Não há aquecimento global
Não há aquecimento global pela razão elementar de que não há clima global. Um dos aspectos viciosos da ladainha do International Panel on Climate Change (IPCC) e dos seus repetidores é a do clima global.
Segundo eles, o clima comportar-se-ia de igual modo em toda a parte. E, mais perverso ainda, a superfície terrestre estaria a aquecer em toda a parte. A mantra é pois: “o clima global está a aquecer”. Seguidamente vem a heresia: “e a culpa é do Homem”.
É duvidoso que o IPCC em bloco não saiba que não existe «clima global». Naturalmente, alguns burocratas do IPCC (nomeados pelos governos como o português) são capazes de não saber. Mas, e os climatologistas do IPCC não sabem? É duvidoso tão elevado desconhecimento.
Existe uma larga variedade de climas, dependendo da latitude, das condições geográficas e da dinâmica que se processa na troposfera. Há diferenças importantes entre o clima de Nova Iorque e o de Lisboa, assim como o de Palermo.
E, no entanto, estas cidades situam-se aproximadamente na mesma latitude e no mesmo espaço aerológico. Também o Porto não tem o mesmo clima de Boston. O IPCC não sabe que Coimbra e Palma de Maiorca não gozam do mesmo clima?
Então como se compreende que façam passar a mensagem da existência de um clima global? Só para seguidamente alarmarem a opinião pública e os decisores políticos com a falácia do aquecimento global. É inteiramente disparatado dizer que o clima está a aquecer em todos os pontos do planeta.
Nalgumas regiões existe uma tendência para a subida das temperaturas. Mas noutras seguramente que as temperaturas estão a baixar. Foi o caso visto anteriormente no espaço do Atlântico Norte. Casos há que nem sobem nem baixam.
Desde há trinta anos (shift climático de 1976) a área ocidental do Árctico-Gronelândia começou a arrefecer, muito especialmente nos Invernos. Mesmo o estudo da ACIA (Arctic Climate Impact Assessment), publicado em Novembro de 2004, aponta claramente essa tendência. (Este estudo será dissecado oportunamente)
Os anticiclones móveis polares, que nasceram precisamente naquela região boreal, Inverno após Inverno, arrefeceram o Canadá a partir de então. Bateram-se recordes de frio e de neve acumulada nas tempestades de neve.
Entre as Montanhas Rochosas e os Apalaches (nos Great Plains) os AMP – com cerca de 2500 km de diâmetro – deslizaram estrondosamente em direcção ao Golfo do México. Nos Outonos ajudaram a formar ciclones tropicais. Mas nos Invernos baixaram as temperaturas e aumentaram as alturas da neve depositada.
Ao mesmo tempo, nas margens orientais do Árctico, à volta da Noruega e do Mar de Barents, os AMP provocaram, em termos médios, elevações de temperatura. Aqui verificaram-se também aumentos da precipitação, devido ao transporte de vapor de água de origem tropical. Igualmente, aumentaram as tempestades de vento.
O frio e o calor não vêm de qualquer lado. Sem necessidade de pensar em efeitos radiativos (naturais ou antropogénicos), sabe-se que o frio vem dos pólos e que o calor vem das regiões subtropicais e tropicais.
Pelo menos uma vez por dia, uma massa de ar frio (em maior número e com mais potência no Inverno do que no Verão) deixa o Árctico (ou o Antárctico) e provoca o retorno de ar quente organizado em circulação ciclónica instável (baixa pressão).
Na sua trajectória meridional os AMP afastam as massas de ar que encontram no caminho. Forçam-nas a desviar-se com temperaturas mais elevadas a caminho dos pólos. Os AMP boreais voam preferencialmente sobre o Canadá e os Estados Unidos da América.
A circulação de ar mais leve, por ser mais quente, segue em direcção à origem dos AMP. Pode provocar precipitação. O caminho de retorno boreal preferencial está situado no leste do Atlântico, isto é, na costa ocidental da Europa.
O resultado desta dinâmica é pois muito simples: no Atlântico Norte o oeste (Canadá, EUA) arrefece e o leste (Europa ocidental) aquece. Isto não é aquecimento global a não ser no discurso superficial do IPCC e dos seus repetidores.
Segundo eles, o clima comportar-se-ia de igual modo em toda a parte. E, mais perverso ainda, a superfície terrestre estaria a aquecer em toda a parte. A mantra é pois: “o clima global está a aquecer”. Seguidamente vem a heresia: “e a culpa é do Homem”.
É duvidoso que o IPCC em bloco não saiba que não existe «clima global». Naturalmente, alguns burocratas do IPCC (nomeados pelos governos como o português) são capazes de não saber. Mas, e os climatologistas do IPCC não sabem? É duvidoso tão elevado desconhecimento.
Existe uma larga variedade de climas, dependendo da latitude, das condições geográficas e da dinâmica que se processa na troposfera. Há diferenças importantes entre o clima de Nova Iorque e o de Lisboa, assim como o de Palermo.
E, no entanto, estas cidades situam-se aproximadamente na mesma latitude e no mesmo espaço aerológico. Também o Porto não tem o mesmo clima de Boston. O IPCC não sabe que Coimbra e Palma de Maiorca não gozam do mesmo clima?
Então como se compreende que façam passar a mensagem da existência de um clima global? Só para seguidamente alarmarem a opinião pública e os decisores políticos com a falácia do aquecimento global. É inteiramente disparatado dizer que o clima está a aquecer em todos os pontos do planeta.
Nalgumas regiões existe uma tendência para a subida das temperaturas. Mas noutras seguramente que as temperaturas estão a baixar. Foi o caso visto anteriormente no espaço do Atlântico Norte. Casos há que nem sobem nem baixam.
Desde há trinta anos (shift climático de 1976) a área ocidental do Árctico-Gronelândia começou a arrefecer, muito especialmente nos Invernos. Mesmo o estudo da ACIA (Arctic Climate Impact Assessment), publicado em Novembro de 2004, aponta claramente essa tendência. (Este estudo será dissecado oportunamente)
Os anticiclones móveis polares, que nasceram precisamente naquela região boreal, Inverno após Inverno, arrefeceram o Canadá a partir de então. Bateram-se recordes de frio e de neve acumulada nas tempestades de neve.
Entre as Montanhas Rochosas e os Apalaches (nos Great Plains) os AMP – com cerca de 2500 km de diâmetro – deslizaram estrondosamente em direcção ao Golfo do México. Nos Outonos ajudaram a formar ciclones tropicais. Mas nos Invernos baixaram as temperaturas e aumentaram as alturas da neve depositada.
Ao mesmo tempo, nas margens orientais do Árctico, à volta da Noruega e do Mar de Barents, os AMP provocaram, em termos médios, elevações de temperatura. Aqui verificaram-se também aumentos da precipitação, devido ao transporte de vapor de água de origem tropical. Igualmente, aumentaram as tempestades de vento.
O frio e o calor não vêm de qualquer lado. Sem necessidade de pensar em efeitos radiativos (naturais ou antropogénicos), sabe-se que o frio vem dos pólos e que o calor vem das regiões subtropicais e tropicais.
Pelo menos uma vez por dia, uma massa de ar frio (em maior número e com mais potência no Inverno do que no Verão) deixa o Árctico (ou o Antárctico) e provoca o retorno de ar quente organizado em circulação ciclónica instável (baixa pressão).
Na sua trajectória meridional os AMP afastam as massas de ar que encontram no caminho. Forçam-nas a desviar-se com temperaturas mais elevadas a caminho dos pólos. Os AMP boreais voam preferencialmente sobre o Canadá e os Estados Unidos da América.
A circulação de ar mais leve, por ser mais quente, segue em direcção à origem dos AMP. Pode provocar precipitação. O caminho de retorno boreal preferencial está situado no leste do Atlântico, isto é, na costa ocidental da Europa.
O resultado desta dinâmica é pois muito simples: no Atlântico Norte o oeste (Canadá, EUA) arrefece e o leste (Europa ocidental) aquece. Isto não é aquecimento global a não ser no discurso superficial do IPCC e dos seus repetidores.
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