terça-feira, junho 30, 2009

A fábula do aquecimento global (5)

(Continuação da entrevista da La Nouvelle Revue d’Histoire)

La Nouvelle Revue d’Histoire – Avancemos, se não se importa, para o efeito de estufa. Devemos acreditar nos «experts» e nos media quando afirmam que o CO2 é o «único» factor das alterações climáticas e de todos os fenómenos meteorológicos?

Marcel Leroux – O vapor de água contribui com 95 % para o efeito de estufa. O dióxido de carbono, ou CO2, representa apenas 3,62 % desse efeito de estufa, ou seja 26 vezes menos do que o vapor de água.

O vapor de água é quase 100 % de origem natural, como a maior parte dos outros gases existentes na atmosfera (CO2 ou CH4). O efeito de estufa é pois essencialmente um fenómeno natural.

Apenas uma pequena proporção (efeito de estufa dito antropogénico) pode ser atribuída às actividades humanas: um valor global de 0,28 % do efeito de estufa total, do qual um valor parcial de 0,12 % do CO2, isto é, uma proporção insignificante, desprezável.

É insensato pretender que os teores actuais na atmosfera nunca tenham sido tão elevados desde há … 650 mil anos, segundo a última efabulação. Tanto mais que os estudos paleoclimáticos revelam não existir relação entre o CO2 e a temperatura!

Em resumo, nenhuma relação causal, fisicamente fundamentada, provada e quantificada, foi estabelecida entre a evolução da temperatura (aumento, mas também diminuição) e a variação do efeito de estufa pelo CO2.

A fortiori, nunca foi demonstrada qualquer relação entre as actividades humanas e o clima: o Homem não é de modo algum responsável pelas alterações climáticas.

La Nouvelle Revue d’Histoire – Perdoe-nos esta questão brutal: a Terra aquece, sim ou não?

Marcel Leroux – A temperatura média dita «global» aumentou 0,74 ºC no decurso do período 1906-2006 (IPCC, 2007). Mas, sobretudo, os dados de observação mostram que houve regiões que aqueceram, enquanto que outras arrefeceram.

Certas regiões arrefeceram como o Árctico ocidental e a Gronelândia, enquanto que outras aqueceram como o Mar da Noruega e os seus limites, da ordem ± 1 ºC à escala anual e da ordem de ± 2 ºC no Inverno, no decurso do período de 1954-2003. [Os valores positivos referem-se às regiões que aqueceram e os negativos às que arrefeceram.]

O espaço do Pacífico Norte conheceu uma evolução comparável com um arrefecimento do lado da Sibéria Oriental, particularmente no Inverno, e um forte aquecimento do Alasca e do Estreito de Bering.

É pois absolutamente inexacto pretender que o planeta tenha aquecido. As «alterações climáticas» não são sinónimo de «aquecimento global» por que não existe clima global.

Além disso, como acabo de vos dizer, a evolução do clima não depende de qualquer maneira do CO2. O Homem não é em qualquer caso responsável pelo clima, salvo no caso limite das cidades.

(Continua)