Problemas levantados pelo “hockey stick”
O grande debate internacional – que em Portugal foi silenciado pela censura climática dos media e não só – sobre a curva designada por “hockey stick” levantou vários problemas, nomeadamente, relativos às estimativas da evolução climática recente.
-- Um primeiro problema envolve a parte final da curva das temperaturas (reconstruídas) do século XX e a pretensa justaposição com a curva das concentrações de CO2 (observadas), no mesmo período e que tem igual aspecto.
Como já foi dito, é abusivo, para não dizer algo mais grave, afirmar a existência de uma relação de causa-efeito já que o significado climático da ‘reconstrução’ das temperaturas não pode ser comparado com o das medições reais das concentrações de dióxido de carbono nas estações meteorológicas (p.e. na base das Lajes).
Ignorar esta realidade revela uma falta de rigor e de preocupação estritamente científica. As duas séries de dados não são necessariamente comparáveis pelo que não podem ser justapostas.
Além disso, pode-se perguntar: - Qual a razão do IPCC publicar no TAR-Third Assessment Report a curva de Mann et al. sabendo que a sua validade não fora claramente comprovada?
-- Outro problema foi colocado por Willie Soon, em 2004, quando perguntou: - Porque razão a curva de Mann et al. subiu tão rapidamente, de artigo para artigo, com o máximo da anomalia final das temperaturas passando de 0,30 ºC, no artigo de 2002, para 0,58 ºC, no de 2003?
Este valor de 0,58 ºC é repetido sistematicamente (arredondado para 0,6 ºC no Programa Nacional para as Alterações Climáticas, pág. 18; e referido com o preciosismo ridículo de 0,6 ± 0,2 ºC no SIAM, pág. 7) como sendo o resultado dos maus princípios praticados pelo homem desde a era industrial.
De facto, durante o debate, Mann et al. corrigiram a curva, não só na parte traçada com valores proxies que escamoteavam o Medieval Warm Period e a Little Ice Age, mas também, surpreendentemente, na parte final da curva, acrescentando 0,28 ºC, não se sabe bem com que fundamento.
Trata-se de um impressionante salto de quase 100 %. Entretanto, em 2003, Fred Singer provou que a mais recente série de temperaturas ‘reconstruídas’ não está de acordo com as séries fornecidas pelas leituras tanto dos satélites como dos balões meteorológicos.
Estas últimas séries indicam somente um ligeiro aquecimento e não sugerem que as recentes décadas tenham sido as mais quentes dos últimos 1000 anos! Só praticando uma fraude como a de Mann et al. se chega à conclusão contrária.
-- Um terceiro problema a ser levantado pela curva do “hockey stick”, foi o de os últimos cem anos parecerem ter sido verdadeiramente ‘excepcionais’ na história do clima da Terra, o que não é verdade!
De acordo com a falsificação de Mann et al., os últimos nove séculos (ou mesmo um período mais longo) parecem ter sido verdadeiramente brandos (Vd. Fig. 27) e, repentinamente, verificou-se uma ‘extraordinária’ e verdadeiramente atónita elevação de temperatura no século XX.
Até parece que vivemos tempos excepcionais do ponto de vista climático, o que não aconteceu nos últimos 1000 ou mesmo 2000 anos! Para muitos climatologistas, isto representa mais do que uma surpreendente revelação.
Eles estão cientes que a época presente faz parte de uma contínua descida das temperaturas, irregular mas contínua, que se tem verificado desde o Óptimo Climático do Holoceno (OCH) que foi o último período interglaciário do Quaternário.
A queda mais significativa, que afectou todo o planeta de uma forma mais ou menos extensiva, ocorreu entre 5 mil anos e 4 mil e oitocentos anos antes da data presente.
Esta descida desde o OCH tem-se verificado de uma forma alternada que compreende episódios mais frios e episódios mais quentes. O quinto período de aquecimento desde o OCH corresponde precisamente ao MWP que Mann et al. resolveram fraudulentamente eliminar da história.
-- Um primeiro problema envolve a parte final da curva das temperaturas (reconstruídas) do século XX e a pretensa justaposição com a curva das concentrações de CO2 (observadas), no mesmo período e que tem igual aspecto.
Como já foi dito, é abusivo, para não dizer algo mais grave, afirmar a existência de uma relação de causa-efeito já que o significado climático da ‘reconstrução’ das temperaturas não pode ser comparado com o das medições reais das concentrações de dióxido de carbono nas estações meteorológicas (p.e. na base das Lajes).
Ignorar esta realidade revela uma falta de rigor e de preocupação estritamente científica. As duas séries de dados não são necessariamente comparáveis pelo que não podem ser justapostas.
Além disso, pode-se perguntar: - Qual a razão do IPCC publicar no TAR-Third Assessment Report a curva de Mann et al. sabendo que a sua validade não fora claramente comprovada?
-- Outro problema foi colocado por Willie Soon, em 2004, quando perguntou: - Porque razão a curva de Mann et al. subiu tão rapidamente, de artigo para artigo, com o máximo da anomalia final das temperaturas passando de 0,30 ºC, no artigo de 2002, para 0,58 ºC, no de 2003?
Este valor de 0,58 ºC é repetido sistematicamente (arredondado para 0,6 ºC no Programa Nacional para as Alterações Climáticas, pág. 18; e referido com o preciosismo ridículo de 0,6 ± 0,2 ºC no SIAM, pág. 7) como sendo o resultado dos maus princípios praticados pelo homem desde a era industrial.
De facto, durante o debate, Mann et al. corrigiram a curva, não só na parte traçada com valores proxies que escamoteavam o Medieval Warm Period e a Little Ice Age, mas também, surpreendentemente, na parte final da curva, acrescentando 0,28 ºC, não se sabe bem com que fundamento.
Trata-se de um impressionante salto de quase 100 %. Entretanto, em 2003, Fred Singer provou que a mais recente série de temperaturas ‘reconstruídas’ não está de acordo com as séries fornecidas pelas leituras tanto dos satélites como dos balões meteorológicos.
Estas últimas séries indicam somente um ligeiro aquecimento e não sugerem que as recentes décadas tenham sido as mais quentes dos últimos 1000 anos! Só praticando uma fraude como a de Mann et al. se chega à conclusão contrária.
-- Um terceiro problema a ser levantado pela curva do “hockey stick”, foi o de os últimos cem anos parecerem ter sido verdadeiramente ‘excepcionais’ na história do clima da Terra, o que não é verdade!
De acordo com a falsificação de Mann et al., os últimos nove séculos (ou mesmo um período mais longo) parecem ter sido verdadeiramente brandos (Vd. Fig. 27) e, repentinamente, verificou-se uma ‘extraordinária’ e verdadeiramente atónita elevação de temperatura no século XX.
Até parece que vivemos tempos excepcionais do ponto de vista climático, o que não aconteceu nos últimos 1000 ou mesmo 2000 anos! Para muitos climatologistas, isto representa mais do que uma surpreendente revelação.
Eles estão cientes que a época presente faz parte de uma contínua descida das temperaturas, irregular mas contínua, que se tem verificado desde o Óptimo Climático do Holoceno (OCH) que foi o último período interglaciário do Quaternário.
A queda mais significativa, que afectou todo o planeta de uma forma mais ou menos extensiva, ocorreu entre 5 mil anos e 4 mil e oitocentos anos antes da data presente.
Esta descida desde o OCH tem-se verificado de uma forma alternada que compreende episódios mais frios e episódios mais quentes. O quinto período de aquecimento desde o OCH corresponde precisamente ao MWP que Mann et al. resolveram fraudulentamente eliminar da história.
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