terça-feira, junho 14, 2005

O balanço energético simplificado do IPCC

Os Mitos Climáticos aproveitam a oportunidade para agradecer publicamente a Antón Uriarte Cantolla a autorização expressa para a utilização de material que se encontra na sua obra, especialmente as Figuras da sua fonte que têm enriquecido os textos.

A Fig 24 (onde se manteve a língua original, facilmente legível, o que beneficia a qualidade da imagem) representa o modelo simplista do IPCC – publicado tal qual nos documentos deste organismo internacional – que reduz a extrema complexidade do sistema climático a simples fluxos verticais numa única dimensão.

O IPCC considera a Terra um objecto chato, plano (flat earth na terminologia anglo-saxónica), em vez de aproximadamente esférico. Os fluxos de energia que atravessam a atmosfera, não só para baixo e para cima mas também em todas as outras direcções, são factores essenciais para a vida da Terra que influenciam decisivamente o seu clima.

Podem-se distinguir três tipos de fluxos de energia: 1– A radiação solar que atravessa a atmosfera de cima para baixo; 2 – A energia terrestre que é emitida em sentido inverso, de baixo para cima; 3 – A radiação da própria atmosfera, que está na origem do efeito de estufa natural, já que o ar é também um corpo quente que emite em todas as direcções, mas aqui apenas consideradas para baixo e para cima.

Os valores indicados na Fig. 24 representam valores médios anuais e globais para o planeta – em estado de equilíbrio, sem acção antropogénica – que, no entanto, recebe e emite valores distintos consoante as latitudes e as faces que estão expostas à radiação solar ou na penumbra.