Quente e frio
A diversidade entre zonas com aquecimento e com arrefecimento encontrada no espaço do Atlântico Norte verifica-se de forma semelhante nos seis espaços aeorológicos.
Por exemplo, acontece no Alasca uma situação comparável à do Mar da Noruega com aquecimento. Por outro lado, observa-se uma zona com arrefecimento no oriente da Sibéria. O estudo ACIA confirma-o. É o resultado de uma das trajectórias dos anticiclones móveis polares (AMP).
Os fluxos de ar quente desviados pelos AMP boreais da trajectória do Pacífico Norte aumentam a temperatura do lado ocidental dos Montes Apalaches nos Estados Unidos da América.
Em termos genéricos, nos EUA, numa costa a temperatura sobe e na outra baixa. Depende das trajectórias dos AMP boreais e do ar quente retornado ao Pólo Norte.
As escarpas dos Apalaches ajudam a encaminhar o ar quente, vindo do Sul, em direcção ao Norte. Dirige-se para o Alasca e o Mar de Bering. O aquecimento é significativo na costa oriental do Alasca.
No sopé dos continentes e das ilhas banhadas pelo Oceano Glacial Árctico o aumento de temperatura é mais significativo por se aliarem os efeitos do relevo e do calor latente.
Recorda-se que sem o arrefecimento inicial – que origina o nascimento dos AMP – não seriam possíveis os aumentos de temperatura regionais que se detectam. Os AMP afastam o ar que se desvia, aquecido, para as regiões polares.
Na Eurásia observa-se a mesma dicotomia. Na Escandinávia e na Europa Central, atingindo mesmo a parte oriental do Mediterrâneo, podem-se observar descidas de temperatura nas trajectórias dos AMP bastante reforçados.
Pelo contrário, na Ucrânia e no sul da Rússia os aumentos de temperatura ficam-se a dever ao ar quente desviado pelos AMP da trajectória Escandinava.
Portugal, situado no lado oriental do espaço aerológico do Atlântico Norte – definido pela aglutinação anticiclónica dos Açores – exibe subidas de temperatura como as que se verificam na respectiva costa atlântica.
Se se situasse um pouco mais a norte, Portugal assistiria a um incremento da precipitação tal qual na costa norueguesa. Mas, dada a situação mais a sul, observa um desvio do potencial precipitável para paragens longínquas no centro-leste da Europa.
A Espanha defende-se com os Montes Cantábricos e com os Pirenéus que são obstáculos ao avanço dos AMP que se movem nas baixas altitudes. Já a França tem tendência para se aproximar do incremento da precipitação norueguesa.
Em conclusão não basta repetir – nos media ou em fóruns que deviam merecer mais respeito – a “boa” informação oriunda do IPCC ou de revistas ditas científicas.
Que o Alasca tem a temperatura a subir é conhecido e não se discute. O que se discute é o porquê dessa situação. Observar os fenómenos não é suficiente. É necessário interpretá-los correctamente, sem preconceitos.
Quando se observa a perda, pouco a pouco, da flora continental da Florida, não basta dizer logo à partida: eis mais uma prova do “aquecimento global” ou das “alterações climáticas”. Até não é verdade. Deve-se à circulação geral da atmosfera.
As questões associadas ao clima têm de se estudar com muito maior profundidade e seriedade. Não são suficientes diagnósticos superficiais. Nem repetições estereotipadas de discursos que de ciência têm muito pouco.
Quando o discurso é proferido por políticos é pior a emenda do que o soneto.
Por exemplo, acontece no Alasca uma situação comparável à do Mar da Noruega com aquecimento. Por outro lado, observa-se uma zona com arrefecimento no oriente da Sibéria. O estudo ACIA confirma-o. É o resultado de uma das trajectórias dos anticiclones móveis polares (AMP).
Os fluxos de ar quente desviados pelos AMP boreais da trajectória do Pacífico Norte aumentam a temperatura do lado ocidental dos Montes Apalaches nos Estados Unidos da América.
Em termos genéricos, nos EUA, numa costa a temperatura sobe e na outra baixa. Depende das trajectórias dos AMP boreais e do ar quente retornado ao Pólo Norte.
As escarpas dos Apalaches ajudam a encaminhar o ar quente, vindo do Sul, em direcção ao Norte. Dirige-se para o Alasca e o Mar de Bering. O aquecimento é significativo na costa oriental do Alasca.
No sopé dos continentes e das ilhas banhadas pelo Oceano Glacial Árctico o aumento de temperatura é mais significativo por se aliarem os efeitos do relevo e do calor latente.
Recorda-se que sem o arrefecimento inicial – que origina o nascimento dos AMP – não seriam possíveis os aumentos de temperatura regionais que se detectam. Os AMP afastam o ar que se desvia, aquecido, para as regiões polares.
Na Eurásia observa-se a mesma dicotomia. Na Escandinávia e na Europa Central, atingindo mesmo a parte oriental do Mediterrâneo, podem-se observar descidas de temperatura nas trajectórias dos AMP bastante reforçados.
Pelo contrário, na Ucrânia e no sul da Rússia os aumentos de temperatura ficam-se a dever ao ar quente desviado pelos AMP da trajectória Escandinava.
Portugal, situado no lado oriental do espaço aerológico do Atlântico Norte – definido pela aglutinação anticiclónica dos Açores – exibe subidas de temperatura como as que se verificam na respectiva costa atlântica.
Se se situasse um pouco mais a norte, Portugal assistiria a um incremento da precipitação tal qual na costa norueguesa. Mas, dada a situação mais a sul, observa um desvio do potencial precipitável para paragens longínquas no centro-leste da Europa.
A Espanha defende-se com os Montes Cantábricos e com os Pirenéus que são obstáculos ao avanço dos AMP que se movem nas baixas altitudes. Já a França tem tendência para se aproximar do incremento da precipitação norueguesa.
Em conclusão não basta repetir – nos media ou em fóruns que deviam merecer mais respeito – a “boa” informação oriunda do IPCC ou de revistas ditas científicas.
Que o Alasca tem a temperatura a subir é conhecido e não se discute. O que se discute é o porquê dessa situação. Observar os fenómenos não é suficiente. É necessário interpretá-los correctamente, sem preconceitos.
Quando se observa a perda, pouco a pouco, da flora continental da Florida, não basta dizer logo à partida: eis mais uma prova do “aquecimento global” ou das “alterações climáticas”. Até não é verdade. Deve-se à circulação geral da atmosfera.
As questões associadas ao clima têm de se estudar com muito maior profundidade e seriedade. Não são suficientes diagnósticos superficiais. Nem repetições estereotipadas de discursos que de ciência têm muito pouco.
Quando o discurso é proferido por políticos é pior a emenda do que o soneto.
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