Sensibilidade climática
Define-se sensibilidade climática ao acréscimo de temperatura média global por unidade de acréscimo de forçamento radiativo medidos à superfície da Terra. Utiliza-se, para o efeito, a unidade ºC / (W/m2).
A sensibilidade climática pode ser definida para a globalidade dos agentes perturbadores do equilíbrio radiativo ou individualmente para cada um deles, com destaque para o dióxido de carbono.
A consideração sobre o melhor valor a atribuir a esta grandeza tem conduzido a discussões intermináveis. Nomeadamente, existe a pretensão de se determinar o valor do aumento da temperatura correspondente à duplicação da concentração atmosférica do dióxido de carbono (o alvo da perseguição nestas conjecturas).
Esta ideia não é nova. Já Arrhenius (1859-1927) se preocupou com essa determinação. Este físico-químico sueco obteve valores que hoje em dia se consideram discutíveis.
Alguns autores actuais destas lucubrações admitem que essa duplicação conduziria a um aumento de temperatura de 1,2 ºC para um forçamento radiativo de 4 W/m2. Se estas contas feitas com o auxílio de modelos - sempre os modelos - merecessem algum crédito, obter-se-ia uma sensibilidade de 0,3 ºC/ (W/m2).
Para as projecções 2000 – 2050, James Hansen considera um forçamento radiativo de 1 W/m2 para o dióxido de carbono antropogénico, o que daria um aumento de temperatura de 0,3 ºC.
O IPCC nos seus exageros para “chercher à épater le bourgeois” considera que, entre 2000 – 2050, o forçamento radiativo do dióxido de carbono se situará entre 1 W/m2 e 3 W/m2. Eis pois que este organismo sonha com um aumento da temperatura entre 0,3 ºC e 0,6 ºC até meados deste século, só devido ao CO2.
Já para o final do século, o documento de 2001 do IPCC não está com meias medidas e aponta um intervalo assustador: 1,2 ºC – 5,8 ºC, agora, devido a todos os GEE. Então este último valor tem feito as delícias dos media, mesmo que ele não tenha rigorosamente, repete-se, rigorosamente qualquer valor científico ou climático.
James Hansen já disse publicamente que as contas do IPCC são baseadas em pressupostos irrealistas e que, contrariamente à estratégia de, praticamente, só atacar o dióxido de carbono – técnica e economicamente difícil de ceder aos desejos dos burocratas do IPCC, da Comissão Europeia, do Instituto do Ambiente, etc., etc. – dever-se-ia começar por mitigar outros GEE antropogénicos e a fuligem.
De facto, da Fig. 25, verifica-se que a soma dos forçamentos radiativos do CH4 , CFC, N2O, O3 e da fuligem é de 2,5 W/m2 ,valor bem superior ao do CO2 (1,4 W/m2). Assim, a estratégia do Protocolo de Quioto se não é uma teimosia, então o que é?
A sensibilidade climática pode ser definida para a globalidade dos agentes perturbadores do equilíbrio radiativo ou individualmente para cada um deles, com destaque para o dióxido de carbono.
A consideração sobre o melhor valor a atribuir a esta grandeza tem conduzido a discussões intermináveis. Nomeadamente, existe a pretensão de se determinar o valor do aumento da temperatura correspondente à duplicação da concentração atmosférica do dióxido de carbono (o alvo da perseguição nestas conjecturas).
Esta ideia não é nova. Já Arrhenius (1859-1927) se preocupou com essa determinação. Este físico-químico sueco obteve valores que hoje em dia se consideram discutíveis.
Alguns autores actuais destas lucubrações admitem que essa duplicação conduziria a um aumento de temperatura de 1,2 ºC para um forçamento radiativo de 4 W/m2. Se estas contas feitas com o auxílio de modelos - sempre os modelos - merecessem algum crédito, obter-se-ia uma sensibilidade de 0,3 ºC/ (W/m2).
Para as projecções 2000 – 2050, James Hansen considera um forçamento radiativo de 1 W/m2 para o dióxido de carbono antropogénico, o que daria um aumento de temperatura de 0,3 ºC.
O IPCC nos seus exageros para “chercher à épater le bourgeois” considera que, entre 2000 – 2050, o forçamento radiativo do dióxido de carbono se situará entre 1 W/m2 e 3 W/m2. Eis pois que este organismo sonha com um aumento da temperatura entre 0,3 ºC e 0,6 ºC até meados deste século, só devido ao CO2.
Já para o final do século, o documento de 2001 do IPCC não está com meias medidas e aponta um intervalo assustador: 1,2 ºC – 5,8 ºC, agora, devido a todos os GEE. Então este último valor tem feito as delícias dos media, mesmo que ele não tenha rigorosamente, repete-se, rigorosamente qualquer valor científico ou climático.
James Hansen já disse publicamente que as contas do IPCC são baseadas em pressupostos irrealistas e que, contrariamente à estratégia de, praticamente, só atacar o dióxido de carbono – técnica e economicamente difícil de ceder aos desejos dos burocratas do IPCC, da Comissão Europeia, do Instituto do Ambiente, etc., etc. – dever-se-ia começar por mitigar outros GEE antropogénicos e a fuligem.
De facto, da Fig. 25, verifica-se que a soma dos forçamentos radiativos do CH4 , CFC, N2O, O3 e da fuligem é de 2,5 W/m2 ,valor bem superior ao do CO2 (1,4 W/m2). Assim, a estratégia do Protocolo de Quioto se não é uma teimosia, então o que é?
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