Pólo Sul
Os registos de várias origens mostram que apenas uma pequena parte do Antárctico apresenta subida de temperatura. É na península Larsen B. para onde se dirige o ar aquecido desviado pelos anticiclones móveis polares austrais.
Em todo o resto do continente Antárctico verifica-se um desmentido flagrante das previsões dos modelos e da falácia do IPCC. Segundo a teoria do conhecimento basta uma prova que contrarie uma tese para esta ser rejeitada.
Mas quando se fala no «global warming» o que está em jogo não é o conhecimento. É precisamente o desconhecimento…Apresentam-se a seguir algumas referências (com a ajuda do Michael Crichton) suficientes para refutar o que os modelos prevêem.
Apresentam-se os nomes dos autores dos artigos, do ano, dos títulos do paper (traduzidos para maior facilidade de leitura), da revista (encontram-se muitas de referência científica), e das páginas respectivas. Inclui-se um pequeníssimo resumo.
- Doran, P.T., et alli., 2002, «O arrefecimento do clima antárctico e a resposta do ecossistema terrestre», Nature 415: 517-520.
Resumo: Desde 1986 até 2000 os vales centrais do Antárctico arrefeceram 0,7 ºC por década com grave deterioração do ecossistema devido ao frio (não é apenas o «global warming» que deteriora…);
- Comiso, J. C., 2000, «Variabilidade e tendências das temperaturas da superfície do Antárctico a partir das medições in situ e por infravermelhos via satélite», Journal of Climate 13: 1674-1698.
Resumo: Tanto os dados dos satélites como os das estações meteorológicas terrestres revelam um ligeiro arrefecimento nos últimos vinte anos.
- Joughin, I., et al., 2002, «Balanço de massa positivo da plataforma de gelo de Ross, Antárctico Oeste», Science 295: 476-480.
Resumo: As medições com radar revelam que o gelo no Antárctico Oeste aumentou a um ritmo de 26,8 gigatoneladas por ano. Trata-se de uma inversão da tendência de degelo dos últimos seis mil anos.
- Thompson, D. W., et al., «Interpretação da recente mudança climática no Hemisfério Sul», Science 296: 895-899.
Resumo: A temperatura da península do Antárctico (Larsen B.) aumentou vários graus enquanto no interior se apresenta um certo arrefecimento. O permafrost recuou mas o gelo marinho aumentou.
- Petit, J. R., et alli., 1999, «História climática e atmosférica do cilindro de gelo de Vostok, Antárctico, nos últimos 420 000 anos», Nature 399: 429-436.
Resumo: Durante os quatro últimos períodos interglaciários, que remontam aos anteriores 420 000 anos, a Terra teve temperaturas superiores à actual (sem gases antropogénicos).
- Anderson, J. B., et al., 1999, «As modificações do radiocarbono no manto de gelo avançam e recuam no Mar de Wedell, Antárctico», Geology 27: 179-182.
Resumo: Actualmente a mudança de estado do gelo antárctico é menor que no anterior período interglaciário.
- Liu, J., et alli., 2004, «Interpretação da recente variabilidade do gelo marinho antárctico», Geophysical Research Letters 31: 10.1029/2003 GL018732.
Resumo: O gelo marinho antárctico aumentou desde 1979.
- Vyas, N. K., et al., 2003, «Sobre as tendências seculares da extensão do gelo marinho na região do Antárctico baseadas nas observações do OCEANSAT-1 MSMR», International Journal of Remote Sensing 24: 2.277-2.287.
Resumo: A tendência para o aumento do gelo marinho pode estar em fase de aceleração.
- Parkinson, C. L., 2002, «Tendências da duração da temporada do gelo marinho no oceano meridional 1979-1999», Annals of Glaciology 34: 425-440.
Resumo: A maior parte do Antárctico tem épocas de gelo marinho mais prolongadas. Duram actualmente mais 21 dias do que antes de 1979.
Se estivéssemos na presença de um verdadeiro debate universal sobre ciência, com estas provas, há muito que o IPCC deveria estar reformado a favor da melhoria do conhecimento meteorológico e climático.
O shift climático de 1976 fez-se sentir especialmente no Pólo Norte que sofreu uma mais acentuada variação brusca negativa. Detecta-se pelo reforço do modo de circulação rápido dos Invernos.
Correcção: Atendendo a uma observação de um leitor especialmente atento, uniformizou-se a escrita para Antárctico (à semelhança do Árctico), embora uma outra (Antárctica) fosse igualmente aceite conforme o contexto (Vd. Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa).
Em todo o resto do continente Antárctico verifica-se um desmentido flagrante das previsões dos modelos e da falácia do IPCC. Segundo a teoria do conhecimento basta uma prova que contrarie uma tese para esta ser rejeitada.
Mas quando se fala no «global warming» o que está em jogo não é o conhecimento. É precisamente o desconhecimento…Apresentam-se a seguir algumas referências (com a ajuda do Michael Crichton) suficientes para refutar o que os modelos prevêem.
Apresentam-se os nomes dos autores dos artigos, do ano, dos títulos do paper (traduzidos para maior facilidade de leitura), da revista (encontram-se muitas de referência científica), e das páginas respectivas. Inclui-se um pequeníssimo resumo.
- Doran, P.T., et alli., 2002, «O arrefecimento do clima antárctico e a resposta do ecossistema terrestre», Nature 415: 517-520.
Resumo: Desde 1986 até 2000 os vales centrais do Antárctico arrefeceram 0,7 ºC por década com grave deterioração do ecossistema devido ao frio (não é apenas o «global warming» que deteriora…);
- Comiso, J. C., 2000, «Variabilidade e tendências das temperaturas da superfície do Antárctico a partir das medições in situ e por infravermelhos via satélite», Journal of Climate 13: 1674-1698.
Resumo: Tanto os dados dos satélites como os das estações meteorológicas terrestres revelam um ligeiro arrefecimento nos últimos vinte anos.
- Joughin, I., et al., 2002, «Balanço de massa positivo da plataforma de gelo de Ross, Antárctico Oeste», Science 295: 476-480.
Resumo: As medições com radar revelam que o gelo no Antárctico Oeste aumentou a um ritmo de 26,8 gigatoneladas por ano. Trata-se de uma inversão da tendência de degelo dos últimos seis mil anos.
- Thompson, D. W., et al., «Interpretação da recente mudança climática no Hemisfério Sul», Science 296: 895-899.
Resumo: A temperatura da península do Antárctico (Larsen B.) aumentou vários graus enquanto no interior se apresenta um certo arrefecimento. O permafrost recuou mas o gelo marinho aumentou.
- Petit, J. R., et alli., 1999, «História climática e atmosférica do cilindro de gelo de Vostok, Antárctico, nos últimos 420 000 anos», Nature 399: 429-436.
Resumo: Durante os quatro últimos períodos interglaciários, que remontam aos anteriores 420 000 anos, a Terra teve temperaturas superiores à actual (sem gases antropogénicos).
- Anderson, J. B., et al., 1999, «As modificações do radiocarbono no manto de gelo avançam e recuam no Mar de Wedell, Antárctico», Geology 27: 179-182.
Resumo: Actualmente a mudança de estado do gelo antárctico é menor que no anterior período interglaciário.
- Liu, J., et alli., 2004, «Interpretação da recente variabilidade do gelo marinho antárctico», Geophysical Research Letters 31: 10.1029/2003 GL018732.
Resumo: O gelo marinho antárctico aumentou desde 1979.
- Vyas, N. K., et al., 2003, «Sobre as tendências seculares da extensão do gelo marinho na região do Antárctico baseadas nas observações do OCEANSAT-1 MSMR», International Journal of Remote Sensing 24: 2.277-2.287.
Resumo: A tendência para o aumento do gelo marinho pode estar em fase de aceleração.
- Parkinson, C. L., 2002, «Tendências da duração da temporada do gelo marinho no oceano meridional 1979-1999», Annals of Glaciology 34: 425-440.
Resumo: A maior parte do Antárctico tem épocas de gelo marinho mais prolongadas. Duram actualmente mais 21 dias do que antes de 1979.
Se estivéssemos na presença de um verdadeiro debate universal sobre ciência, com estas provas, há muito que o IPCC deveria estar reformado a favor da melhoria do conhecimento meteorológico e climático.
O shift climático de 1976 fez-se sentir especialmente no Pólo Norte que sofreu uma mais acentuada variação brusca negativa. Detecta-se pelo reforço do modo de circulação rápido dos Invernos.
Correcção: Atendendo a uma observação de um leitor especialmente atento, uniformizou-se a escrita para Antárctico (à semelhança do Árctico), embora uma outra (Antárctica) fosse igualmente aceite conforme o contexto (Vd. Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa).
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