A verdade dos cilindros de gelo (4)
(Versão parcelar do artigo “CO2: The Greatest Scientific Scandal of Our Time”, de Zbigniew Jaworowski)
Perante a crítica da falta de fiabilidade dos registos dos cilindros de gelo, os glaciologistas do CO2 limitam-se a afirmar que os registos provam que as alterações dos gases com efeito de estufa não são causadas por processos posteriores à deposição e que, portanto, reflectem com exactidão as alterações da composição atmosférica (Raynaud et al., 1993) *.
Só recentemente, muitos anos depois de todo o edifício do aquecimento global de carácter antropogénico, fundamentado nos cilindros de gelo, ter atingido uma dimensão desproporcionada é que as dúvidas levaram os glaciologistas a estudar o fraccionamento dos gases aprisionados no gelo e na neve (por exemplo, Killawee et al., 1998) *.
O estudo abordou a estrutura da neve e do firn (“neve velha”, que ainda não se tornou gelo, sendo portanto ainda permeável à água). Essa estrutura pode jogar um papel de primeira ordem na alteração da composição química dos gases contidos nos mantos de gelo (Albert, 2004; Leemanand et Albert, 2002; Severinghaus et al., 2001) *.
Recentemente, Brooks Hurd, um analista de gases com alto grau de pureza, confirmou serem procedentes as críticas sobre os estudos do CO2 contido nos cilindros de gelo. Hurd verificou que o efeito de difusão de Knudsen combinado com a difusão interna, diminui radicalmente o CO2 nos cilindros de gelo expostos às variações drásticas de pressão (até 320 bars – mais do que 300 vezes a pressão atmosférica normal), minimiza as variações e reduz os máximos de concentração (Hurd, 2006) *.
Não admiram, pois, os valores diminutos de concentrações de CO2 apresentados pelo IPCC, respeitantes a épocas que vão até 650 mil anos atrás. Foram alcançados através de uma metodologia e de critérios duvidosos.
Não existe base de sustentação para afirmar que as recentes concentrações medidas directamente na atmosfera ultrapassam todas as anteriores, até há 650 mil anos, avaliados de modo errado. Eis mais uma prova de que a teoria do IPCC não possui credibilidade.
(continua)
____________
*A bibliografia pode ser consultada no original de Zbigniew Jaworowski.
Perante a crítica da falta de fiabilidade dos registos dos cilindros de gelo, os glaciologistas do CO2 limitam-se a afirmar que os registos provam que as alterações dos gases com efeito de estufa não são causadas por processos posteriores à deposição e que, portanto, reflectem com exactidão as alterações da composição atmosférica (Raynaud et al., 1993) *.
Só recentemente, muitos anos depois de todo o edifício do aquecimento global de carácter antropogénico, fundamentado nos cilindros de gelo, ter atingido uma dimensão desproporcionada é que as dúvidas levaram os glaciologistas a estudar o fraccionamento dos gases aprisionados no gelo e na neve (por exemplo, Killawee et al., 1998) *.
O estudo abordou a estrutura da neve e do firn (“neve velha”, que ainda não se tornou gelo, sendo portanto ainda permeável à água). Essa estrutura pode jogar um papel de primeira ordem na alteração da composição química dos gases contidos nos mantos de gelo (Albert, 2004; Leemanand et Albert, 2002; Severinghaus et al., 2001) *.
Recentemente, Brooks Hurd, um analista de gases com alto grau de pureza, confirmou serem procedentes as críticas sobre os estudos do CO2 contido nos cilindros de gelo. Hurd verificou que o efeito de difusão de Knudsen combinado com a difusão interna, diminui radicalmente o CO2 nos cilindros de gelo expostos às variações drásticas de pressão (até 320 bars – mais do que 300 vezes a pressão atmosférica normal), minimiza as variações e reduz os máximos de concentração (Hurd, 2006) *.
Não admiram, pois, os valores diminutos de concentrações de CO2 apresentados pelo IPCC, respeitantes a épocas que vão até 650 mil anos atrás. Foram alcançados através de uma metodologia e de critérios duvidosos.
Não existe base de sustentação para afirmar que as recentes concentrações medidas directamente na atmosfera ultrapassam todas as anteriores, até há 650 mil anos, avaliados de modo errado. Eis mais uma prova de que a teoria do IPCC não possui credibilidade.
(continua)
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*A bibliografia pode ser consultada no original de Zbigniew Jaworowski.
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