O IPCC muda facilmente de casaca
Fica-se estupefacto perante a velocidade com que o IPCC ‘mudou de casaca’ entre 1990 (Fig. 26) e 2001 (Fig. 27) quando é habitual e justificável a relutância da comunidade científica em aceitar com facilidade novas descobertas sem reproduzir os resultados até à exaustão para confirmar, reconfirmar e voltar a confirmar.
Tal pressa é mesmo muito suspeita. Estamos certamente muito longe de nos movimentarmos dentro da esfera de acção da ciência para nos encontrarmos no domínio dos fenómenos paradoxais ou mesmo paranormais…
O estranho ‘aquecimento’ da última década do último milénio, se foi sem precedentes, devia merecer muita cautela nas afirmações de repercussão internacional. No entanto, esta preocupação de rigor não é considerada importante para o IPCC ‘mudar de casaca’ tão rapidamente!
Os artigos de Michael Mann, acompanhado de Bradley e de Hughs, em 1998 (Global-scale temperature patterns and climate forcing over the past six centuries. Nature, nº 392, p.779-787») e 1999 (Nothern Hemisphere temperatures in the past Millenium: inferences, uncertainties and limitations. Geoph. Res. Letters, nº 30, p. 759-762) passaram de um período de 600 anos para 1000 anos.
Mas Mann, não satisfeito, agora juntamente com Jones, em 2004, foi mais atrás e estendeu o período para 1800 anos (Climate over past millenia. Geoph. Res. Letters, nº 42, p. 2-42). Obviamente, as conclusões teriam de ser sempre as mesmas com as temperaturas da década de 90 do século XX sempre a subir.
E as conclusões seriam sempre as mesmas, tão longinquamente fossem traçadas as curvas térmicas nesta fraude grosseira de misturar dados incompatíveis: qualquer um pode alegremente andar para trás tão longe quanto queira, sabendo que a curva termina sempre com as temperaturas ‘reconstituídas’ da década de 90 (Fig. 27)!
E, claro, o culpado será sempre identificado, de acordo com o dogma do IPCC, em palavras tais como: ‘modeling and statistical studies indicate that such anomalous warmth cannot be fully explained by natural factors, but instead, require a significant anthropogenic forcing of climate’ (Mann et al., 1998 e 1999).
Ou ainda, com grande ênfase: ‘only anthropogenic forcing of climate, however, can explain the recent anomalous warming in the late 20th century’ (Jones et Mann, 2004). Sempre com a mãozinha de Mann que, com isto, passou de um cientista desconhecido e sem currículo para o topo da carreira do IPCC.
Portanto, isto é ir para além da simples investigação da evolução das temperaturas e entrar dentro da esfera da propaganda. Ou como McKitrick – veremos, proximamente, como esta personagem entra na história – chamou de ‘nescience’: questionando, justificadamente, ‘whether statistical methods can detect a human influence on climate’.
De facto, não se deve esquecer que estamos perante métodos estatísticos a partir de uma base de dados de temperaturas estimadas a partir de proxies (características de anéis de árvores, de corais, de cilindros de gelo) que não podem detectar a influência do ser humano na evolução do clima.
Em nenhum caso os climas do passado mostram uma ligação entre os gases com efeito de estufa e a temperatura; a montagem do ‘hockey stick’ serviu para fornecer ao IPCC a sua arma final (‘ultimate weapon’) para pressionar os decisores políticos que ingenuamente engoliram esta história.
Tudo isto para esconder uma realidade inexplicável à luz das teses do IPCC: entre os anos 1000 e 1300, sem emissões de gases com efeito de estufa de origem antropogénica, as temperaturas situaram-se acima dos valores verificados na década de 90 do século XX (Fig. 26)!
Tal pressa é mesmo muito suspeita. Estamos certamente muito longe de nos movimentarmos dentro da esfera de acção da ciência para nos encontrarmos no domínio dos fenómenos paradoxais ou mesmo paranormais…
O estranho ‘aquecimento’ da última década do último milénio, se foi sem precedentes, devia merecer muita cautela nas afirmações de repercussão internacional. No entanto, esta preocupação de rigor não é considerada importante para o IPCC ‘mudar de casaca’ tão rapidamente!
Os artigos de Michael Mann, acompanhado de Bradley e de Hughs, em 1998 (Global-scale temperature patterns and climate forcing over the past six centuries. Nature, nº 392, p.779-787») e 1999 (Nothern Hemisphere temperatures in the past Millenium: inferences, uncertainties and limitations. Geoph. Res. Letters, nº 30, p. 759-762) passaram de um período de 600 anos para 1000 anos.
Mas Mann, não satisfeito, agora juntamente com Jones, em 2004, foi mais atrás e estendeu o período para 1800 anos (Climate over past millenia. Geoph. Res. Letters, nº 42, p. 2-42). Obviamente, as conclusões teriam de ser sempre as mesmas com as temperaturas da década de 90 do século XX sempre a subir.
E as conclusões seriam sempre as mesmas, tão longinquamente fossem traçadas as curvas térmicas nesta fraude grosseira de misturar dados incompatíveis: qualquer um pode alegremente andar para trás tão longe quanto queira, sabendo que a curva termina sempre com as temperaturas ‘reconstituídas’ da década de 90 (Fig. 27)!
E, claro, o culpado será sempre identificado, de acordo com o dogma do IPCC, em palavras tais como: ‘modeling and statistical studies indicate that such anomalous warmth cannot be fully explained by natural factors, but instead, require a significant anthropogenic forcing of climate’ (Mann et al., 1998 e 1999).
Ou ainda, com grande ênfase: ‘only anthropogenic forcing of climate, however, can explain the recent anomalous warming in the late 20th century’ (Jones et Mann, 2004). Sempre com a mãozinha de Mann que, com isto, passou de um cientista desconhecido e sem currículo para o topo da carreira do IPCC.
Portanto, isto é ir para além da simples investigação da evolução das temperaturas e entrar dentro da esfera da propaganda. Ou como McKitrick – veremos, proximamente, como esta personagem entra na história – chamou de ‘nescience’: questionando, justificadamente, ‘whether statistical methods can detect a human influence on climate’.
De facto, não se deve esquecer que estamos perante métodos estatísticos a partir de uma base de dados de temperaturas estimadas a partir de proxies (características de anéis de árvores, de corais, de cilindros de gelo) que não podem detectar a influência do ser humano na evolução do clima.
Em nenhum caso os climas do passado mostram uma ligação entre os gases com efeito de estufa e a temperatura; a montagem do ‘hockey stick’ serviu para fornecer ao IPCC a sua arma final (‘ultimate weapon’) para pressionar os decisores políticos que ingenuamente engoliram esta história.
Tudo isto para esconder uma realidade inexplicável à luz das teses do IPCC: entre os anos 1000 e 1300, sem emissões de gases com efeito de estufa de origem antropogénica, as temperaturas situaram-se acima dos valores verificados na década de 90 do século XX (Fig. 26)!
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