Crítica à tese do IPCC. A Terra é mais esférica que plana
As falhas, as incongruências e as evasivas da teoria do IPCC tornam-se patentes após uma análise crítica mais ou menos profunda.
O cálculo do balanço energético assumido para o topo da atmosfera, tal como visto na Fig. 24, é apenas uma boa aproximação para explicar o aparente equilíbrio radiativo que permite a existência de vida na Terra. Não passa disso.
Pretender ultrapassar este limite é uma falsa mensagem que se envia a quem não tem ou não teve oportunidade de esmiuçar a explicação simplista. Nomeadamente, é o caso dos policymakers a quem falta o tempo necessário para ler e estudar para além de passar uma vista de olhos pelos resumos ainda mais simplistas do que a tese.
Primeiro, qualquer desequilíbrio no topo da atmosfera é sempre pequeno quando comparado com as grandezas da maior parte das componentes do balanço energético global. O que representa o suposto forçamento radiativo total de 2 W/m2 anunciado pelo IPCC quando comparado com o fluxo de 1368 W/m2 penetrante de origem solar?
Não é verdade que a medição deste fluxo pelos radiómetros instalados nos satélites tem um grau de precisão de ± 0,3 %? Ou seja, o resultado desta medição deveria ser apresentado como 1368 W/m2 ± 4 W/m2, isto é, as medições estão dentro de um intervalo de 1372 W/m2 a 1364 W/m2.
Espanto dos espantos, o forçamento radiativo total de 2 W/m2 (Vd. post do Forçamento radiativo), calculado através de modelos, para todos os gases com efeito de estufa de origem antropogénica, mais a fuligem, o dióxido de enxofre, e o Sol, com a inclusão de valores contabilísticos desde o longínquo ano de 1850, é apenas metade do erro de precisão das medições feitas com satélites!
Do mesmo modo, os cenários do IPCC consideram implicitamente um forçamento radiativo do dióxido de carbono entre 2000-2050 de 1 W/m2 a 3 W/m2, isto é, um valor inferior ao erro atrás enunciado. É isto sério?
Não se trata de comparar alhos com bugalhos mas de valores determinados com graus de precisão completamente distintos. Além disso, os raciocínios feitos por meio de valores médios globais anuais escamoteiam as desigualdades das distribuições sazonais das energias radiadas.
As considerações do modelo radiativo simplista do IPCC não são válidas no complexo sistema climático com uma dinâmica não – linear das circulações que transportam energia à volta do globo tanto pela atmosfera como pelos oceanos.
A hipótese do forçamento radiativo é sedutora mas inadequada. Ela interpreta o processo radiativo como central e exclusivo do sistema climático. Quem aceita esta explicação simplificada deve ter esquecido os elementos da Geografia que aprendeu na instrução primária: a Terra é um globo com quatro estações aquecido pelo Sol de modo diferenciado entre os Trópicos e os pólos.
É essencial tratar a Terra com respeito, não a considerando um plano que troca energia através de outro plano que lhe é perpendicular. A Terra merece ao menos ser considerada como um esfera que em quase nenhum lugar tem o topo atmosférico em equilíbrio térmico permanente. Trata-se de uma abstracção simplificadora.
O cálculo do balanço energético assumido para o topo da atmosfera, tal como visto na Fig. 24, é apenas uma boa aproximação para explicar o aparente equilíbrio radiativo que permite a existência de vida na Terra. Não passa disso.
Pretender ultrapassar este limite é uma falsa mensagem que se envia a quem não tem ou não teve oportunidade de esmiuçar a explicação simplista. Nomeadamente, é o caso dos policymakers a quem falta o tempo necessário para ler e estudar para além de passar uma vista de olhos pelos resumos ainda mais simplistas do que a tese.
Primeiro, qualquer desequilíbrio no topo da atmosfera é sempre pequeno quando comparado com as grandezas da maior parte das componentes do balanço energético global. O que representa o suposto forçamento radiativo total de 2 W/m2 anunciado pelo IPCC quando comparado com o fluxo de 1368 W/m2 penetrante de origem solar?
Não é verdade que a medição deste fluxo pelos radiómetros instalados nos satélites tem um grau de precisão de ± 0,3 %? Ou seja, o resultado desta medição deveria ser apresentado como 1368 W/m2 ± 4 W/m2, isto é, as medições estão dentro de um intervalo de 1372 W/m2 a 1364 W/m2.
Espanto dos espantos, o forçamento radiativo total de 2 W/m2 (Vd. post do Forçamento radiativo), calculado através de modelos, para todos os gases com efeito de estufa de origem antropogénica, mais a fuligem, o dióxido de enxofre, e o Sol, com a inclusão de valores contabilísticos desde o longínquo ano de 1850, é apenas metade do erro de precisão das medições feitas com satélites!
Do mesmo modo, os cenários do IPCC consideram implicitamente um forçamento radiativo do dióxido de carbono entre 2000-2050 de 1 W/m2 a 3 W/m2, isto é, um valor inferior ao erro atrás enunciado. É isto sério?
Não se trata de comparar alhos com bugalhos mas de valores determinados com graus de precisão completamente distintos. Além disso, os raciocínios feitos por meio de valores médios globais anuais escamoteiam as desigualdades das distribuições sazonais das energias radiadas.
As considerações do modelo radiativo simplista do IPCC não são válidas no complexo sistema climático com uma dinâmica não – linear das circulações que transportam energia à volta do globo tanto pela atmosfera como pelos oceanos.
A hipótese do forçamento radiativo é sedutora mas inadequada. Ela interpreta o processo radiativo como central e exclusivo do sistema climático. Quem aceita esta explicação simplificada deve ter esquecido os elementos da Geografia que aprendeu na instrução primária: a Terra é um globo com quatro estações aquecido pelo Sol de modo diferenciado entre os Trópicos e os pólos.
É essencial tratar a Terra com respeito, não a considerando um plano que troca energia através de outro plano que lhe é perpendicular. A Terra merece ao menos ser considerada como um esfera que em quase nenhum lugar tem o topo atmosférico em equilíbrio térmico permanente. Trata-se de uma abstracção simplificadora.
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