Perguntas e respostas
Depois do Abstract, o Prof. Bob Carter começa a Introdução com a citação de uma carta do Primeiro-ministro Tony Blair dirigida aos leaders dos Estados-membros da União Europeia.
Dizia Tony Blair: «Temos uma janela de oportunidade de somente dez a quinze anos para tomar as medidas necessárias para se evitar o ponto de não retorno da catástrofe climática».
Por outro lado, Carter aponta o contraste da afirmação do Prof. William Gray, da Universidade do Colorado, distinto cientista de climatologia: «As observações e a teoria não suportam estas ideias (do perigo do aquecimento global causado pelo homem).»
É evidente que uma destas afirmações está errada. Quem está correcto e quem está errado? Como deveria reagir a opinião pública? Pergunta Bob Carter. A opinião pública tem dificuldade em reagir correctamente devido à influência dos media.
A variabilidade do clima é normal. Umas vezes rápida, outras de modo imprevisível. Tudo isto é do conhecimento dos cientistas conforme ficou registado nos cilindros do material retirado do fundo dos oceanos a partir dos anos 1970.
Afirma-se mesmo que o melhor meio para investigar paleoclimatologia se situa no leito dos oceanos. Melhor do que nos mantos de gelo dos glaciares, do Antárctico e da Gronelândia. É um debate actual entre cientistas.
O Prof. Bob Carter é, talvez, o cientista com maior experiência, a nível internacional, nos estudos daqueles cilindros. São realizados no Marine Geophysical Laboratory, James Cook University, Austrália.
Raramente se encontram notícias explicando que assistimos a uma evolução natural do clima. Pelo contrário, em 2007, os media, pela necessidade das suas vendas, perseguem-nos diariamente com notícias alarmantes relacionando-as com a acção do homem.
O alarmismo climático é propagado por grupos diversificados de jornalistas, lóbis do ambiente, grupos económicos e de cientistas, leaders religiosos e, claro, políticos. Todos eles apregoam a necessidade de combater as alterações climáticas. Como se isso fosse possível.
Esta legião de combatentes das alterações climáticas evoca a necessidade da redução global das emissões antropogénicas de dióxido carbónico. Bob Carter considera que são duas proposições impraticáveis.
Quem refuta o alarmismo oficial é classificado de “céptico climático” ou, de modo depreciativo, de “negacionista”. Bob Carter considera interessante em si a designação de “céptico climático”. No fundo é até um elogio.
Na realidade, todos os cientistas – mesmo os que apoiam as teses do IPCC – foram, ou deviam ter sido, treinados para serem cépticos em relação à discussão geral de temas científicos.
Carter considera que a designação mais adequada para os críticos do alarmismo apoiado no IPCC seria “agnósticos climáticos” ou “racionalistas climáticos”. Este último termo corresponde à primazia que os cientistas devem dar ao empirismo.
A concepção do racionalismo climático contrasta de modo vincado com a dos que se apoiam no mundo virtual dos computadores e dos modelos matemáticos do clima que são a ferramenta primordial de muitos dos alarmistas.
A discussão pública das alterações climáticas assenta em duas suposições insustentáveis. A primeira é a de que existe um “consenso” de cientistas qualificados quanto à culpa do homem. A outra é a de que, mesmo que se distingam duas teses, a dos alarmistas é esmagadoramente maioritária.
A primeira das suposições é insustentável porque em ciência não existe nem nunca existiu consenso. São os dados experimentais e as observações que validam ou não as hipóteses.
A segunda é igualmente insustentável porque numa ciência tão complexa como a do clima a melhor explicação não se mede pelo número dos que apoia uma ou outra tese. Na história da ciência os exemplos apontam em sentido contrário. Recordemos Einstein, Galileu, etc.
Qualquer cientista por mais brilhante que seja tem dificuldades em apreender na globalidade os fenómenos da variabilidade climática. Não existe teoria geral do clima que lhe sirva de apoio seguro para se abalançar a fazer previsões.
O Prof. Bob Carter coloca questões pertinentes às quais dá resposta imediata. Há alguma Teoria do Clima bem estabelecida? Resposta: não há. Compreendemos na sua globalidade como funciona o clima? Resposta: não compreendemos. Está demonstrado que o dióxido de carbono é um “poluente” atmosférico perigoso? Resposta: não está.
Continuam as perguntas e respostas de Bob Carter. Pode um modelo matemático do clima prever ou predizer o futuro do clima. Resposta: não pode. Existe consenso entre cientistas qualificados quanto à causa humana para as alterações climáticas? Resposta: seguramente que não.
Mais perguntas e respostas. Poderá a temperatura média global crescer a ritmos alarmantes e atingir no final deste século patamares perigosos? Resposta: não, em ambos os casos. Está a temperatura actual a subir? Resposta: surpreendentemente, não.
É altura de referir que nos últimos relatórios do IPCC, datados de 2007, surpreendentemente, a avaliação das temperaturas termina em 2000. Porque será? Os últimos 6 anos são desprezáveis? Ou existem valores que não interessam divulgar?
E, finalmente, Bob Carter pergunta: - é o IPCC um organismo científico ou político? Resposta: ambas as coisas. Mas prevalece o lado político em relação ao científico. Os seus membros são todos da confiança política dos governos que integram o IPCC.
Este artigo do Prof. Bob Carter fornece, seguidamente, uma análise destas questões. O Prof. aconselha outras leituras científicas que servem de apoio à sua análise. Os leitores interessados encontram 10 referências bibliográficas no final do capítulo INTRODUCTION.
Dizia Tony Blair: «Temos uma janela de oportunidade de somente dez a quinze anos para tomar as medidas necessárias para se evitar o ponto de não retorno da catástrofe climática».
Por outro lado, Carter aponta o contraste da afirmação do Prof. William Gray, da Universidade do Colorado, distinto cientista de climatologia: «As observações e a teoria não suportam estas ideias (do perigo do aquecimento global causado pelo homem).»
É evidente que uma destas afirmações está errada. Quem está correcto e quem está errado? Como deveria reagir a opinião pública? Pergunta Bob Carter. A opinião pública tem dificuldade em reagir correctamente devido à influência dos media.
A variabilidade do clima é normal. Umas vezes rápida, outras de modo imprevisível. Tudo isto é do conhecimento dos cientistas conforme ficou registado nos cilindros do material retirado do fundo dos oceanos a partir dos anos 1970.
Afirma-se mesmo que o melhor meio para investigar paleoclimatologia se situa no leito dos oceanos. Melhor do que nos mantos de gelo dos glaciares, do Antárctico e da Gronelândia. É um debate actual entre cientistas.
O Prof. Bob Carter é, talvez, o cientista com maior experiência, a nível internacional, nos estudos daqueles cilindros. São realizados no Marine Geophysical Laboratory, James Cook University, Austrália.
Raramente se encontram notícias explicando que assistimos a uma evolução natural do clima. Pelo contrário, em 2007, os media, pela necessidade das suas vendas, perseguem-nos diariamente com notícias alarmantes relacionando-as com a acção do homem.
O alarmismo climático é propagado por grupos diversificados de jornalistas, lóbis do ambiente, grupos económicos e de cientistas, leaders religiosos e, claro, políticos. Todos eles apregoam a necessidade de combater as alterações climáticas. Como se isso fosse possível.
Esta legião de combatentes das alterações climáticas evoca a necessidade da redução global das emissões antropogénicas de dióxido carbónico. Bob Carter considera que são duas proposições impraticáveis.
Quem refuta o alarmismo oficial é classificado de “céptico climático” ou, de modo depreciativo, de “negacionista”. Bob Carter considera interessante em si a designação de “céptico climático”. No fundo é até um elogio.
Na realidade, todos os cientistas – mesmo os que apoiam as teses do IPCC – foram, ou deviam ter sido, treinados para serem cépticos em relação à discussão geral de temas científicos.
Carter considera que a designação mais adequada para os críticos do alarmismo apoiado no IPCC seria “agnósticos climáticos” ou “racionalistas climáticos”. Este último termo corresponde à primazia que os cientistas devem dar ao empirismo.
A concepção do racionalismo climático contrasta de modo vincado com a dos que se apoiam no mundo virtual dos computadores e dos modelos matemáticos do clima que são a ferramenta primordial de muitos dos alarmistas.
A discussão pública das alterações climáticas assenta em duas suposições insustentáveis. A primeira é a de que existe um “consenso” de cientistas qualificados quanto à culpa do homem. A outra é a de que, mesmo que se distingam duas teses, a dos alarmistas é esmagadoramente maioritária.
A primeira das suposições é insustentável porque em ciência não existe nem nunca existiu consenso. São os dados experimentais e as observações que validam ou não as hipóteses.
A segunda é igualmente insustentável porque numa ciência tão complexa como a do clima a melhor explicação não se mede pelo número dos que apoia uma ou outra tese. Na história da ciência os exemplos apontam em sentido contrário. Recordemos Einstein, Galileu, etc.
Qualquer cientista por mais brilhante que seja tem dificuldades em apreender na globalidade os fenómenos da variabilidade climática. Não existe teoria geral do clima que lhe sirva de apoio seguro para se abalançar a fazer previsões.
O Prof. Bob Carter coloca questões pertinentes às quais dá resposta imediata. Há alguma Teoria do Clima bem estabelecida? Resposta: não há. Compreendemos na sua globalidade como funciona o clima? Resposta: não compreendemos. Está demonstrado que o dióxido de carbono é um “poluente” atmosférico perigoso? Resposta: não está.
Continuam as perguntas e respostas de Bob Carter. Pode um modelo matemático do clima prever ou predizer o futuro do clima. Resposta: não pode. Existe consenso entre cientistas qualificados quanto à causa humana para as alterações climáticas? Resposta: seguramente que não.
Mais perguntas e respostas. Poderá a temperatura média global crescer a ritmos alarmantes e atingir no final deste século patamares perigosos? Resposta: não, em ambos os casos. Está a temperatura actual a subir? Resposta: surpreendentemente, não.
É altura de referir que nos últimos relatórios do IPCC, datados de 2007, surpreendentemente, a avaliação das temperaturas termina em 2000. Porque será? Os últimos 6 anos são desprezáveis? Ou existem valores que não interessam divulgar?
E, finalmente, Bob Carter pergunta: - é o IPCC um organismo científico ou político? Resposta: ambas as coisas. Mas prevalece o lado político em relação ao científico. Os seus membros são todos da confiança política dos governos que integram o IPCC.
Este artigo do Prof. Bob Carter fornece, seguidamente, uma análise destas questões. O Prof. aconselha outras leituras científicas que servem de apoio à sua análise. Os leitores interessados encontram 10 referências bibliográficas no final do capítulo INTRODUCTION.
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