falacioso «global warming»;
- Nas latitudes médias os AMP diminuem de velocidade e formam as 6 aglutinações anticiclónicas (AA) das quais a dos Açores é uma delas;
- Nas latitudes tropicais os AMP debilitam-se e formam os ventos regulares – já relatados pelos navegadores portugueses –, os alísios e as monções, que também são responsáveis pela ciclogénese (Mitch, George, Wilma, Katrina, etc.).
Um AMP é essencialmente frio, em valor absoluto ou relativo. Mesmo nas regiões que atravessa por mais frias que sejam. É denso e pelicular formando um vastíssimo disco da ordem de 1500 metros de espessura quando sai dos pólos.
No entanto, esta espessura e a respectiva homogeneidade varia em função da potência, da latitude atingida e da estação do ano. É máxima no Inverno. O afastamento, que é acompanhado de uma divergência, arrasta uma diminuição da espessura.
A meteorologia e a climatologia estão recheadas de conceitos com nomes pouco usuais. A divergência está a par da convergência. Significam movimentos verticais de ascensão (convergência) e descensão (divergência). Por exemplo, nos ciclones tropicais estão presentes, simultaneamente, a convergência e a divergência.
Estes dois conceitos estão por sua vez associados à pluviogénese, tal como à ciclogénese. Por agora interessa saber que o afastamento dos AMP a partir do seu berço é acompanhado de uma divergência que faz diminuir a sua espessura.
A espessura passa do valor de 1500 metros para 1000 metros quando o AMP atinge as margens tropicais. O AMP tem uma forma aproximadamente circular com um diâmetro que atinge 2000 a 3000 quilómetros.
Um AMP transporta um volume de ar frio considerável: - dez mil biliões de metros cúbicos (segundo a nomenclatura adoptada por Portugal para os grandes números com 10 levantado a 6N; em que N = 2 para bilião).
Para se ter a noção do movimento de um AMP recorreu-se, em 1989, a uma experiência realizada por Van Heist et Flor. Injectou-se um fluido dentro de outro fluido com a mesma densidade.
Formou-se um “vórtice dipolar” com um ramo anticiclónico e um ramo ciclónico. O conjunto deslocou-se horizontalmente segundo uma linha recta sem modificação apreciável da forma original.
A estrutura do vórtice móvel é coerente e estável. Mantém-se tal qual, mesmo depois de se chocar com outro vórtice. Parece-se com a estrutura associada a um AMP (organizada pela força geostrófica resultante do gradiente de pressões e da força de Coriolis).
O AMP continua a apresentar a mesma coerência mesmo depois de percorrer milhares de quilómetros. Especialmente se o fizer por cima dos oceanos. Mas, contrariamente à experiência descrita, os AMP podem mover-se num fluido atmosférico com densidade diferente da dele.
Tirando partido da sua própria densidade, os AMP afastam os outros fluxos ou massas de ar na sua passagem. É por isso que, desde o início, os AMP são envolvidos por um campo depressionário.
Ele provoca uma depressão inicial cavada, o corredor periférico de baixas pressões d e a depressão fechada D. Segue-se a fuga (aceleração) e/ou a elevação do ar circundante. Ar quente de modo absoluto ou, simplesmente, relativo. A ascendência do ar quente arrasta uma baixa de pressão sobre a envolvente do AMP. (Fenómeno físico este que é a base da refutação da pseudo-teoria do efeito de estufa antropogénico).
Este ar quente de baixa e média altitude vai dirigir-se para os pólos. Difere do ar quente que se dirige directamente para as regiões polares vindo dos trópicos a altitudes mais elevadas, por cima dos AMP.
Enquanto este último se posiciona a altitudes intermédias sobre os pólos, o ar quente dos fluxos desviados pelos AMP situa-se a altitudes mais baixas. São estes fluxos que interferem com os mares gelados e as orlas costeiras da Gronelândia.
O vazio do corredor depressionário periférico (e da depressão fechada) depende das condições mecânicas e térmicas:
- mecânicas: o vigor da ascendência é comandado pela potência do AMP, pela sua velocidade de deslocamento e pela força geostrófica que placa o fluxo desviado sobre a face frontal do AMP;
- térmicas: a elevação é função do contraste da temperatura (i.é., da densidade) entre o AMP e o(s) fluxo(s) circundante(s) e das qualidades próprias do ar elevado, o ar quente potencialmente instável tendo naturalmente tendência a elevar-se com o reforço da energia libertada (calor latente).
A pressão é mais baixa na parte frontal do AMP (sobre a face anterior determinada pelo sentido de deslocamento), e tanto mais cavada quanto o fluxo anterior não tem outra alternativa que se elevar violentamente (barragem aerológica ou orográfica).
Na figura de Antón estão igualmente representados os equadores meteorológicos das estações invernais (DEF- Dezembro, Enero, Fevereiro) e estivais (JAS-Julho, Agosto, Setembro).