Cientistas
É interessante imaginar o que seriam os resultados de um exercício de utilização dos modelos climáticos se estes já existissem (na forma dos actuais) no século XIII. Seria possível prever a Pequena Era do Gelo que aconteceu depois?
Evidentemente que não. Estes modelos estão programados para produzir resultados preconcebidos nas ideias dos modeladores e da corte que gira à volta do IPCC. Alguns cientistas serão bem-intencionados mas a maioria não aceita o debate científico.
E não se pode esquecer que um modelo é tão bom quanto a teoria que lhe está subjacente e quanto à qualidade dos dados que são imputados.
Se estes cientistas fossem sérios, poderíamos acreditar que admitiriam que o futuro deste século e dos seguintes poderá ser mais quente ou mais frio qualquer que seja a intervenção humana.
Nesse caso, a única coisa que poderiam assegurar é que, independentemente do Homem, haverá cheias, secas, tempestades, ciclones, avanços e recuos dos glaciares. Felizmente, o clima permanecerá variável qualquer que seja o estilo de vida que o IPCC pretenda prever.
As companhias de seguros aumentam os prémios argumentando com as “alterações climáticas”. Agora, os políticos desculpam-se com os maus resultados dos governos devido às “alterações climáticas”.
Alguns cientistas desculpam-se com os falhanços das suas previsões devido ao “caos” do sistema climático. Não querem entender que o “caos” resulta dos seus conceitos ultrapassados e inadequados à realidade.
Os cientistas deveriam ter a obrigação exclusiva de respeitar e apresentar a verdade conhecida no momento e que poderá ser refutada no futuro, próximo ou longínquo. Um cientista não deve estar sujeito a interesses materiais.
Um investigador que se preze não pode ser simultaneamente cientista e estar preocupado com o êxito da sua empresa, seja de investigação, de desenvolvimento, de projecto ou de construção.
Os cientistas não deviam envolver-se na reprodução do discurso oficial a fim de captar meios para prosseguir as suas investigações. Ao actuar assim perdem a independência e o espírito crítico necessários ao desenvolvimento da ciência.
A multidão de cientistas que se acomodaram sem crítica à pseudo-ciência do IPCC presta um mau serviço à ciência. A crise provocada por este amorfismo terá repercussões graves nos próximos tempos.
Quanto mais não seja pelo tempo e recursos desperdiçados a tratar de um falso problema – retirando recursos para resolver problemas verdadeiros, como sejam, por exemplo, os do esgotamento do petróleo e do aprovisionamento da água.
Quantos auto-designados cientistas têm um conhecimento mínimo do mecanismo radiativo que está por detrás da propaganda do “aquecimento global” e das “alterações climáticas”? Tanto qualitativa como quantitativamente?
Sabem quais são os valores daquele mecanismo que são ou foram medidos e os que são ou foram apenas estimados a partir de modelos que não integram a realidade climática por desconhecimento dos fenómenos?
(Convém rever a matéria como é sugerido abaixo na “Recapitulação)
AS VÍTIMAS
Não podem ser esquecidos os cientistas que no tema do «global warming» preferiram manter a sua verticalidade à custa das suas carreiras. Nem aqueles que mantêm a dúvida permanente própria de um cientista.
Devem ser relembrados todos aqueles que foram perseguidos tanto nas suas carreiras, tanto pela negação da publicação dos seus estudos por parte de mesquinhos interesses de grupo como pela ignorância dos designados peer-reviewers (revisores) de revistas científicas.
Igualmente merecem a nossa admiração os que não se deixaram dobrar perante a ameaça dos cortes de verbas para os seus projectos de investigação ou de não concessão das mesmas.
Enfim, merecem todas as homenagens os cientistas que não se deixaram levar pelas aparências dos resultados inconclusivos da investigação científica climática e que, sem cerimónias, foram transformados em argumentos políticos.
RECAPITULAÇÃO
A este propósito merecem ser recapitulados os seguintes posts:
A falácia do IPCC
O balanço energético simplificado do IPCC
A radiação solar incidente
A contra-radiação terrestre
A radiação dos gases com efeito de estufa natural
Forçamento radiativo
Sensibilidade climática
Crítica à tese do IPCC. A Terra é mais esférica do que plana
Crítica à tese do IPCC. Contraste entre o realismo e o simplismo
Evidentemente que não. Estes modelos estão programados para produzir resultados preconcebidos nas ideias dos modeladores e da corte que gira à volta do IPCC. Alguns cientistas serão bem-intencionados mas a maioria não aceita o debate científico.
E não se pode esquecer que um modelo é tão bom quanto a teoria que lhe está subjacente e quanto à qualidade dos dados que são imputados.
Se estes cientistas fossem sérios, poderíamos acreditar que admitiriam que o futuro deste século e dos seguintes poderá ser mais quente ou mais frio qualquer que seja a intervenção humana.
Nesse caso, a única coisa que poderiam assegurar é que, independentemente do Homem, haverá cheias, secas, tempestades, ciclones, avanços e recuos dos glaciares. Felizmente, o clima permanecerá variável qualquer que seja o estilo de vida que o IPCC pretenda prever.
As companhias de seguros aumentam os prémios argumentando com as “alterações climáticas”. Agora, os políticos desculpam-se com os maus resultados dos governos devido às “alterações climáticas”.
Alguns cientistas desculpam-se com os falhanços das suas previsões devido ao “caos” do sistema climático. Não querem entender que o “caos” resulta dos seus conceitos ultrapassados e inadequados à realidade.
Os cientistas deveriam ter a obrigação exclusiva de respeitar e apresentar a verdade conhecida no momento e que poderá ser refutada no futuro, próximo ou longínquo. Um cientista não deve estar sujeito a interesses materiais.
Um investigador que se preze não pode ser simultaneamente cientista e estar preocupado com o êxito da sua empresa, seja de investigação, de desenvolvimento, de projecto ou de construção.
Os cientistas não deviam envolver-se na reprodução do discurso oficial a fim de captar meios para prosseguir as suas investigações. Ao actuar assim perdem a independência e o espírito crítico necessários ao desenvolvimento da ciência.
A multidão de cientistas que se acomodaram sem crítica à pseudo-ciência do IPCC presta um mau serviço à ciência. A crise provocada por este amorfismo terá repercussões graves nos próximos tempos.
Quanto mais não seja pelo tempo e recursos desperdiçados a tratar de um falso problema – retirando recursos para resolver problemas verdadeiros, como sejam, por exemplo, os do esgotamento do petróleo e do aprovisionamento da água.
Quantos auto-designados cientistas têm um conhecimento mínimo do mecanismo radiativo que está por detrás da propaganda do “aquecimento global” e das “alterações climáticas”? Tanto qualitativa como quantitativamente?
Sabem quais são os valores daquele mecanismo que são ou foram medidos e os que são ou foram apenas estimados a partir de modelos que não integram a realidade climática por desconhecimento dos fenómenos?
(Convém rever a matéria como é sugerido abaixo na “Recapitulação)
AS VÍTIMAS
Não podem ser esquecidos os cientistas que no tema do «global warming» preferiram manter a sua verticalidade à custa das suas carreiras. Nem aqueles que mantêm a dúvida permanente própria de um cientista.
Devem ser relembrados todos aqueles que foram perseguidos tanto nas suas carreiras, tanto pela negação da publicação dos seus estudos por parte de mesquinhos interesses de grupo como pela ignorância dos designados peer-reviewers (revisores) de revistas científicas.
Igualmente merecem a nossa admiração os que não se deixaram dobrar perante a ameaça dos cortes de verbas para os seus projectos de investigação ou de não concessão das mesmas.
Enfim, merecem todas as homenagens os cientistas que não se deixaram levar pelas aparências dos resultados inconclusivos da investigação científica climática e que, sem cerimónias, foram transformados em argumentos políticos.
RECAPITULAÇÃO
A este propósito merecem ser recapitulados os seguintes posts:
A falácia do IPCC
O balanço energético simplificado do IPCC
A radiação solar incidente
A contra-radiação terrestre
A radiação dos gases com efeito de estufa natural
Forçamento radiativo
Sensibilidade climática
Crítica à tese do IPCC. A Terra é mais esférica do que plana
Crítica à tese do IPCC. Contraste entre o realismo e o simplismo
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