Estabilidade anticiclónica
O satélite NOAA17 captou no dia 17/06/09, entre as 10:37:02 e as 12:27:22, a estabilidade anticiclónica formada sobre a Península Ibérica que se estendia até à Escandinávia, passando pela França e Benelux. Ver Fig. 168.
Esta enorme área da Europa Ocidental encontrava-se despejada de nuvens e sujeita a uma massa de ar anticiclónico trazida da região do Árctico por anticiclones móveis polares (AMP) gerados em dias antecedentes.
A calma, com ausência de vento, e a transparência eram preponderantes em toda esta área europeia. A radiação solar encontrava caminho fácil até chegar ao solo. A contra radiação terrestre aquecia fácil e rapidamente as baixas camadas de ar.
Imediatamente atrás vinha um AMP de dimensões colossais que iria contribuir para aumentar a estabilidade com mais ar denso e frio.
A subsidência (pressão de cima para baixo) do ar frio impedia a subida do ar quente formado junto ao solo. A camada de inversão tinha cerca de um quilómetro de altura.
O corredor depressionário (esbranquiçado) deste AMP, visível na Fig. 168, com uma espessura considerável, como se vê sobre a Grã-Bretanha, dava conta da elevada potência do AMP. Esta potência era mais saliente nas latitudes mais elevadas.
É interessante comparar a Fig. 168 com a Fig. 151. No caso da Fig. 151, a trajectória do AMP era mais baixa como acontece mais frequentemente nos meses fora do Inverno.
No caso da Fig. 168, com uma trajectória alta, mostra-se, mais uma vez, como o modo dos actuais AMP se aproxima ainda do rápido que é típico dos Invernos.
Ou seja, a actual dinâmica do tempo aproxima-se nitidamente de um cenário de arrefecimento e não de aquecimento. As aglutinações anticiclónicas são típicas do modo rápido e não do lento. O calor, tal como a Lua, engana…
Esta enorme área da Europa Ocidental encontrava-se despejada de nuvens e sujeita a uma massa de ar anticiclónico trazida da região do Árctico por anticiclones móveis polares (AMP) gerados em dias antecedentes.
A calma, com ausência de vento, e a transparência eram preponderantes em toda esta área europeia. A radiação solar encontrava caminho fácil até chegar ao solo. A contra radiação terrestre aquecia fácil e rapidamente as baixas camadas de ar.
Imediatamente atrás vinha um AMP de dimensões colossais que iria contribuir para aumentar a estabilidade com mais ar denso e frio.
A subsidência (pressão de cima para baixo) do ar frio impedia a subida do ar quente formado junto ao solo. A camada de inversão tinha cerca de um quilómetro de altura.
O corredor depressionário (esbranquiçado) deste AMP, visível na Fig. 168, com uma espessura considerável, como se vê sobre a Grã-Bretanha, dava conta da elevada potência do AMP. Esta potência era mais saliente nas latitudes mais elevadas.
É interessante comparar a Fig. 168 com a Fig. 151. No caso da Fig. 151, a trajectória do AMP era mais baixa como acontece mais frequentemente nos meses fora do Inverno.
No caso da Fig. 168, com uma trajectória alta, mostra-se, mais uma vez, como o modo dos actuais AMP se aproxima ainda do rápido que é típico dos Invernos.
Ou seja, a actual dinâmica do tempo aproxima-se nitidamente de um cenário de arrefecimento e não de aquecimento. As aglutinações anticiclónicas são típicas do modo rápido e não do lento. O calor, tal como a Lua, engana…
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