O efeito de estufa natural e o adicional
O efeito de estufa natural é uma realidade, pelo que é inútil discutir : ele produz um ganho de 33 ºC à temperatura média da superfície da Terra e é isso que permite a existência de vida humana.
Um efeito de estufa adicional, ou «reforçado», de origem antropogénica (proveniente do CO2 e de outros gases com efeito de estufa – GEE – devidos à actividade do Homem) é susceptível de elevar a temperatura de um valor indeterminado mas não o suficiente para interferir na dinâmica do tempo e do clima. Sabe-se isso desde há longa data, 1824, conforme foi pressentido por Fourier e por Arrenius.
A questão é a de saber se o homem é capaz de influenciar, involuntariamente, o curso da evolução climática, atingindo a escala planetária e, sobretudo, se desde há um século ele já começou a fazê-lo. Entretanto, àparte a influência demonstrada sobre o clima urbano, uma consequência à escala global pertence ao domínio da especulação.
Com efeito, o vapor de água representa 63 % do efeito de estufa e constitui assim a maior fonte de incerteza. Mas devido ao facto de modelos climáticos fazerem intervir as nuvens e as precipitações, que são particularmente complexas, a amplitude precisa da respectiva retroacção – fenómeno crucial – permanece desconhecida.
Além disso, é necessário juntar a incerteza associada à nebulosidade, cujos efeitos são contrários de acordo com a altitude das nuvens que tanto podem arrefecer como aquecer a superfície terrestre…
Por outro lado, o presumido aquecimento global tem uma forte componente de um fenómeno urbano. Demonstrou-se isso na Califórnia, ao comparar a evolução térmica das cidades com mais de um milhão de habitantes e a das cidades com mais ou com menos de 100 000 habitantes. A elevação da temperatura decresce com a diminuição da importância das cidades. O aparente aquecimento global é influenciado pela perda de calor que afecta somente as superfícies urbanizadas.
As estações meteorológicas, inicialmente instaladas fora das cidades foram progressivamente absorvidas pela expansão da urbanização e/ou pela extensão da sua cúpula de calor, e agora elas reflectem, principalmente, a evolução climática à escala local.
No entanto, este fenómeno, conhecido como ilhas de aquecimento urbano, não é o principal factor detectado nas observações dos 1000 termómetros espalhado pelo planeta e que determinam o que se designa, erradamente, por temperatura média global.
Um efeito de estufa adicional, ou «reforçado», de origem antropogénica (proveniente do CO2 e de outros gases com efeito de estufa – GEE – devidos à actividade do Homem) é susceptível de elevar a temperatura de um valor indeterminado mas não o suficiente para interferir na dinâmica do tempo e do clima. Sabe-se isso desde há longa data, 1824, conforme foi pressentido por Fourier e por Arrenius.
A questão é a de saber se o homem é capaz de influenciar, involuntariamente, o curso da evolução climática, atingindo a escala planetária e, sobretudo, se desde há um século ele já começou a fazê-lo. Entretanto, àparte a influência demonstrada sobre o clima urbano, uma consequência à escala global pertence ao domínio da especulação.
Com efeito, o vapor de água representa 63 % do efeito de estufa e constitui assim a maior fonte de incerteza. Mas devido ao facto de modelos climáticos fazerem intervir as nuvens e as precipitações, que são particularmente complexas, a amplitude precisa da respectiva retroacção – fenómeno crucial – permanece desconhecida.
Além disso, é necessário juntar a incerteza associada à nebulosidade, cujos efeitos são contrários de acordo com a altitude das nuvens que tanto podem arrefecer como aquecer a superfície terrestre…
Por outro lado, o presumido aquecimento global tem uma forte componente de um fenómeno urbano. Demonstrou-se isso na Califórnia, ao comparar a evolução térmica das cidades com mais de um milhão de habitantes e a das cidades com mais ou com menos de 100 000 habitantes. A elevação da temperatura decresce com a diminuição da importância das cidades. O aparente aquecimento global é influenciado pela perda de calor que afecta somente as superfícies urbanizadas.
As estações meteorológicas, inicialmente instaladas fora das cidades foram progressivamente absorvidas pela expansão da urbanização e/ou pela extensão da sua cúpula de calor, e agora elas reflectem, principalmente, a evolução climática à escala local.
No entanto, este fenómeno, conhecido como ilhas de aquecimento urbano, não é o principal factor detectado nas observações dos 1000 termómetros espalhado pelo planeta e que determinam o que se designa, erradamente, por temperatura média global.
3 Comments:
obrigadinho a mim também me vai ajudar. Um abraço do benfiquista campeão Pedro Miguel
O Anónimo das 6:53 PM, sou eu, Pedro Miguel Simão da Silva. Mais uma vez, muito, muito obrigado. O Benfica é o maior e eu quero que o meu trabalho também seja.
Muito esclarecedor. A mídia aproveita o sensacionalismo, o medo e o desconhecimento coletivo para ganhar audiência. As investigações científicas comprovadamente sérias são a melhor fonte para entendermos o que realmente está acontecendo ao nosso redor.
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