Vivemos uma época “excepcionalmente” quente?
A época em que vivemos faz parte de uma alternância bem conhecida da série de períodos quentes e frios, embora a tendência geral tenha sido de gradual arrefecimento para os últimos 5000 anos.
Se não tomarmos este facto em consideração, e não formos para além das simples análises das temperaturas máximas esquecendo outras variáveis climáticas como as temperaturas mínimas, somos levados a pensar que o clima de hoje é ‘completamente fora do normal’.
Viajemos até um pouco atrás e abandonemos estas aproximações simplistas que esquecem que nenhuma região evolui isoladamente, sendo todas influenciadas pela circulação geral da atmosfera, tanto no modo lento como no rápido.
Desde que o IPCC nos diz que o período actual é excepcionalmente quente, isto poderia significar (com o risco de afirmar o óbvio) que ele não é frio e, seguramente, que ele não é muito frio.
Bem…em 17 de Janeiro de 2004, o termómetro desceu até – 28 ºC em Montreal e até – 17 ºC em Nova Iorque (um recorde secular). Em Massachusetts uma vaga de frio de 25 a 27 de Janeiro do mesmo ano conduziu ao mínimo de – 40 ºC provocando a morte de 48 pessoas.
Em 23 de Janeiro de 2004, nevou na Turquia e em Istambul a temperatura desceu a – 10 ºC. Na mesma altura, na Roménia, a cidade de Bucareste registou uma temperatura de – 15 ºC e em Atenas, na Grécia, a queda abundante de neve foi acompanhada de um descida dos termómetros até – 8 ºC.
E no Egipto, por essa altura do ano de 2004, verificaram-se sete sucessivas vagas de frio, acompanhadas de chuva, ventos fortes e tempestades de areia. Em 13 de Fevereiro de 2004, uma onda de frio assolou a Grécia com queda de neve e temperaturas abaixo dos zero graus com geadas de longa duração.
Em 4 de Março de 2004, sucedeu a mais forte queda de neve desde há um século na Coreia, onde foram batidos todos os recordes de frio e, ao mesmo tempo, no Bangladesh morreram 100 pessoas devido ao frio repentino.
No Inverno de 2003 apresentaram-se acontecimentos semelhantes: de Janeiro a Março desse ano, o leste dos Estados Unidos da América conheceu um dos mais prolongados Invernos com frio intenso, de tal modo que se registaram recordes de queda de neve com mais de 100 cm em 24 horas.
Nesse mesmo Inverno, o Golfo da Finlândia, entre a Escandinávia e a Rússia, gelou completamente, o que não acontecia desde 1947! Em Janeiro de 2003, vastas áreas da Europa central e oriental sofreram episódios de muito frio, tendo mesmo descido a temperatura até – 45 ºC na Rússia.
Também no Inverno de 2003, na Mongólia, pelo terceiro ano consecutivo, a um Verão seco seguiu-se um Inverno frio (particularmente gelado) com efeitos suficientemente devastadores para obrigar o governo a pedir ajuda internacional!
Ao mesmo tempo, em França, embora sem bater recordes de temperaturas negativas, os contadores bateram recordes de consumo de electricidade dirigido ao aquecimento dos edifícios num período muito duro.
Em Janeiro de 2005, caíram 20 cm de neve na Arábia Saudita, onde não tinha nevado há mais de 50 anos. Formações de gelo apareceram no Mar Adriático coisa que não acontecia desde há meio século. Gelou no Quénia provocando a perda de 75 % da colheita de chá…
Qualquer um pode colher informação, tanto do frio como do calor, na abundante literatura meteorológica disponível (nomeadamente no World Meteorological Organization Bulletin).
É uma tarefa fácil de executar mas que pode ser cumprida de forma desonesta se for feita com fazem os eco-militantes e, vejam lá, tantos (maus) ministros do Ambiente – que se referem apenas ao rigor do calor.
De facto, esta prática é comum aos fãs do global warming que escolhem somente os episódios de calor e escondem os do frio! O que esta breve pesquisa mostra, em conclusão, é que não vivemos num período com um estado do tempo ‘excepcional’ do ponto de vista exclusivo do aquecimento.
A época actual não se apresenta com a imagem que o IPCC gosta de atribuir sem vacilações para os media propagarem a ideologia das alterações climáticas como sinónimo do aquecimento global e do efeito de estufa de origem antropogénica.
Se não tomarmos este facto em consideração, e não formos para além das simples análises das temperaturas máximas esquecendo outras variáveis climáticas como as temperaturas mínimas, somos levados a pensar que o clima de hoje é ‘completamente fora do normal’.
Viajemos até um pouco atrás e abandonemos estas aproximações simplistas que esquecem que nenhuma região evolui isoladamente, sendo todas influenciadas pela circulação geral da atmosfera, tanto no modo lento como no rápido.
Desde que o IPCC nos diz que o período actual é excepcionalmente quente, isto poderia significar (com o risco de afirmar o óbvio) que ele não é frio e, seguramente, que ele não é muito frio.
Bem…em 17 de Janeiro de 2004, o termómetro desceu até – 28 ºC em Montreal e até – 17 ºC em Nova Iorque (um recorde secular). Em Massachusetts uma vaga de frio de 25 a 27 de Janeiro do mesmo ano conduziu ao mínimo de – 40 ºC provocando a morte de 48 pessoas.
Em 23 de Janeiro de 2004, nevou na Turquia e em Istambul a temperatura desceu a – 10 ºC. Na mesma altura, na Roménia, a cidade de Bucareste registou uma temperatura de – 15 ºC e em Atenas, na Grécia, a queda abundante de neve foi acompanhada de um descida dos termómetros até – 8 ºC.
E no Egipto, por essa altura do ano de 2004, verificaram-se sete sucessivas vagas de frio, acompanhadas de chuva, ventos fortes e tempestades de areia. Em 13 de Fevereiro de 2004, uma onda de frio assolou a Grécia com queda de neve e temperaturas abaixo dos zero graus com geadas de longa duração.
Em 4 de Março de 2004, sucedeu a mais forte queda de neve desde há um século na Coreia, onde foram batidos todos os recordes de frio e, ao mesmo tempo, no Bangladesh morreram 100 pessoas devido ao frio repentino.
No Inverno de 2003 apresentaram-se acontecimentos semelhantes: de Janeiro a Março desse ano, o leste dos Estados Unidos da América conheceu um dos mais prolongados Invernos com frio intenso, de tal modo que se registaram recordes de queda de neve com mais de 100 cm em 24 horas.
Nesse mesmo Inverno, o Golfo da Finlândia, entre a Escandinávia e a Rússia, gelou completamente, o que não acontecia desde 1947! Em Janeiro de 2003, vastas áreas da Europa central e oriental sofreram episódios de muito frio, tendo mesmo descido a temperatura até – 45 ºC na Rússia.
Também no Inverno de 2003, na Mongólia, pelo terceiro ano consecutivo, a um Verão seco seguiu-se um Inverno frio (particularmente gelado) com efeitos suficientemente devastadores para obrigar o governo a pedir ajuda internacional!
Ao mesmo tempo, em França, embora sem bater recordes de temperaturas negativas, os contadores bateram recordes de consumo de electricidade dirigido ao aquecimento dos edifícios num período muito duro.
Em Janeiro de 2005, caíram 20 cm de neve na Arábia Saudita, onde não tinha nevado há mais de 50 anos. Formações de gelo apareceram no Mar Adriático coisa que não acontecia desde há meio século. Gelou no Quénia provocando a perda de 75 % da colheita de chá…
Qualquer um pode colher informação, tanto do frio como do calor, na abundante literatura meteorológica disponível (nomeadamente no World Meteorological Organization Bulletin).
É uma tarefa fácil de executar mas que pode ser cumprida de forma desonesta se for feita com fazem os eco-militantes e, vejam lá, tantos (maus) ministros do Ambiente – que se referem apenas ao rigor do calor.
De facto, esta prática é comum aos fãs do global warming que escolhem somente os episódios de calor e escondem os do frio! O que esta breve pesquisa mostra, em conclusão, é que não vivemos num período com um estado do tempo ‘excepcional’ do ponto de vista exclusivo do aquecimento.
A época actual não se apresenta com a imagem que o IPCC gosta de atribuir sem vacilações para os media propagarem a ideologia das alterações climáticas como sinónimo do aquecimento global e do efeito de estufa de origem antropogénica.
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