Gás satânico
Bob Carter coloca a seguinte interrogação no terceiro capítulo: «Is carbon dioxide a dangerous pollutant?» Chamar poluente ao dióxido de carbono é uma ofensa ao género humano. O que mais se pode esperar do alarmismo oficial que não respeita nada nem ninguém?
O dióxido de carbono é um gás incolor – o que contrasta com a capa da tosca pantomina de Al Gore – e inodoro que se apresenta na atmosfera com traços de algumas centenas a alguns milhares de partes por milhão em volume (ppm).
Valores atmosféricos médios de aproximadamente cem mil anos foram avaliados através de cilindros de gelo. Mediram-se, conforme determinada metodologia, valores que oscilaram entre 180 ppm, nos períodos glaciários, e 280 ppm, nos interglaciários.
Estes valores encontram-se em artigos como o de Petit e al. (1999. Climate and atmospheric history of the past 420 000 years from the Vostok ice core, Antarctica, Nature, 399:429-436).
Mas Hurd (2006. Analyses of CO2 and other atmospheric gases, Australasian Institute of Geologists, News, 86:10-11), Jaworowsky e outros autores argumentam que os valores reais se situam cerca de 30 ppm a 50 ppm acima daqueles.
A argumentação sustenta-se na compactação do gelo em relação à deposição inicial da neve que fixou o gás atmosférico. A contraprova de fósseis vegetais apresenta valores que atingem 380 ppm, como se pode ver na parte inferior da Fig. 1 de Bob Carter.
Recentemente apareceu um estudo de Beck com valores observados através de métodos químicos. Nesse estudo, com recurso a 90 mil valores históricos, encontram-se concentrações de até 470 ppm.
Seja como for, os valores actualmente apontados pelos alarmistas não são nem convincentes nem perigosos. O dióxido de carbono, que não é um poluente, até é benéfico, juntamente com o oxigénio, à vida na biosfera.
E, em qualquer caso, está mais do que provado, pelas observações fornecidas pelos satélites meteorológicos, que os gases com efeito de estufa, mesmo os naturais, não são o motor das variações do clima ou das designadas alterações climáticas.
O shift climático da década de 1970, apontando-se o ano de 1976 como o mais provável, não teve origem no dióxido de carbono antropogénico. A afirmação de Hansen na Câmara dos Representantes, dos EUA, de que foi esse o culpado nunca foi confirmada.
A origem, ainda não determinada, pode situar-se em alguma, ou no conjunto de algumas, das seguintes causas que deviam ser investigadas:
- Variação de parâmetro orbital (inclinação do eixo de rotação, p.e.);
- Variação da actividade solar (raios cósmicos, p.e.);
- Variação da actividade vulcânica (aerossóis, p.e.);
- Variação do vapor de água na atmosfera (nuvens, p.e.).
O IPCC também refere alguns destes factores mas fixou-se obsessivamente no dióxido de carbono antropogénico sem ter apresentado qualquer prova para a acusação. Esta hipótese levanta pelo menos quatro problemas.
O primeiro relaciona-se com a variação logarítmica entre o acréscimo de concentração e o acréscimo de temperatura. O efeito diminui logaritmicamente e não corresponde às observações.
O segundo problema é que a variação da concentração entre o início da era industrial e os nossos dias corresponderia a uma variação de temperatura bem superior à realmente verificada.
O terceiro problema encontra-se nos cilindros de gelo que mostram que as variações de temperatura antecedem as variações da concentração e não o contrário. A desfasagem é da ordem de 800 anos, no longo prazo. No curto prazo é de cinco meses (ciclo sazonal).
E o quarto problema é que vários autores mostraram que não se encontra uma relação física de causa-efeito entre concentração-temperatura a nível paleoclimático. Não se pode invocar que uma correlação estatística seja uma prova de uma relação física.
P.S. Os meses de Maio e de Junho de 2007 apresentaram-se, no Chile, como os mais frios desde há 20 anos. O mês de Maio de 2007 foi brutalmente frio na América do Sul.
Mais notícias do frio: na Austrália, na Queensland, no Zimbabué (até aqui!) e na África do Sul. É uma fase de arrefecimento acentuado do Hemisfério Sul.
Nenhum modelo (IPCC, NASA, NOAA, Hardley Center, MetOffice, etc., etc.) tem capacidade de prever uma fase de arrefecimento. Só estão preparados para prever fases de aquecimento.
O dióxido de carbono é um gás incolor – o que contrasta com a capa da tosca pantomina de Al Gore – e inodoro que se apresenta na atmosfera com traços de algumas centenas a alguns milhares de partes por milhão em volume (ppm).
Valores atmosféricos médios de aproximadamente cem mil anos foram avaliados através de cilindros de gelo. Mediram-se, conforme determinada metodologia, valores que oscilaram entre 180 ppm, nos períodos glaciários, e 280 ppm, nos interglaciários.
Estes valores encontram-se em artigos como o de Petit e al. (1999. Climate and atmospheric history of the past 420 000 years from the Vostok ice core, Antarctica, Nature, 399:429-436).
Mas Hurd (2006. Analyses of CO2 and other atmospheric gases, Australasian Institute of Geologists, News, 86:10-11), Jaworowsky e outros autores argumentam que os valores reais se situam cerca de 30 ppm a 50 ppm acima daqueles.
A argumentação sustenta-se na compactação do gelo em relação à deposição inicial da neve que fixou o gás atmosférico. A contraprova de fósseis vegetais apresenta valores que atingem 380 ppm, como se pode ver na parte inferior da Fig. 1 de Bob Carter.
Recentemente apareceu um estudo de Beck com valores observados através de métodos químicos. Nesse estudo, com recurso a 90 mil valores históricos, encontram-se concentrações de até 470 ppm.
Seja como for, os valores actualmente apontados pelos alarmistas não são nem convincentes nem perigosos. O dióxido de carbono, que não é um poluente, até é benéfico, juntamente com o oxigénio, à vida na biosfera.
E, em qualquer caso, está mais do que provado, pelas observações fornecidas pelos satélites meteorológicos, que os gases com efeito de estufa, mesmo os naturais, não são o motor das variações do clima ou das designadas alterações climáticas.
O shift climático da década de 1970, apontando-se o ano de 1976 como o mais provável, não teve origem no dióxido de carbono antropogénico. A afirmação de Hansen na Câmara dos Representantes, dos EUA, de que foi esse o culpado nunca foi confirmada.
A origem, ainda não determinada, pode situar-se em alguma, ou no conjunto de algumas, das seguintes causas que deviam ser investigadas:
- Variação de parâmetro orbital (inclinação do eixo de rotação, p.e.);
- Variação da actividade solar (raios cósmicos, p.e.);
- Variação da actividade vulcânica (aerossóis, p.e.);
- Variação do vapor de água na atmosfera (nuvens, p.e.).
O IPCC também refere alguns destes factores mas fixou-se obsessivamente no dióxido de carbono antropogénico sem ter apresentado qualquer prova para a acusação. Esta hipótese levanta pelo menos quatro problemas.
O primeiro relaciona-se com a variação logarítmica entre o acréscimo de concentração e o acréscimo de temperatura. O efeito diminui logaritmicamente e não corresponde às observações.
O segundo problema é que a variação da concentração entre o início da era industrial e os nossos dias corresponderia a uma variação de temperatura bem superior à realmente verificada.
O terceiro problema encontra-se nos cilindros de gelo que mostram que as variações de temperatura antecedem as variações da concentração e não o contrário. A desfasagem é da ordem de 800 anos, no longo prazo. No curto prazo é de cinco meses (ciclo sazonal).
E o quarto problema é que vários autores mostraram que não se encontra uma relação física de causa-efeito entre concentração-temperatura a nível paleoclimático. Não se pode invocar que uma correlação estatística seja uma prova de uma relação física.
P.S. Os meses de Maio e de Junho de 2007 apresentaram-se, no Chile, como os mais frios desde há 20 anos. O mês de Maio de 2007 foi brutalmente frio na América do Sul.
Mais notícias do frio: na Austrália, na Queensland, no Zimbabué (até aqui!) e na África do Sul. É uma fase de arrefecimento acentuado do Hemisfério Sul.
Nenhum modelo (IPCC, NASA, NOAA, Hardley Center, MetOffice, etc., etc.) tem capacidade de prever uma fase de arrefecimento. Só estão preparados para prever fases de aquecimento.